Tuesday, September 23, 2008

roubada


fui roubada, por aquele que lhe daria tudo, ate a vida, sem hesitar por um segundo sequer. roubou-me um sonho, uma vida. tirou-me o meu espaço especial onde o amor e magia seriam feitos, assim como zangas e quebras de pratos, roubou-me as reconciliações ardentes na cama, as noites de pesadelo acalmada por um beijo, as brincadeiras no café da manha na cama. roubou-me uma vida diferente, roubou-me do altar, roubou-me os meus filhos, roubou-me a vida. a minha questão é PORQUE?

Monday, September 22, 2008


entrei na discoteca, sem pensar que te ia encontrar, dancei ao ritmo da musica ate que me senti observada, quando meus olhos encontraram o teu minha boca sorriu,não tive como parar e assim dancei apenas para ti, teu corpo ia ao encontro do meu enquanto este se movia como quando nos perdimos nos braços um do outro, senti tua mao na minha cintura, agarravas-me com força, nao conseguias evitar, e assim ao trocarmos olhares de desejos perdemo-nos num beijo cheio de paixao e desejo, tuas maos perrcorriam o meu corpo enquanto as minhas dançavam no teu cabelo negro. encostaste-me a parede e assim nao tive como fugir, mas admito que nao queria fugir. quando acabou o beijo a nossa respiraçao era inregular, penas te olhava com extasie e desejosa de mais. beijaste minha testa e disseste que me amavas, mas que nao me podias ter, pois me amavas de mais, e querias-me bem.
-como, disse eu admirada e entristecida.
-ele beijou-me mais uma vez e pedio-me perdao, mas o seu amor por mim era forte de mais, e nao me queria ver magoada.
cai de joelhos, minhas lagrimas escorriam, mas minha boca estava silenciosa, ate que ganhei forças e ao levantar-me corri ate ele.
la estava ela agarrada a ele, como se fosse sua dona, nao queria ver aquilo, pois sabia ser eu, a dona do seu coraçao, assim como ele ja tinha o meu nas suas maos.
quando ela me avistou riu-se com maldade e beijou a sua face, mas o que ela nao esperava é que eu me aproximasse.
ela veio ate mim.
- vai te embora, ele é meu. dizia ela com voz forte mas tremula.
- como és capaz, que lhe fizeste?
-a ele, nada, apenas lhe dei um aviso, que se ele te toca, tu morres.
-que engraçado, nao morri.
-ainda......... e assim puxou do seu punhal e espeto ou no meu ventre. agarralhei-nas maos enquanto me contraia com a dor ardente.
ela olhava para mim com horror enquanto a agarrava com força, meu sangue estava agora nas suas maos, sentia as forças a sairem do meu corpo e a vontade louca de gritar, mas nao se iriam ouvir com o pandemonio que se instaurou ali.
quando ele viu o que aconteceu gritou desesperado, seus amigos agarraram na louca com força e assim ela se soltou de mim.
enquanto ia caindo, quase em camara lenta senti-me agarrada, era ele, estava ali perto de mim, seus olhos estavam grena.
-era por isto, era por isto. mantei-te viva, peço-te mantei-te viva.
pegou-me ao colo e dirigiu-se a saida, e assim ao relento e a chuva ele caiu de joelhos comigo nos seus braços. olhei o como se fosse a primeira e a ultima vez.
-tambem te amo, e muito e prefiro morrer por ter recebido um beijo teu.
fechei meus olhos.
enquanto ele chorava sobre o meu corpo molhado, eu chorava por nao o poder sentir, tentava-lhe tocar mas nao conseguia, via a chuva a cair sobre meu corpo mas nao me sentia molhada, via o punhal no meu ventre mas nao o sentia.
a sua dor era forte e nao tinha como o consular. gritava aos ceus para o abraçar, mas nao podia, ja estava morta. a agonia nos seus olhos eram mais mortais que a espada no meu corpo.
tentava lhe tocar, mas nao conseguia, sentia-me impotente.
-NAO, NAOOOOOOOOOOO
era so o que ele gritava, agarrado ao meu corpo morto, enquanto eu ali tao perto nao o podia consular, queria lhe pedir perdao, queria lhe tocar.
ouvia de longe o barulho da ambulancia assim como a sua luz azulada.
os paramedicos tentavam tirar-lhe o meu corpo dos braços mas nao conseguiam, ele agarrava-me com muita força, mas nao conseguia sentir.
olhava para mim e via o meu sangue nas minhas vestes e no seu rosto, tentava o limpara mas nao conseguia.
enquanto ele estava apatico no hospital vieram os meus pais, com cara de morte nos seus rostos acompanhados da minha amiga, ela correu ate ele e abraçou-o, nao queria acreditar que eu estava morta, que eu tinha morrido.
ali estava, atentar aquecer o coraçao dos meus pais, eles apenas se agarravam com força pois os seus chacras de perda estavam lhes apertar a barriga com força maldosa.
ainda nao tinha morrido, estava em coma diziam os medicos, que tinha perdido muto sangue e nao sabiam se acordaria.
os meus pais correram para me ver, e assim que entraram no quarto abraçaram-me mas nao setia nada, apenas dor.
-quero tantos vos sentir, mas nao consigo, mas porque, quero vos sentir. mama, abraça-se com força, pai grita comigo para acordar, mas eles so choravam.
minha alma solussava, mas o meu corpo permanecia inactivo.
de longe ouvi a porta abrir, era ele, o meu amor. seu rosto estava cansado e triste, passou por mim e nem me sentiu, apenas foi ate ao meu corpo, ao tocar-me apertou-me com força, e senti o seu toque na minha mao.
fala, FALA COMIGO, GRITA CHAMA-ME, PARA ACORDAR.
-nao morras, fica connosco, nos precisamos de ti, fica, fica comigo. mas a ira apoderou-se dele e começou a ficar a ficar zangado.
-EU DISSE-TE QUE NAO PODIAMOS FICAR JUNTOS, EU SABIA QUE PODIAS MORRER, PORQUE NAO ME DESTE OUVIDOS, PORQUE BÁRBARA, PORQUE NAO ME OUVISTE.
senti-me a desaparecer enquanto a sua mao me tocava com força, e os meus ouvidos começavam a ouvilo com mais força como se estivesse mesmo ali ao seu lado, os medicos entraram a correr ao ouvir os seus gritos irados. e quando o tentaram largar lo do meu corpo minha mao fez força, nao o deixando soltar. abri os meus olhos mas ninguem viu.
apenas ouviram: desculpa, tens razao.
era uma voz muito fraca, mas os meus pais olharam com um novo brilho nos olhos.
era eu,~a minha alma voltara para o meu corpo.

Tuesday, September 16, 2008


sem querer vais voltando no meu pensamento, em sonhos onde apenas fazes questão de aparecer, onde nem me olhas, nem uma palavra me dizes. nas musicas que ouço que me fazem viajar na maquina do tempo e assim voltar a sorrir e sentir-te junto a mim. conversas que tenho que simplesmente me fazem abrir esse baú já fechado, pelo menos penso eu que já esteja fechado.
deixaste-me e eu penso: como' como me deixaste, tanta historia vivida, tanto em comum, conversas animadas que se prolongavam ate ao raiar do dia.
não é só das noites loucas que tenho saudades, tenho saudades das lágrimas de raiva de quando discutíamos, das caricias de consiliaçao, dos risos sem medo, do silencio não constrangedor, dos olhares que falavam entre eles, dos toques de carinho, do beijo de despedida, do sorriso de comprimento, dos olhares discretos, dos toques escondidos, dos encontros secretos.
doí-me saber que me esqueceste, quando ainda penso em te mandar msg e contar as novidades, ou desabafar quando estou irada. mandar-te um piropo só pela piada, fazer-te festas quando estas deitado ao meu colo, ver a lua e profetizar a nossa noite.
queria ver o teu sorriso especial, sentir a tua respiração, ouvir a tua voz que por vezes me irritava, ouvir-te gabar e revirar os meus olhos, meter-me contigo e tu morderes a tua língua enquanto fazias: nhe nhe, e beliscavas a minha bochecha.
tenho saudades das nossas discuçoes em que palavras de ira e confissões de amor eram feitas, em que cada um tentava provar quem é que amava mais, acabando sempre num beijo apaixonado enquanto lágrimas escorriam pelo rosto magoado.
saudades de quando me puxavas pelo braço para não sair do carro, de quando me admiravas e os teus olhos brilhavam, de quando te perdias a olhara para mim de costas voltadas e chamavas-te a razão abanando a cabeça. tenho telho mesmo muitas saudades de ti, por muito que tente não te consigo tirar da cabeça, nem te arrancar do meu coração, pois mesmo quando penso que já te estou a esquecer vem sempre algo que faz questão de me avivar a memoria. simplesmente, amar-te-ei ate morrer.

