Saturday, December 25, 2010

Hipócrita és tu Natal, obrigas-me a ser simpática e fazer frete desnecessário, porque tenho eu de estar a fazer sala com os meus pais se nenhuma das partes assim o deseja, porque fingir que somos felizes quando no fundo nos odiamos, porque tenho eu de me endividar para dar uma prenda ao vizinho que durante todo o ano me chateio e berro a porta do elevador, porque tenho de inspirar fundo quando o meu lugar de parque esta ocupado. Porque tenho de fingir, porque tenho de enganar, quando o meu engano não agrada ninguém, porque são todos hipócritas e dizem gostar de tal data, quero um café não posso ir tomar, quero ir sair não posso porque esta tudo a fingir que é feliz e que adora tal data, data que entope as lixeiras com mentiras e falsidades, os miúdos não gostam do natal, gostam de prendas, apenas isso, mudei a data, eles não choram. Natal, mas que treta de data, esta mais que provado que jesus cristo não nasceu nesta data, e mais so por ele fazer anos vamos todos entupir em dividas, diabetes e mentiras? Não me parece correto, este dia é a celebração do sol, o renascer do mesmo, oferendas dadas a terra mae e não aos filhos ranhosos e birrentos, que simplesmente querem a ps3 e caso não receba grita que detesta o natal. O Natal oprime os carenciados, deixa-os triste neste dia, ainda mais que o normal, é uma farsa tal data, data de ricos que simplesmente decidiram arranjar mais uma razão para esbanjar dinheiro.
O Pai natal é da coca-cola, o pinheiro é nórdico, nos não comemoramos algo nosso, simplesmente mantemos uma farsa que apenas chateia, que mata, que sufoca, Merda de natal e pior tenho de ser politicamente correta, sabem que mais, merda de natal.