Sunday, September 14, 2008

Resultado: 12 pontos

Você tem um nível de inteligência um pouco acima do normal. Provavelmente já desconfiava disso, mas agora está comprovado. Você está entres os 20% de pessoas com inteligência acima da média. Parabéns, pois falta pouco para se tornar um gênio.

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Sunday, August 24, 2008



bati a tua porta, demoraste a abrila, mas isso deu tempo para ajeitar o meu cabelo esticado, endireitei a minha saia lapisada e esperei, com olhar sensual de como se de um felino se tratasse.
quando abriste a porta olhaste a porta sem acreitar, ali estava eu, com um blaser justo que vincava a minha cintura e com decote suficientemente undo para veres a renda do meu sutian roxo, a saia era de padrao coligial, mas o seu corte apenas mostrava maturidade devido as curvas que se avstavam, minhas pernas estavam esbeltas, longas e esguias de vido ao salto do meu sapato de verniz, andei em tua direcao e tu apenas recuavas, nao com medo mas porque nao querias tirar os olhos do meu corpo. meu cabelo esticado apenas vinvaca mais o meu rosto, olhar grande penetrante que apenas queria sentir prazer, minhas faces rosadas e salientes apenas mostravam uma falsa doçura que tanto te exitam, meus labios semi carnudos de boca pequena apenas te faziam lembrar o longo prazer que te dou com ela. emporrei-te para o sofa, e assim sentando viste-me despir o meu casaco, cada botao que desapertava dava-te um olhar ainda mais luminoso e desejoso de me tocar, mordias o teu labio inferior enquano te olhava com intensidade, como um felino quando espera atacar a sua presa desprevenida, o meu sutian de renda e roxo apenas totrnaram o meu peito ainda mais esbelto, como se de pessegos macios e delicados se tratassem, mas o que tu ansiavas era lhes sugar o seu nectar, apertando-os om força e sem pudor, dançava suavemente, mexendo minha anca e deixando-te ainda mais perdido, nao sabias se queria sentir a finesa da miha cintura ou a grossura das minhas ancas, deixei-te perdido, mass era isso que eu queria dominarte, o que sempe fiz na cama, mas era o nosso acordo sem palavras, eu dominava enquanto tu seguias as minhas ordens e te aproximavas do climax., desapertei a minha saia e lentamente a deixei cair, queria que visses a minha pele da anca muito lentamente e que te apercebesse da renda da minha liga, assim ja quase despida, mas sem intençoes de tirar mais aproximei-me de ti, minha perna so sofa entre as tuas pernas e assim te predeste com o olhar na minha perna.
-queres tocar? perguntei ja sabendo a resposta.
-sim quero. sua voz era funda mal se ouvia devido a sua exitaçao.
-com a boca. so lhe podes tocar com a boca. enquanto isso ia levantando a minha perna e deixando o meu pe bem diante a sua boca e assim foi-me beijando a perna lentamente, começou pelo tornozelo e foi se aproximando do meu gemio, mas ai ja sentia a sua lingua humida sobre a minha musse, fechei os olhos com prazer mas contrulando-me pois nao queria que o espetaculo acabasse mais cedo, ao chegar a minha coxa ele descontrulou-se e tentou me agarrar, mas logo me afastei.
-nana, sem maos, hoje nao quero sentir as tuas maos.
puxei a sua camisa e leveio ate ao quarto, mas nao para a cama, encostei-o a parede e despio enquanto a minha boca lhe provocava arrepios, passei a minha lingua pelo seu ouvido e segui ate ao cato da sua boca, mas nao quis sentir a sua, pelo menos nao na hora. quandoo deixei nu apenas me baixei e fiz o que melhor sei fazer, dei-lhe prazer com a minha boca, ja conheço todos os seus pontos dai nao ser dificil faze-lo implorar para parar enquanto a sua voz ja lhe falha.
quando me erui perate ele beijei-o com força, como estava carente por um beijo, senti a sua lingua macia na minha mas nao o deixei ir mais longe.
-agora é a minha vez. fui em direçao a cama e sente-me de pernas bem abertas, ele sorriu, pensava que me ia lamber, mas nao o que eu queria era deixa-lo ainda pior, com a minha mao comecei apertar o meu peito, com firmeza mostrando-lhe a sua maciesa, mas com a outra fui seguindo para sul e assim penetrei-me a sua frente, o seu olhar era perdido, como se estivesse num oasis, nao sabia o que fazer, apenas se tocava pois mais nao conseguia, penetrei-me com força e gemi com prazer enquanto o olhava com intencidade, deixando assim bem exitado, mais ja nao era possivel. mandei o vir para cama com o meu dedo e assim ele deitou-se na cama, amarrei as suas maos e pus-me em cima dele, rossava apenas o que o fazia suspirar e implorar por mais, entao quando ja estav aquse a ser penetrada meti a mao, nao deixando entrar mais, brincava como se de um joicetick se tratasse, ele ja revirava os seus olhos e fazia força para m9inha mao o libertar.
nao o quis fazer perder mais tempo e deixei ser penetrada, como sabia bem, como dançava sobre o seu corpo, mordiscava a sua orelha, passava a minha lingua pelo seu peescosso e passavaos meus dedos suavemente pela sua cintura, deixava-o arrepiado enquanto enquanto ele me comia.
-calma, isto tem de dorar mais tempo. peguei num cigarro e fumei enquanto estava sentada e com ele dentro de mim, com calma ia dando bafos de prazer enquanto relaxava ainda mais os meus musculos, volta e meia tinha suaves pasmos na zona das coxas, forçando assim uma penetraçao mais forte.
-nana, ja disse calma.
quando acabei o cigarro soltei-o, queria brincar a serio, e queria deixar a fera soolta. quando se sentiu livre nao fogiu, apenas me atacou, virou-me para baixo dele e assim me possuio com força, suas maos nao paravam quietas, queria sentir todo o meu corpo e nao deixar um unico espaço sem toque, mordia-me o escoço enquanto uma mao puxava os meus cabelos e a outras me apertava a coxa, quendo dei conta estava de costas voltadas, queria em ter como se fossemos lobos, e bateu-me com força na nadega, riu com malicia
-agora es minha, faço o que quero contigo, puxou os meus cabelos para poder lamber a minha orlha e apertar o peito, nao tinha como fugir, tinha força de leao e nao queria enforecer a fera, apenas queria sentir a sua força sobre o meu corpo, gemiamos como loucos enquanto nos viamos no espelho, como era bom ver a minha imagem refletida enquanto era brutalmente violada por aquele homem.
-chama-me nomes. foi oq ue me ocorru, queria ser a sua puta, queria que ele me possuisse como se de troca de serviços se trata-se.
quando demos contas ja nao havia maneira de continuar, estavams a entrar num estado demasiado violento e o extasi estava-se aproximar, fgritamo juntos enquanto nos vinhamos de forma louca, quando o silencio interrompeu aquele grito orgasmico caimos na cama suados e assim ficamos em silencio e a olhar para o tecto sem saber o que falar, pois a mente vaguiava a uma velucidade frenetica e a boca nao conseguia acompanhar.qundo demos conta ja era manha, tinhamos adormecido sem trocar palavras, o que nos fez rir e lembrar a noite estontiante.

Tuesday, August 19, 2008

a noite caia e com ela a suave brisa que arrefecia meu corpo quente da praia, mas algo de inesperado aconteceu, a doce brisa logo se transformou em algo gelido e profetisante, sabia que algo de mau estava para acontecer.
peguei no meu amuleto e corri ate a praia, fui interrompida pelo caminho, o meu telefone tocou.
ele pediu-me ajuda, nao sabia o que se passava e o que tinha acabo de encontrar, uma despensa fechada a sete chaves com bonecos vudo e sapos de boca serrada, frascos com asas de morcegos e tudo o que tem haver com bruxaria negra.
quando cheguei a sua casa senti-me fraca, pois o mal ali era muito forte, so consegui pegar na sua mao e partir para o sitio mais seguro que conhecioa, a praia, o meu poder, Venus, a deusa do amor, acompanhada pelas ninfas, as meninas do mar.
ao chegara praia vi que a lua estava coberta de nuvens, mau sinal, pois assim as bruxas conseguem força e amaldiçuar quem as chateia.
- nada, vamos para ali.
-mas o que se passa? porque nao me esplicas?
-nao ha nada a esplicar, tenho de ser rapida.
quando olhei para o horizonte avistei a maldita, aproximava-se com um boneco, que era eu, tive de me despachar.
meti minha mao na areia e fiz um circulo enquanto dava a oraçao: que o mal aqui nao entre que aqui seja o nosso lugar suguro, longe do mal, que a brisa do mar nos proteja, que esta areia se eleve quando o mal me atingir, que as ninfas me secorram e assim me tornei mais forte.
-que se passa? tambem es uma bruxa?
- nao, sou uma feiticeira, sou luz branca, nao negra como ela.
ao olhar para ela, lançou de sua mao um po que logo se transformou em setas, e quando estavam mesmo para nos atingir a areia elevou-se e tornou-se num muro de aço.
olhei para cima e vi uma coberta a lua e sem exitar gritei, o meu grito logo se tornou num tormento para a feiticeira ma, que logo caiu no chao em agunia, sai do circulo.
-onde vais? perguntava-me ele enquanto me agarrava na mao com força.
--vou nos livrar dela, sorri e larguei-me.
quando cheguei ate ela peguei-lhe e caminhei em diraçao ao mar.
-es louca, a lua esta quase a ficar coberta de novo e ai vais morrer, pois sou mais forte que tu.
-nao tenho medo de ti nem do teu mal, logo me vou livrar de ti, nem que tenha de morrer.
enquanto me dirigia ao para a agua, esta se dividiu. nao me toqou e amedida que andava para o fundo a altura do mar aumentava.
-mar protege o meu circulo, nao deixes que nada quebre a segurança de quem la habita.
-que estas a fazer? pensas que me vais matar? ha, isso querias tu.
-isso é que vamos ver?
olhei para o ceu e assim com força fiz a minha ultima presse: mar, que deixe de te duminar que te limpes do mal que tens em ti, renego os meus poderes, aqui no mar, mas que o circulo se mantenha, mas em torno a sua pessoa.
o mar simplesmente se revoltou, os dois lados se juntaram com força e brutalidade, desfazendo tudo o que havia no entremedio, o mar dançou revoltado pela praia, mas as ninfas cercaram o circulo e assim deixaram o meu amado em segurança, ele apenas via pequenas deusas em seu redor a combater a agua, no seu cimo via apenas agua a fervelhar de ira enquanto se limpava do mal, a areia redupiava de forma tao rapida que impedia pequenas gotas penetrar o seu espaço e lentamente a agua foi perdendo a sua força e assim a areia sentou-se novamente no chao, as ninfas despediram-se de forma namoradeira e ali ficou ele a olhar para o mar. a bruxa quando voltou a si estava na sua terra e sem poderes, nem uma vela com um sopro acendia.
eu? eu apenas desapareci no mar, mas nao por muito tempo.
enquanto ele passeava pela praia, ja sem esperanças de me reencontrar viu algo a flutuar na agua, nadou ate alcançar, ate me alcançar.
ali estava eu inconsciente ainda com as mesmas vestes, mas desta vez era dia, e assim com o toque do seu beijo abri os olhos e voltei a mim. mas sabem a melhor parte, nao perdi os meus poderes.

Wednesday, August 13, 2008





apareci perante ti, estava com um vestido de traçar negro, onde apenas conseguais ver as minhas curvas e os seios a brotar pelo decote, olhavas para mim com espanto e desejo, aproximei-me muito lentamente enquanto desapertava o cinto que me sufocava, abri com suavidade o vestido e assim viste o meu corpo, torneado, com cintura fina e esguia acompanhada pela anca larga e as coxas bem carnudas, tocaste no meu pescoço com a tua forte mão, apertaste com força mas sem sufocar. ao inclinar a minha cabeça para traz senti os teus lábios na minha pele arrepiada, mas logo me agarraste pela cintura com a outra mão e ai sim usaste toda a tua força.
afastei-me de ti, não para fugir, mas sim para me seguíres, meti os meus joelhos sobre a cama e assim ao te aproximares fui despido a tua camisa enquanto os meus lábios e língua aqueciam o teu tronco, desci a minha mão para abrir caminho para outro prazer, a minha boca provocava gemidos na tua, mas louco e sassioso por mais desejo logo me mandaste para a cama e assim de corpo desnudado percorreste todo o meu corpo quente mas eriçado, contorcia-me de tanto prazer, expressava o meu desejo com sons estranhos, mas tão familiares para nos. queria te beijar, precisava desse refresco, pois o meu corpo começava a perder a razão. mandei-te para a cama, pois agora era eu quem seguía o comando, sentei-me sobre ti e assim fui penetrada com força, minhas costas apenas se curvavam para traz enquanto tuas mãos redescobriam o meu corpo, beijaste os meus seios enquanto eram apertados pelas tuas mãos. tuas costas já estavam marcadas pelo meu desejo, mas a dor sabia bem, dava-nos mais prazer e assim me marcaste com os teus dentes, como um vampiro marca a sua presa. enquanto me davas a tua essência penetrando-me com força eu apenas gritava por mais, mas tinha de me acalmar, o jogo ainda agora tinha começado, respirei fundo e logo te deitei na cama e assim fui brincando com a boca, para acalmar o meu corpo ardente e sedento. parecias em extasie, teus olhos serrados viam cores e alucinações, não pensavas, apenas seguías a tua mente dopada. imploravas para parar quando no fundo o que querias era mais, querias que te matasse de desejo e assim ires para perto da verdade da nossa essência. mas o devaneio era ja tanto que logo me agarraste e possuinte o meu corpo sem dó nem piadada, apenas conseguía mexer as pernas já quase dormente de tanto o sangue fervilhar pelas veias, minhas mãos apenas sentiam as tuas costas já ensanguentas enquanto tua boca sugava o meu néctar pelo pescoço já magoado. gemíamos que nem loucos, como se fôssemos dois lobos acasalar numa noite de lua cheia. mas com tanta paixão e adrenalina viemos-nos com um grito estridente e forte, que provocou o estremecer da terra e assim ondas sísmicas por todo o universo, mudando rotas de cometas e provocando explosões de estrelas e assim enquanto nos vínhamos, uma chuva de estrelas passava sobre as nossas cabeças e um cometa perdido, do tamanho da lua veio em nossa direcção e assim arrasou com o nosso planeta.
quando caimos nus sobre a cama ja suada rimo-nos que nem loucos com a nossa alucinação, abraçados e a rir de forma descontrolada fomos lentamente recuperando a lucidez mas com espasmos de loucura. mais uma noite louca que nos deu mais 20anos de vida, e assim continuar com esa paixao e quimica inquebrável.

Thursday, July 31, 2008

mundo perdido e esquecido


ainda hoje sinto a tua falta, ainda choro com a tua partida, sonho que isto acabe, que te tenha nos meus braços.
quero viajar contigo pelo mundo esquecido na floresta do geres, quero contigo encontrar fadas e duendes, quero andar na estrada e sentir a tua mão, quero me perder em memorias eternas, enquanto os flash lêem a nossa mente. quero adormecer com sabor dos teus lábios, quero ser embalada pelo cheiro do teu perfume.
piqueniques na floresta perdida onde apenas testemunhas são os pássaros que la habitam, fechar os olhos enquanto os raios de sol são interrompidos pelos ramos cheios das árvores velhas e tão cheias de historias. quero que a nossa historia faça parte da sua vivência, que elas saibam o quanto o amor é forte e suporta tudo.
quero esquecer o mundo, quero viver uma fantasia contigo, a dor que tenho no peito transforma-se em esperança, impossível mas esperança, pois o teu sorriso nos meus sonhos, e a minha luta por te ter faz isso no meu peito, transforma lágrimas e feridas em escudos e espadas que estão prontos para lutar. luto contra dragões e bruxas malvadas, bebo veneno que não me mata, caiu de abismos que não me magoam, e tudo isso porque és o meu princepe dos sonhos estranhos mas mágicos, por ti corro contra o feiticeiro e grito enquanto luto pois és tu quem importa, pois sem ti não vivo apenas sou um zombei da sociedade.
luto por ti com todas as forças pois quero um piquenique na serra do geres, quero uma noite ao relento onde o único quente são os nossos corpos agarrados e a luz as estrelas que de longe testemunham a nossa paixão, quero me banhar num riacho enquanto me olhas, mas logo não resistes e saltas para aquela agua fria mas límpida e assim sentes a tua alma a ser lavada.
tenho saudades tuas e por momentos sonhei. amar-te-ei ate morrer meu princepe de sorriso quente e único.