Wednesday, December 8, 2010

A NOSSA VALSA


Apareço lançada até ti, meus botins negros, simples bolados e compensados deixam meu pé robusto, pequeno, mas forte, meu caminhar torna-se pesado, gracioso mas agressivo, minha saia rodada de chifon curta de cintura subida não só marca minha cintura, expõe minha anca e mostra minhas pernas torneadas e elegantes. Meu casaco de pele, simples de motar curto e justo demonstra a voluptuosidade de meus seios, minha franja pesada meu cabelo apanhado, meu olhar intenso delineado de preto, minhas faces rosadas, minha tez pálida, meus lábios invisíveis mas apetecíveis, caminho de forma seria, mãos abrigadas do frio e olhar intenso, minha cabeça parece cabisbaixa mas meu olhar mostra força e adrenalina fria.
Hipnotizas-te com o meu olhar, teu olhar mostra confusão, medo tesão, desejo e receio. Tua boca semi aberta, queres falar mas o silencio é precioso, tua altura é muita, comparada com os meros centímetros, mas mostro-te força, mostro não ter medo, aproximo-me, ficando assim bem próxima de ti, olho-te com força, meu olhar brilha, não sabes se é amor, ódio, alegria ou tristeza, baralho-te e mostras isso sem medos, tentas-te recompor, fazes o típico jeito com a cabeça e a tua boca se fecha em forma de charme irresistível. sorrio para acompanhar tal jeito.
Dás um passo para a frente, sem medo e com elegância, afasto-me da mesma forma, rodas teu corpo em torno do meu mas conheço tal dança e não me deixo enganar, tuas mãos agarram minha anca e as minhas largam os bolsos e tocam-te nos ombros, balanceamos em forma de presságio de dança sensual.
Minha mão direita desce o teu braço, toca-te na mão e esta segue o caminho esperado, ergue-se deixando assim aberta a proposta dançante, não resisto e penso em te seguir, meu corpo apesar de parecer rijo balança ao ritmo do teu corpo, dois estilos, dois desejos, juntos finalmente, criando assim algo único e inédito.
Em redor há olhares, como é possível tal música ser seguida, como é possível dois corpos tão distintos se fundirem de tal forma graciosa, de forma desejosa e de forma intensa, tua mão dá-me ordem, que sigo de forma irreverente, viro-te as costas, sei que gostas, tocas-me na anca sentes meu traseiro, minha mão serpentei em torno de teu rosto e pescoço, meus joelhos não fraquejam, mas descem, minha mão segue para sul, de forma elegante e negra, sentes o toque da minha mão, a tua me ampara, toca-me no seio com elegância em forma de apoio. Sinto-te a tocar meu ombro, apertas-o e sentes os meus ossos. Subo com intensidade enquanto me viro e volto-me para ti, meu olhar deseja teu sangue, tua boca minha carne, mas afasto-me com medo de tal atracção, tua mão agarra a minha com força, fazendo com que mal me afaste de forma frenética me junte de forma ainda mais louca, minha perna esquerda se levanta prende-se em teu corpo, teu braço agarra-a com força, sentes minha coxa, pressionas-a com força, minhas costas desfalecem, mas amparas-me, ficando assim caída. Admiras o meu pescoço e o busto no pouco de fecho aberto, tua boca se aproxima de tal peça apetecível, mas não me tocas, sinto apenas a tua respiração sobre mim.
Sinto-me a subir com ordem indicada, levanto minha cara, fico assim erguida perante ti, largas-me a apenas e sigo outro destino. Deixo-te assim sem me ver, apenas me sentes, vês as minhas mãos a dançarem pelo teu tronco, estas não param, balançam, serpenteiam como se não tivesse ossos a suportar tais apêndices, levanto teu pescoço e lentamente com passos lentos e pesados apareço perante ti, mas tal calma é esquecida com a tua força, agarras-me na anca e puxas-me com intensidade, meu corpo roda, quase que cai, fico assim a tua mercê, ergo minha perna direita, expondo-a a plateia, teu rosto desce, sorris com maldade, meu olhar se intensifica. Afasto teu ombro e logo me levanto tentando fugir de ti, mas não me deixas, minha mão é agarrada por ti e sinto-me projectada ao teu encontro, tuas mãos tocam-me nas costas, nossos pés cruzam-se fazendo assim nossos corpos rodopiarem no meio da multidão, apesar de parecem imóveis.
Tuas mãos seguram-me, fortes, mas não deixam de sentir tal feminidade.
Logo me afasto, sem te largar levantas teu braço, danço sob ele, tu caminhas com elegância, aproximo-me de ti, dás-me tua mão e segues o caminho, fazemos a nossa valsa, olhar penetrante, toques fortes sorriso maldoso, sorriso de paixão. Deixas meu corpo cair, não tenho medo, balanço assim minhas costas, minha cabeça caída, meu olhar fechado, mas sinto a tua intensidade, levantas-me com glamour, sinto-me bem, próxima de ti, meu corpo sente o teu calor, assim como o teu desejo.
Voltas-me, deixando mais uma vez meu traseiro junto a ti, caminhamos de lado, meu rosto voltado e olhando para baixo, vejo a tua mão, sinto o teu respirar intenso e calmo, estranha esta sensação, este desejo, esta dança, nossos corpo seguem um destino, seguem sua vontade.
Os olhares são estranhos, perplexos com tal movimento, tal desejo. Volto-me novamente para ti, a música quase que acaba, rodo em teu torno, rodopias-me o corpo, caio sobre o teus braços, tua mão segue minhas linhas do corpo, rosto, pescoço, busto, cintura, anca e coxa, agarras-me na perna, não me queres deixar, minha mão segura-te o rosto, meu olhar brilha e agora já sabes que brilho é esse, paixão, a paixão mais simples que existe, em que apenas numa dança se transmite, nossos corpos dão sinal da respiração, aproximas tua boca à minha, sinto os teus lábios sobre os meus, sinto o sabor, a macieza, a carne dos mesmos, desejo realizado.
Largas-me com calma, sobes-me com jeito, meu olhar não é intenso e o teu é apaixonado, assusto-me com tal acontecimento, com tal ritual de acasalamento, tal beijo, tal olhar e afasto-me com calma enquanto te agarro, mas logo te deix,o volto minhas costas e fujo de tal paixão.