PS- boa viagem

Wednesday, June 11, 2008

TOQUE


ja nao nos via-mos a meses, ja nao imaginava o seu paradeiro. tinha mudado de trabalho, estava noutro sitio. um dia enquanto caminhava sem pensar, nem recordar o passado avistei-o, ele viu-me e ficou preplexo, nao sabia o que fazer, continuei a andar e parei um pouco antes de nos chocar-mos. queria ter lhe tocado, mas tive medo da sua reaçao.
-por aqui, falei eu com ar um pouco animado, e tentando esconder o nenrvosismo.
-sim, agora estou aqui, entao e tu? vi o nervosismo nas suas palavras e maos.
-pois, eu agora tambem estou por aqui.
senti-me tonta, meio a canbaliar, poarecia que estava a ficar sem forças.
-estas bem?
-sim, estou obrigada, dever ter sido só uma tontura, por causa do calor. estava apoiada na parede, vi que a sua mao me queria tocar, mas nao tocou, teve medo, o medo que eu também sentia.
segui para o meu trabalho, estava palida e sem forças, bebi um cafe, sentei-me e levei com o vento na cara, senti a energia entrar nova mente.
recebi uma mensagem dele: gostei de te ver, estas linda, espero que estejas melhor, beijo.
-estou bem obrigada, tambem gostei de te ter visto, kiss kiss.
estava radiante, liguei a quem tinha de ligar para contar as novas, sentia-me bem, ja nem me lembrava daquela quebra de tensao. so pensava nele, nas saudades que tinha do seu toque.
no dia seguinte encontrei-o novamente no mesmo sitio, estavamos os dois bastante nervosos, axo que foi devido ao facto de termos fgeito de preposito, mas desta vez antes mesmo de falar com ele cai no chao, um segurança que estava la perto logo me apanhou e levou-me ate ao posto medico, nao sabiam o que tinha, apenas que tinha caído sem vida, estava tudo normal, pulsaçao, tensao, glicemia, tudo.
-deve ter sido do calor, eu sofro um pouco com isso.
-é melhor amenina ir ao medico ver isso.
-sim quando poder vou.
quando sai do pronto socorro avistei-o, estava sentado e de cabeça baixa.
sorri, mas mal ele me olhou voltei a cair.
quando voltei abrir os olhos estava no hospital, tinha sido levada para la, e mais uma vez nao havia resposta para o que me tinha acontecido.
fui para casa com o smeus pais, e cai logo no sono, mas por volta da 1da madrugada recebi uma mensagem dele: nao te posso ver mais, pelos vistos veres-me põe-te doente, prefiro nao te ver e saber que estas bem.
- nao, nao tem nada haver, preciso de te ver, faz-me sentir feliz, preciso disso.
- desculpa, mas nao me deixo de sentir culpadao. so quero o teu bem.
no outro dia fui trabalhar, estava bem, como se nada tivesse acontecido, sentia alegria e tristeza ao mesmo tempo, sabia que ele ainda pensava em mim, e que ele ainda me amava, ao ponto de abdicar da sua felicidade, mas triste, pois sabia que mais uma vez ia ficar sem ele.
uma mulher estranha veio ter comigo, senti-me estranha, parecia que estava a desfalecer, mas fui forte e combati isso, mas quando ela veio ter comigo senti-me nervoa e reciosa.
ele devia ser um pouco mais velha.
-ele é meu, se lhe tocas morres, e isto nao é uma ameça, tanto que ja deves ter reparado que ficas fraca so de o ver.
-como? quem es tu?
-a namorada dele, eu fiz de tudo para ficar com ele, e tu nao vais conseguir desfazer o feitiço, ele é meu.
-es mas é louca, sai daqui, estou a trabalhar. peguei pelo braço com força. - nao tenho medo de ti, nem das tuas ameças, agora desaparece.
- é para te avisar, se ele te toca, tu morres, é muito simples.
quando ela virou as costas eu fiquei imovel, nao queria acreditar, os feitiços existem mesmo, ela era mesmo uma bruxa, e agora, estava condenada, nao podia ser, nao queria.
sai mais cedo do trabalho pois nao estava em condiçoes, fui ter com umas amigas e fui ate a um jardim, falei com elas e chorei nos seus ombros, estava desconsulada, mas logo me animei com uma mensagem: espero que estejas bem, tenho saudades tuas.
-sim estou bem, com saudades tambem, gostava muito de te ver.
-nao posso e tu sabes.
-sim eu sei, e tenho muita pena que assim o seja. beijos cheios de saudade.
-amo-te, nunca te esqueças disso lolita.
-chorei, de alegria de raiva, so tinha vontade de correr para os seus braços e morrer assim, mostrando a bruxa que nao tinha ganho.
noites depois fui ate ao casino, muito arranjadinha, par ver se arrebitava, enquanto subia as escadas com elas senti-me gfraca, entao olhei logo para o lado, e la estava ele em sentido oposto, ele viu-me e sorriu, eu sorri, e logo vi a bruxa ma ao seu lado, ia caindo, mas em vez disso, segui para baixo, desviava as pessoas a minha frente, ele nao sabia o que fazer, nem a bruxa que pensava que estava louca. olhei para ele e assim a sua frente, mantive-me de pe, sem cair e a fazer força com o corpo.
-sei que estar perto de ti, faz-me sentir fraca, quase que morro, mas pior estar sem ti, prefiro que o corpo morra mas que a alma se mantenha viva, estou aqui e aml me consigo manter de pe, mas vou me aguentar,para te provar que vale a pena lutar, nao tenhas medoi que eu morra, pois eu nao tenho, so tenho medo é de te perder outra vez.
a bruxa logo tumou uma atitude: afasta-te, nao sejas louca, sabes que se lhe tocas morres.
-entao e isso nao é bom para ti' nao é o que queres?
-vamos amor, deixa esta louca. ela tentava puxar pelo seu braço, mas ele nao conseguia sair dali, estavamos perdidos no nosso olhar.
-se lhe tocas morres, e tu sabes, vais morrer, é isso queres morrer por um homem que nao correu atraz de ti?
- nao vou morrer pelo homem que amo.
estiquei a minha mao, e agarrei na sua com muita força.
ele ficou assustadisimo, seu olhar gelou, o panico instalou-se no seu olhar.
-nao sei quanto tempo tenho de vida, por isso vou-te beijar agora mesmo.
enquanto os nossos labios se tocavam, uma nuvem negra saia dos nossos corpos, a bruxa ma gritava de angustia e de dor, os seus poderes tinham sido quebrados.
eu ia ficando sem forças e o meu corpo ia desfalecendo, mas ele agarrava-me com mais força nao me deixando cair, o meu rosto sentia as suas lagrimas, meu corpo as suas maos, e os meus ouvidos o gritos da bruxa.
quiando voltei abrir os olhos viu, estava deitada no chao, nao me conseguia mexer, nem falar, apenas o olhava.
ele chorava, pedindo que nao morrece, agarrava-me com força e so implorava.
-nao me deixes, nao me deixes, preciso de ti, eu amo-te. e assim com o seu amo-te eu sorri e morri.

Thursday, May 29, 2008


-vem, anda comigo a disco!
-nao sei, tenho o que fazer.
-vai ser bom para a tua reportagem, tens de vir, o meu namorado vai e leva um amigo.
-sabes que nao sou de discotecas africanas
-cala-te mas é, tens é de dançar uma kizombada.
-ok ok eu vou.
-óptimo vou te apresentar o amigo do meu namorado, é perfeito para ti.
nao liguei, nao queria saber disso, o meu amor ja tinha sido entregue a um, e assim foi-me negado o poder de amar, mas nao me importava pois apenas uns lábios me saciavam o desejo, e umas mãos me aqueciam.
-sabes quie nao quero saber disso, so vou pelo artigo, apenas por isso.
-ok ok mas depois vais ver.
esperávamos por eles a porta da discoteca, ja se fazia tarde e eu estava me a passar, desviei-me um pouco para acender o cigarro e ao virar-me foi contra uma pessoa.
as nossas faces tocaram-se, suas maos agarraram-me e os meus olhos viram o seu rosto, era ele, a minha paixao, o homem que me roubou o coraçao.
-desculpa, a minha vos estava tremula, queria o beijar, mas nao podia, perguntava-me pelo porque daquele acaso, nao o queria ver, nao podia, pois tinha medo de chorar.
-vieram, ate que em fim, Bárbara este é o Tiago.
-eu conheço.
-sério? que coincidência.
-pois, vamos mas é entrar. ola Jorge.
eu apenas estava ali, encostada a um canto, nao queria rir, estava meio chatiada e sem jeito, assim como ele, mas começou a hora das kizombas, todos dançavam abraçados, e nos ali cada um num canto evitando o olhar mas desejosos de nos vermos.
ele veio ate mim estendeu a sua mão e dançamos, não queria fazer perguntas, não queria saber porque estava ele ali, onde estava a outra, o que se tinha passado. apenas queria sentir a sua mao na minha cintura, a sua respiração no meu pescoço, sentia os seus ombros e tinha vontade de os apertar, mas não podia, tinha medo, apenas quis que aquilo não acabasse, senti-me a voar, minha alma tinha saído do meu corpo, apenas o sentia, meus olhos cerrados viam a sua expressão. mas quando a musica acabou, quando a musica acabou fugi, tinha medo do beijo que vinha a seguir, não queria chorar mais, mas enquanto corria pela cidade as lágrimas lavavam-me o rosto.
passou uma semana e nunca mais ouvi falar dele, escrevi o que se passou na minha cronica do jornal, já desistindo daquele sonho e pronta para reviver a minha vida.
no pátio da faculdade na companhia de colegas ia aquecendo o corpo ao sol, mas algo despertou a minha atenção. era ele estava ali a minha procura, mas não tive tempo de me esconder ele ja me tinha visto.
-eu respondo, estou sozinho, deixei-a, não era feliz com ela, nunca a amei, pensei que assim com ela não sofresse tanto, pois nunca a amei como te amo, nunca tive medo de a magoar, mas não aguentei, és tu quem eu quero, é de ti que eu preciso. quando te vi quis-te tocar, quando dançava contigo apenas te queria beijar, mas tinha medo, medo de ouvir o que não queria mas devia. es tudo para mim, não me negues este desejo.
levantei-me, ajeitei a minha saia rodada e fui ate ele, meus olhos estavam molhados, e perto dele:
-como te posso negar tal desejo? é o meu desejo também, ter-te outra vez.
beijamos-nos.

Monday, April 21, 2008

amar-te, a melhor coisa que tenho


a noite vai caindo e com a ela a lua vai fazendo vista, estou a janela, bebendo meu chocolate quente e sonhando contigo, por vezes penso que tu nunca exististe, que foste fruto do meu pensamento. como foste perfeito, como me beijavas, como me olhavas, como me amavas! mas agora nao te tenho mais, talvez fosse tudo do meu pensamento, não sei, so que te amo, e gosto de te amar, o que sinto por ti é belo e pleno, nada de falsidades e mentiras.
vejo o teu carro, penso que estou louca, mas ele para e nele sais tu, vens com um ramo de margaridas, a minha flor favorita. olhas para a janela e sorris, pedes me perdão e sobes os ramos de arvore, vens ate a minha janela, das-me as flores, eu beijo-te com ternura, enquanto as lágrimas escorrem o meu rosto pálido, sinto o teu calor nos meus lábios, sinto a tua mão no meu pescoço.
ajudo-te a entrar, estamos na minha sala, abraças-me e pedes mais uma vez perdão, não querias me abandonar, mas tinhas medo de me perder.
disse-te que nunca te deixaria, que seria sempre tua. tirei-te o casaco enquanto te beijava, abriste o fecho do meu vestido vermelho e passavas lentamente os teus lábios pelo meu corpo, levei-te ate ao meu quarto, viste a minha cama e levas-te-me ate ela, fizemos amor como a muito não fazíamos, entregas-te-me não só o teu corpo como a tua alma, e em troca deite a minha vida, fiz de ti o único dono dela.
adormeci contigo ao meu lado, bem agarrada a ti, não queria queria que fugisses outra vez.
acordei com o sol a bater-me no rosto, não te senti, olhei para o lado e estava só, as lágrimas começaram a cair-me pelo rosto, não te queria perder outra vez, agarrei-me a almofada e assim fiquei, não quis sair dali, queria sentir o teu cheiro, sentir o calor do teu corpo que ainda estava nos lençoes.
ouvi um som, assutei-me tinha medo que de um ladrao se tratasse, mas não sai daquela cama, ele que viesse e me matasse, mas ao menos ia sentir-te ate a morte.
fechei os olhos com força a medida que sentia o seus passos. mas quando o senti a tocar-me senti algo estranho, conheci aquele toque, olhei para o lado e vi-te, eras tu, não me tinhas deixado, estavas a penas a fazer-me o pequeno almoço, abracei-te com força, de alegria infundavel.
-amo-te, amo-te muito. foram as palavras que sairam da minha boca.
-nunca mais te vou deixar. beijou-me e assim ficamos para todo o sempre, naquela cama de madeira feia e lençoes de algodão, nunca mais abri os olhos, a quem diga que morri enquanto dormia, mas não, o que eu vivi nao foi um sonho, mas sim outra vida.

Tuesday, March 25, 2008


acordo sozinha na nossa cama quente, ainda sinto teu cheiro nectariano na almofada de linho branco, fecho os olhos, não para cair no sono, mas sim para melhor sentir o teu cheiro enquanto aperto a almofada com os meus olhos. afasto as cortinas e abro as portadas da janela, por momentos nao vejo nada, pois o sol cega a minha vista, mas enquanto tenho meus olhos serrados sinto uma voz a entrar nos meus ouvidos, és tu, sim brincas com o nosso grande urso peluche, o nosso grande sao bernardo.
visto o meu robe vermelho de cetim, apanho os meus longos cabelos e vou ate a cozinha, vou buscar a farinha, os ovos, o leite e o açúcar, faço as panquecas que tanto gostas, vou a prateleira e tiro de la as tuas geleias e doces favoritos, meto a cafeteira no lume e espero que o café se transforme magicamente.

a porta faz barulho, és tu e o nosso cachorro grande, ele vem ate mim e espera por um abraço, tu vens e esperas um beijo, penduro-me no teu pescoço, e assim em pontas dou-te um doce beijo, tuas mãos levantam-me, pegas-me ao colo e levas-me para a cama.
lentamente me deitas, enquanto tua boca beija meu pescoço, tuas sentem minha pele, e as minhas vão-te despindo, meus lábios sentem o frio da rua agora no teu rosto.
agora ja nua, sinto minha pele irisada, pois tua mão sempre me provocou arrepios, beijo-te enquanto minha carne é agarrada por ti, o sol tenta aquecer mais o meu corpo ardente, mas mais não da, pois o tua presença aquece a minha alma, as tuas mãos o meu corpo, e a tua boca o meu interior, perdemos-nos aqui, nestes lençoes de linho, na nossa cama de ferro, neste espaço onde os quadros apenas tem historias do nosso amor e loucura para contar. enlouqueço sobre ti, tu agarras-me para me controlar, mas a tua loucura é maior que a minha. perdemos-nos nos beijos e desejo carnal.
deito-me de costas voltadas para ti, tu beijas meu rosto e abraças-me: amo-te, é o que me dizes, fecho os olhos e caio no sono, quando abro os olhos estou sozinha, o nosso cão ali esta no tapete a espera que acorde.
vou para a cozinha e como uma peça de fruta, olho para a janela e choro, as lágrimas escorrem, pois tu já cá não estas, morreste.