Sunday, December 5, 2010

roubas-me a alma


Corro pelo bosque, tenho medo, medo de ti, ser que me fascina, ser que me atormenta, ser que me mata.
Escondo-me entre os arbustos mas sentes o meu cheiro, medo, desejo, tesão e pavor. A minha respiração é ofegante, temo-te mas também te quero, mas fujo, fujo do meu destino já traçado, caminhas com calma e sem pressas, pois por muito que fuja, que corra e me esconda tu encontras-me, sorris com malícia, sabes que te vais alimentar de mim, tento fugir, largo meu casaco de malha e mando-o para longe, segues com o teu rosto, sentes o meu cheiro, afastas-te por instantes e pegas no casaco cheiras o com intensidade, sabes que estou perto e o desespero só te excitou mais, sentiste o cheiro no meu casaco, apertas o com força, sentes o meu cheiro desejas-me ainda mais, anseias por mim, eu corro e sinto os teus passos próximos corro e choro, já não escondo o meu som, sei que me vais apanhar, grito que não, peço que pares, mas não paras, cada vez andas mais rápido e sorris mais, sentes-te perto de tua presa, do teu alimento, de mim. Corro e fecho os olhos não me quero ver ser capturada, sinto o meu braço preso e meu corpo lançado sobre um corpo frio. Abro os olhos e vejo o teu olhar, olhar esse que outro ora me fez apaixonar. Sorriso que aterrorizante que em tempos admirava, tento me afastar, dando passos para trás, deixas-me andar, encosto-me a uma árvore já velha, seus ramos se fecham deixando-me assim sem saída, presa para ti, ali estou eu a tua mercê, tocas-me na face, desces até ao pescoço, sinto a tua mão gélida e arrepio-me, suspiro, medo tesão não sei, só sei que não quero estar aqui, não quero sentir isto, não te quero, quero, mas não te posso ter, fazes-me mal, aproximas a tua boca ao meu busto, beijas-me com calma o seio, despes o meu vestido, rasgando-o com calma, vês assim o meu corpo exposto, pronto para ti, tremo, frio, medo desejo, tudo percorre o meu corpo, o choro não para, peço que pares, mas tu ris-te, não falas, apenas te ris, tuas mãos percorrem o meu corpo, teu corpo faz com que minhas pernas se abram e fico assim pronta para a penetração, mas não quero, sentes o meu desejo, mas é falso, eu não quero, tento mexer meus braços, mas estão presos, o máximo que consigo que te tocar ao de leve e isso sabe-te bem, tento te arranhar mas isso faz-te olhar para mim de forma ainda amais lasciva, imploro quase sem forças, peço que pares, peço que me deixes.
Tuas mãos perdem-se no meu corpo amedrontado, no meu cabelo despenteado, no meu rosto encarnado, apertas-me o corpo, mordes-me o pescoço, beijas-me os seios, apertas-me as pernas, imploro que pares, gemo de prazer mas peço que pares, peço que não me mates, imploro por minha vida mas riste, olhas-me e sinto que esta na hora, sinto a tua mão afastar, imploro que não, peço que não, sacas do teu punhal, sinto o seu frio sobre o meu corpo, sorris e beijas-me e eu grito que não, peço ajuda imploro por misericórdia, mas mais eu grito mais tu gostas, mais te excitas, afastas o punhal em forma de balanço e olhas-me com intensidade mortal, eu choro, tento escapar mexo-me sem efeito e a tua mão se aproxima frenética eu grito de forma estridente, os pássaros levantam voou, os corvos anunciam minha morte, árvores escondem o seus rostos, lobos correm para longe, as pedras viram costas e tu vens com tua mão frenética, sinto o frio da espada, rasga-me a pela perfura-me a carne, desce para abrir mais a carne delacerada, o sangue escorre e tua boca bebe, tua mão saca-me o coração, olhas-me ainda com vida e mordes o meu coração, comes o assim a minha frente, meu corpo fica pálido e ainda mais frio, meu olhar perplexo e inanimado.