Friday, March 21, 2008

AMANHA



por ti chorei, por ti desmaiei sobre a almofada ja cansada de tantas lágrimas e dor. por ti quis viver, por ti quis lutar, por ti sonhei, por ti chamei na noite de trovoada.
queria estar contigo no jardim enquanto fazíamos um piquenique, contigo quis estar deitada na areia e ouvir o mar, contigo quis estar a janela e admirar a lua, queria cozinhar o teu prato favorito, acariciar-te enquanto dormias, aquecer a toalha onde te ias secar, queria te chamar para almoçar, correr na rua enquanto a chuva limpava os nossos corpos pecaminosos, queria te ver restaurar a cadeira encontrada numa loja ja velha, queria fazer-te chá para aquecer a tua mente inquietante, queria te poder tapara nas noites frias de Outubro, queria refrescar tua boca nas tardes de verão, queria te poder dar pão com doce nas manhas de Abril. passar a tua camisa favorita para a levares para o trabalho, coser o botão da tua outra camisa branca enquanto a lareira brinca com o fogo. beijar a tua testa enquanto lés o teu livro e descansas os teus pes na poltrona. dar-te um beijo de boa noite enquanto adormeces o teu corpo cansado, dizer-te que te amo sem ter medo de chorar.
estar nos teus braços no banco de baloiço e ver a lua contigo a meu lado, uma caneca de cha de menta na mão e um pires com biscoitos de canela e ver a lua cheia, sentir o teu beijo na minha cabeça e no meu ouvido sentir as tuas palavras de amor: amo-te, nunca te vou deixar.
mas de lacunas e mentira isto nao passa, vivo este sonho, imagino o teu beijo, deito-me com uma dor no peito e penso: é amanha, é amanha que ele volta para mim, que me vai dizer que me ama, e que vamos ter a nossa pequena vivenda e o nosso cao, quintal nas traseiras, um pequeno jardim a entrada com um banco de baloiço.
choro, sim choro todos os dias, pois tenho esperança de que é amanha, que é amanha que o vou voltar a ver, abraçar e dizer que o amo. amanha, é amanha.

Friday, March 7, 2008


pego numa tesoura e corto meu cabelo, as lágrimas escorrem pelo rosto, não consigo parar, pinto meu cabelo mal cortado, olho-me ao espelho e vejo-me, não me reconheço, não pelos cabelos agora negros e curtos mas sim pelo meu rosto desfigurado, as lágrimas moldaram um novo rosto, feio, triste, digno de um monstro.
vou ate meu quarto, agarro nas minha roupas e deito-as pela janela, agarro num fosforo e pego fogo a minha cama.
enquanto a cama arde eu sento-me no chão a sentir todo aquele calor no meu rosto. as chamas sao belas, grandes e fortes, no outro lado da porta trancada ouço meu pai a gritar, bate a porta com força e medo, a minha mãe chama por mim, "sai do quarto", diz ela, coitada, sabe que a sua filha esta prestes a morrer, mas é o que eu quero, sinto a calor aquecer a minha alma, meu rosto transpira, olho para o lado e vejo uma caixa de musica, tinha sido dada por ti, tu que agora deixaste-me, partiste sem mim.
as cirenes dos bombeiros esta cada vez mais perto, ate que de repente parou, ja aqui estão, ouço os seus grandes passos pela casa, minha mãe é agarrada enquanto grita e esprenheia, quer-me com ela, recusa-se a ver-me morrer. meu pai não larga a maçaneta ja quente suas mãos estão a quimar, mas nao sente a dor, apenas sente angustia por saber que estou ali.
sinto o ar acabar, sinto-me sem forças e vejo-te ali sobre as chamas, grito o teu nome, tento me aproximar, mas meu corpo ja falha, choro freneticamente por ti, apenas te quero ao meu lado. sinto a porta a ser forçada, tapo-a com a comeda meio em chamas, nao quero sair daqui, apqnas te quero ao meu lado.
sinto meus olhos a fechar, mas nao os fecho, os meus pulmoes deixam de funcinar, mas nao tenho falata de ar, meus braços nao mexem, mas nao me sinto presa. a porta finalmente é aberta, ouço os bombeiros, assim como o choro da minha mae, escorre uma lagrima pelo meu rosto enquanto sou levada ao colo, meus braços estao caidos e inanimados, sou metida numa maca e tentao dar-me oxigenio, mas nao quero, recuso-me a respirar ate que sinto o toque da tua mao sobre aminha, abro os olhos e vejo-te, estas aqui finalmente comigo, vejo uma luz intensa e quente por traz de ti, vejo o teu olhar, o teu sorriso. aproximas-te de mim e beijas-me, que beijo tao estranho, senti a vida acrescer dentro de mim, sinto o teu amor,m passam as saudades, e o teu gosto de pessego ainda se mantei. como te quero voltar a ver abro os olhos, mas estou no hospital, respiro por um tubo e tenho meus pais ao meu lado, eles sorriem quando me veem, mas eu, eu apenas choro, quero-te tanto sinto tanto a tua falta, preciso de mais um a beijo teu. a minha mae mete a caixa de musica ao meu lado e da-lhe corda, e assim deixou a tocar para mim, deixaram-me no quarto a ouvir aquela doce musica enquanto choro, choro sem parar, por vezes o choro é ao alto que nem a musica consigo ouvir.





o choro acabou, o seu coração acalmou, saiu daquele hospital com uma vida nova pela frente, um quarto novo, sem as doces recordações do seu amado, apenas a sua caixa de musica, seu cabelo era outro, ja nao era aquele que outrora foi acariciado pelas mãos do seu amado. seus pais abarçaram-na como se apenas de uma viagem se tratasse tal triste episódio, tudo estava diferente agora, e quando as saudades apertavam ela apenas olhava para o seu e ouvia a doce musica da caixa. encontrou outro amor, cresceu, casou, e viveu a sua vida como se nunca aquele incendio tivesse acontecido

Thursday, February 7, 2008

a nossa vida resume-se a recordações, coisas que vivemos mas que nunca mais viveremos, temos cartas de amor, recebidas e por enviar, bonecos trocados, bilhetes de cusquices com a colega do lado, temos o nosso diario. temos os quadros pintados, a caixinha de musica dada pela mae, temos isso, mas so isso. o que somos nos' um simples po neste mundo que apenas deixou rasto, mas basta uma rachada de vento para o rasto desaparecer. nao sei, so sei que tenho memorias, lembranças de algo que nao quis viver, algo que infelizmente vivi, e recordaçoes de um sonho que nao se realizou.
nao estou triste, estou feliz por sinal, pois estou viva e tenho um mundo cheio de recordaçoes para serem feitas, mas, la esta, o maldito mas.
o que fazer com as recordaçoes? ainda nao esta na hora de me rir de todas, ha umas muito frescas ainda, deita-las fora?..... nao, nao posso fazer isso pois mais tarde vou precisar de rir, e com essas recordaçoes é que vou conseguir faze-lo.
nao sei porque li aquela carta, nao sei porque fiquei assim, mas sei que agora vou ver palavras mentirosas, mas preciso de as ver, limpar a alma, será, ou será atormenta la mais? nao sei, nao sei., so sei que tenho de o fazer. recordaçoes, sao para que? lembrar algo bom que ja nao vivemos, ou simplesmente mostrar o quanto sofremos outrora? choques, choques electricos por favor, sei que deve ser mau esquecer o passado, mas nao me vou lembrar de qualquer maneira, e ai posso fingir que foi tudo como queria.choques electricos.

LA VIDA É BELLA


um dia disseram-me: barbara tens de acordar, vives num mundo que nao existe. eu fiquei triste, nao queria sair do meu mundo, pois nele eu era feliz, todos eram felizes, e nao queria ser triste, nao queria dias cinzentos onde as pessoas passam por nos com chapeus de chuvas pretos e olhares carregados, nao quero, nao gosto disso, deixa-me triste, entao fechava-m no meu mundo, mas um dia percebi, percebi nao vivo num mundo assim, que afinal existe magia aqui neste pedaço de terra, nao acreditam? entao façam o que lhes digo e vejam. ao sair de casa num dia nublado vistao uma cor alegre, verde, vermelho ou amarelo, quem sabe laranja, nao sei, sorriam e caminhem, olhem em volta.................... o que veem? uma criança a brincar aos piratas, enquanto a avó faz tricô? as vizinhas a estender a roupa branca, o senhor velhinho a ler o jornal? vejam a alegria nessas caras, se nao estao alegres estao a ter algum sentimento, tentei adivinha-lo, e quando passarem por eles sorriam, vao ter outro de troca, vao ate ao cafe, peçam um cafe a manina de avental rosa e agitada, ouçam o barulho da maquina de cafe, o sintilar da colher a bater no pires o barulho da chavena a ser afogada pelo cafe, inspirem o seu cheiro, batao o pacote de açucar ao ouvido e ouçam o seu tilintar, mergulhem-no no cafe, e brinquem com a colher. estao numa explanada? vistao o vosso casaco de malha e aconcheguem a barriga com os braços, vejam a flor pequena que tenta crescer ali naquele canto. ouçam os gritos de alegria das crianças quando brincam as aventuras, vejam as caras e sorriam. no meio do nublado vem um raio de sol, vao ate ele, e ali fiquem de olhos fechados e sintam o seu calor, cheirem o seu cheiro, saboreiem o seu sabor, sintao a vossa pele aquecer, o vosso corpo absorve toda aquela energia, sorriam de braços abertos, façam com que as pessoas triste sorriam e tenham algo para contar. começa a chover e tudo corre e abre o seu chapeu preto, se diferente, abre o teu chapeu amarelo e assim caminha de forma alegre e sente a terra a ser lavada, as alma limpas e sorri, espera pelo proximo raio de sol e assim voltaras aquecer o teu corpo e ouvir as crianças correr, as velhinhas a falar, e as vizinhas a estender aroupa, mas ate la..............................................ate la pede um cafe e ouve a maquina de cafe. tenta ser o chapeu amarelo no meio do cinzento

Sunday, January 27, 2008


Possuíste-me como se nao houvesse amanha, bem pelo menos para nos nao haveria. meu corpo era teu brinquedo, tuas maos meu deleite, tua boca minha loucura, e minhas maos teu prazer, nao conseguia manter-me sã, apenas quera sentir-te dentro de mim, sentir tua força sobre meu fragil corpo, queria marcas deste prazer, so isso, nao queria ouvir mentiras, apenas te queria ter, ali, no meu dorsel, queria esquecer a vida fpra daquela rede branca e translucida, sentia tua respiraçao sobre o meu pescoço, minha pele sentia o teu olhar penetrante, meus olhos viam o teu calor incontrolavel, minha boca saboreava o sal do teu corpo, minhas maos tocavam na tua paixao... sentia a minha alma sair do meu corpo, estava em êxtase, so queria poder tirar um pouco da tua carne, beber o teu sangue e marcar o teu corpo. tuas dentadas para mim nao passavam de sopros na pele, que deixava minha pele irrigada e arrepiada, enquantos tuas maos me apertavam e maguavam so sentia prazer, pareciam penas a passar pelo meu corpo fervejante. mordia teu pescoço enquanto me penetravas e agarravas a minha cintura com força, deixando-a ainda mais delgada, puxavas meus cabelos enquanto saboreavas meus peitos. da tua boca apenas saiu gemidos, de dor prazerosa, e tinhas como resposta simples sons abafados e agunizantemente bons. ali estvas tu, a mirar meu corpo enquanto meu corpo serpentiava sobre o teu, tuas maos nao deixavam escapar um unico naco do meu corpo, sentias as minhas coxas, de forma aspra e grutesca e lentamente mas com força e garra ias subindo tuas maos, passando pelas ancas e sentido minha carnde, ao chegar a cintura vi teu rosto de prazer, tua cabeça inclinada, boca mordida e olhos cerrados, apenas te sabia bem sentir-me assim, em cima de ti. apertavas meu peito de forma desuniforme, apenas os querias sentir nas tuas maos, meu corpo dançava de forma lenta mas prazerosa, sabia bem sentir tuas maos, ver teu prazer, e sentir aquela vida em mim. beijavas minha boca, assim como pescoço e busto, minhas maos nao largavam teu cabelo e ombros, minha boca apenas gesticulava, mas nao saiam sons, o prazer era demasiado grande para ser expresso em palavras. ali ficamos uma noite inteira, nao queriamos acabar com aquele prazer, nunca quisemos, sempre fomos ate ao limite das nossas forças, quando sentiamos as forças a falhar continuava sobre ti, sossegada, apenas com um cigarro na mao, e dava um bafo e sentia um prazer relaxante no meu corpo, acalmava-me dando mais tesao, dava-te o cigarro a boca, e sentia-te mais dentro de mim enquanto inalavas o fumo. fechava meus olhos e contrulava a minha loucura, e lentamente, a medida que o cigarro ia acabando ia te seduzindo, um beijo na orelha, que logo passava so a lingua, sentias a minha lingua a passar por todo o teu corpo, de forma calma mas quente, minhas maos começavam a brincar com o teu corpo, criando pequenos arrepios na tua espinha, sentia tuas maos inanimadas a ganhar vida nas minhas coxas, dizias "para" com esperança que nao passa-se, apenas querias voltar a ter aquele fogo no teu corpo, querias perder nova mente a cabeça e assim atacar-me como um louco, deixando-me sem forças para te deter e assim possuires meu corpo com força e loucura, sentia que morria, mas de prazer, deixava de contrular meu corpo, minha cabeça nao pensava, parecia um lobo esfomeado que atacava sua presa sem piedade, lutávamos pelo nosso prazer individual. sentia-me um animal, olhava-te e via outro, e nao tinha medo, apenas mais vontade de te atacar, de mostrar quem era o mais forte, quem tinha maior prazer. as forças começaram a escassear, minhas maos estavam a perder a força, tuas maos ja nao me maguavam tanto, sabiamos que a loucura continuava, mas o corpo nao podia, agarraste-me com força, sem dar hipóteses de fuga e meteste-me sob ti, agarraste minhas maos, deixando assim meu corpo desprotegido, beijaste meus peitos olhaste-me nos olhos e ficaste frenetico, sentia arrepios, queria sair, mas nao podia nao me deixavas, nem meu corpo deixava, apenas gemia com força, mordias tua lingua, olhavas-me de forma assustadora e excitante, teu corpo aquecia de forma desenfriada, teu ritmo acelarava de forma incotrolavel, eu apenas sentia-te dentro de mim de forma louca e animal, nao queria que aquilo acabasse nem tu, via nos teus olhos, mas os corpos ja quase que desmaiavam. vieste-te, cais-te sobre mim, tua respiraçao era ofegante e incerta, falatav te o ar, teus pulmoes nao encontravam a batida normal, teu coraçao quase que explodia, teu corpo nao respondia, assustei-me, nao sabia o que se passava, soprava sobre ti, fazia festas para te acalmar, abri mais a janela para respirares, riste-te, nao axasvas aquilo normal, eu ri-me de alivio e de extasie, teu corpo libertava movimentos incontrulaveis, ali estavas tu de olhos fechados, e a rir, nao axavas aquilo normal, mas adoravas tal sensaçao, tocavas no meu corpo de forma leve e calma, beijavas-me e beliscavas minha bochecha, acendia-te um cigarro, era sempre assim, eu acendia-te os cigarros, deitava-me ao teu lado e ali ficavamos, por vezes calados, ou apenas diziamos coisas futeis, mas riamos sempre, sentia-mos as almas livres e calmas, sabia o significado do teu toque, do teu olhar, da tua presença, ali estava eu ao teu lado e sempre sem medo, sorria por me sentir fora do mundo, me sentir segura contigo, ali estavas tu, sabendo o que sentia, o quanto te amava e acarinhava. -tens agua? -sim toma! ...

Friday, January 25, 2008

alma perdida


aqui estou eu estou a vaguear pela chuva, com a minha saia preta que vai perdendo as pregas com a chuva, minha camisa branca de manga de balao esta translucida, mostrando meu busto molhado e frio, nao quero saber, fecho apenas meu casaco cinza de malha enquanto aperto minha barriga, mal consigo andar com os meus sapatos de verniz. sinto os seus pingos frios a percorrer o meu corpo dorido, nao de trabalho, mas do choro. fui enganada, traida, abandonada, nao sei o que pensar, apenas sei que nao estou em mim, sinto minha alma a sair do meu corpo, e assim vagueio, moribunda. minhas maos apenas consolam minha barriga, meus olhos choram mais que a chuva que percorre o meu corpo. sinto-me morta, mas ao mesmo tempo tempo sinto dor e angustia. este aperto na barriga nao passa, dizem que é o corpo a recusar a partida de alguem, que a saudade esta instaurada em nos, nao sei, nao sei se é dor por ter perdido se é dor de ter sido enganada, tantas palavras que me foram ditas e escritas, tantos gestos de amor e afecto, tantos olhares apaixonados, e agora aqui estou eu, ha chuva, apenas a chuva na esperança que esta dor seja lavada.
começo a cambalear, nao sei se é do peso dos sapatos ou se sao as minhas forças apartir.
ouço o meu nome, alguem me chama, olho para traz e la esta ele, a dez metros de distancia mal vejo seu rosto, esta igualmente molhado e cansado.
-estive atua procura em todo o lado. dizia ele enquanto tentava se aproximar.
-porque foges tu? da-me a tua mao. seu rosto mostrava tristeza e ignorância, nao sabia o que tinha.
- deixa-me, afasta-te, nao te quero mais, sai da minha cabeça, sai da minha alma, nao te quero amar, magoaste-me, mataste-me, deixa-me. enquanto isso as lagrimas escorriam meu rosto, meus olhos pareciam louco, e afastava meu corpo, para ele nao me alcançar.
- por favor, perdoa-me, desculpa ter-te deixado, fui um parvo, perdoa-me. caido de joelhos implorava pelo meu perdao, mas nao podia, nao conseguía, nao queria sofrer.
- o que eu quero é beijar-te, fazer amor contigo, aqui ha chuva, mas nao posso, tenho de te esquecer, deixa-me, DEIXA-ME. ja gritava irada, nao queria estar perto dele, ficava ainda mais louca e insana, e nao queria, nao queria mais. olhei para o rio, olhei para a cancela, o tempo estava bravo, aquela foz estava descontrolada, nenhum corpo ali seria salvo. aproximei-me, subi cada lance e fui olhando para aquela turbulência, tinha medo, mas olhar para traz era ainda mais petrificante, ouvi sua voz, nao resisti e saltei, cai na agua, senti meu corpo inundado pelo lodo, as ondas batiam no meu corpo e brincavam com ele. fui bebendo aquela agua suja, nao conseguia controlar, mas nao lutava, nao queria, pois em terra segura estava a minha pior insegurança, ele, uma pessoa que eu amo, mas tem medo de ficar comigo, que foge de mim, que nao me pode ver pois sabe que cai em tentaçao, nao quero mais ser afugentada, e dpois novamente agarrada, nao quero, nao posso, minha alma esta cada vez mais podre.fechei meus olhos, e deixei-me levar, morri.

Wednesday, January 23, 2008

sem razoes


-desculpa mas trai-te.
-como assim?
- estive com a minha ex e trai-te, fiz sexo com ela.
-ela seduziu-te, eu compreendo, apenas afasta-te dela.
- nao, ela nao me seduzio, eu é que agarrei, eu é que disse que queria fazer sexo com ela.
-estas carente, eu compreendo, eu perdou-te, quando temos a casa pronta?
- a casa?
-sim, estou desejosa de ir para lisboa.
-nao estas chatiada comigo?
-ja te disse, nao tens culpa de a teres agarrado e teres feito sexo com ela, de certo nem foi bom.
- por acaso foi muito bom, sempre foi assim, muito bom e louco.
- pois ela seduzio-te, nao tens culpa. quando posso pedir transferencia?
- quando quiseres.
-ok, estou desejosa.


por vezes as mulheres sao interesseiras, e apenas querem dinheiro e oportunidades, nao importa o amor proprio, apenas quer sair da pasmaceira, nao querem lutar como uma mulher honesta, que trabalha e junta os seus tostoes, e que nao se vendem por muito alto que seja o premio.
sou nobre de espirito, de ambisoes fortes mas honesta, acabei sem ele, pois nao vendi meu corpo nem alma, dei-lhe tempo e espaço, quis que ele fosse livre, pois é isso que realmente importa, a nossa liberdade. mas agora esta preso como um passarinho, e porquê, porque é fraco e foi levado por uma desonesta, uma rameira de alma.
sera que é isso que quero para mim, uma pessoa que nunca luta, nem mesmo pelo seu grande amor? nao era o que eu queria, mas ao contrario dele a minha força é infundavel, e a esperança continua.

precisas de algo? aqui estou eu, pronta para te abraçar e limpar as tuas lagrimas, e lutar pelo que tu queres, so para te poder dar. eu sou assim, uma lutadora que te ama e nao te esquece. um beijo para ti.

Sunday, January 13, 2008


nao sei o que tenho, hoje sinto tristeza em mim, nao sei se é a realidade que esta a querer atençao, ou entao sao apenas as lacunas da minha cabeça.
a coisas que sinto mas nao quero dizer, fui trocada, fui enganada e desrespeitada. nao as quero dizer, nao as quero chorar, nao tenho forças para isso, meus olhos ja estao secos.
o meu quinto chakra ainda sente a solidao e o vazio. por vezes sinto que chorar sara a minha dor, mas nao consigo nem quero. sonho com um futuro, mas ainda nao o quero, a dor é muita e profunda, morri, naquele dia pela segunda vez.
minha vida é um peao nas suas maos, sou a marioneta com que ele brinca para se divertir.
disse que me amava, que era a sua cara metade, eu nao queria amor, ele queria e para que? ver ate que ponto seu sex appel era potente? nao sei o que se passou, mas sei que foi algo de errado, mas o que nao sei, e queria o saber pois nao sou de plastico, mas sim de carne e osso, e sofri para que' para os outros terem temas de conversa ou apenas so meterem em pratica as suas teorias de conspiraçao? nao me parece, eu quero vingança, mas nao a vou fazer, ela sera feita por si so, é o destino, é o carma. lamento, mas quem me fez mal vai levar com ele, nao sou eu que faz isso, mas sim a vida, pos isso peço desculpa pela vida maravilhosa que um dia vou ter.

Saturday, January 5, 2008

sonhei contigo


esta noite sonhei contigo, no meu sonho estava feliz por te ver,mas nao liguei a tal felicidade, acordei e ja nao me lembrava do sonho, so horas depois me recordei, quis chorar, e ainda quero. tenho saudades tuas, mesmo muitas, nao axo justo tu foste o meu primeiro tiago, eras o meu tiaguinho, o nosso tiaguinho. foste como meu primo, neto para os meus avos, primo das minhas primas e sobrinho para os meus tios. foste o meu primeiro namorado, o meu primeiro beijo.
eras mao para mim mas gostava de ti na mesma, pois eras tu quem me dava aventura e protegia.
ja nao te via os anos, mas ainda me ria de quando me lembrava dos adultos dizerem: voces vao ficar juntos, as nossas caretas eram de mais, repudiávamos essa hipotese sem nunca saber o futuro, so sabendo isso, que nunca ficariamos juntos.
a tua vida era contagiante, a tua energia inesgotavel, todos queriamos a tua companhia. eu tinha ciumes da tua relaçao com o meu pai, pois via o quanto ele te adorava e se ria contigo, eras meu amigo, eras tu que me procuravas quando eu fugia, eras tu quem me fazia voltar esquecer a minha birra. mas aora so tenho trecordaçoes, pois tu....

-barbara tenho uma noticia triste para te dar.
-que foi pai?
-lembraste do tiaguino?
-que foi?
-ele morreu.
fiquei sem expreçao, apenas as lagrimas escorreriam pelo meu rosto sem vida.
-acidente de carro?
- nao foi no trabalho eletrocutado.
-nos vamosnao vamos?
-claro que sim.
pela primeira vez vi te sem vida, sem energia,nao corrias nem sorrias, como me custou, sinto a tua falta, sei que nao estas a dar alegria a ninguem, o teu dom.
um beijo meu amigo, faz-me mais visitas nos sonhos, gosto da tua companhia tiaguinho