Wednesday, November 17, 2010

Sinto-me quente, febril, mas esta febre não se deve há doença, mas sim ao teu jeito, ao teu corpo, olho-te e desejo-te, não sei o que se passa. Cruzo minhas pernas em forma de consolo, balanço sobre a cadeira na esperança de calma. Mas não consigo evitar, não consigo me controlar. Olho-te com desejo descarado e caminho ao de leve, segues o meu vestido com os olhos, o seu negro acetinado é penetrante, meus sapatos de verniz verde azeitona dão alegria mórbida a minha veste, minhas costas estão expostas e meus gémeos definidos, não resistes e logo te levantas para me acompanhar.
Minha mão brinca com o corrimão enquanto desço as escadas dançando. Sinto o toque da tua sobre a minha, também tu estas quente. Olho de lado e sorriu, sei que es tu quem me segue, es tu quem me quer.
Sigo para um quarto, neste palacete antigo, entro e escondo-me atrás da porta antigamente trabalhada. Entras e não me vez, quando te voltas sentes a porta a encerrar, a cortar relações com o mundo lás fora. Ali estou em, pronta para te ter, pronta para ser possuída por ti, meu corpo anseia que o vandalizes, que o cortes que o esmagues com as tuas mãos.
Aproximo-me com jeito, meu olhar diz-te tudo, mas os meus jeitos te confundem, sento-me na cama de pernas bem juntas e braços firmes, minha boca faz beiço sedutor e malandro e os meus olhos lançam chamas de fogo e tesão. Aproximas-te de mim, passas a tua mão pelo meu pescoço o que me faz dançar com a cabeça, sobes a tua mão pela minha nuca o que me provoca um arrepio e sente-lo através do brotar dos meus seios, pegas no apanhado e puxa-lo ao de leve, vez a minha pele pálida partes que numa postura formal não conseguias ver a pele, é pálida, branca e pura, desejas pousar a tua mão sobre tal busto angelical, sentes o alto do mesmo, apertas para sentir a sua densidade, macio, é o que sentes, meu peito esta firme mas macio, pronto para ser tocado pelos teus lábios. Não hesitas em aproxima-los, mas tocas ao de leve o que me faz emitir um pequeno som de prazer agridoce, minha boca esta semi aberta, meus lábios inchados do tesão e as minhas faces rosadas do calor.
Tua mão percorre a minha face com calma sem forças, teus dedos querem ser acariciados e minha língua cumpre a sua ordem.
Sinto os meus seios exposto, abris-te o fecho e nem senti, senti apenas um arrepio na espinha que derivava dos teus dedos habilidosos. Devias as alças do meu vestido deixando-me assim em tronco num, ajoelhas-te perante mim e afastas-me as penas ainda semi-cobertas pela veste e alimentas-te do meu ser, tuas mãos dão amparo aos teus lábios e estes abrem caminho a tua língua macia, sinto na minha pele a humidade da tua língua, sinto o toque da mesma assim como o roçar dos teus dentes, brincas calmamente com os meus mamilos hirtos, não consigo parar, meu corpo dança, apesar de me agarres as costas com força, minha boca emite sons de prazer enquanto me sinto a ser violada por ti.
Mais, penso eu, quero mais, quero que me penetres, que me fodas em palavras rudes. Quero sentir a tua força, quero que me quebres, quero que me uses.
Tuas mãos logo descem para a cintura e passam pelo vestido, procuram caminho para zonas mais impróprias e abrem caminho, tua boca vai-me beijando o corpo a medida que segue para sul, mordes-me o interior da coxa, lambes a outra e assim eu me perco enquanto adivinho o teu itinerário, tua língua dás-me prazer, assim como os teus dedos, jogo-me para trás deito-me na cama de linho com bordado antigo. Os meus sons vão ficando mais fortes e anseio que me penetres, não consigo manter mais a postura de lady, agora sinto-me uma puta. Puxo-te para cima, para cima da cama, meto-me sobre ti e beijo o teu corpo com loucura enquanto te dispo de forma frenética, estou louca estou tesuda, o que quero é me vir, tua boca deixou-me louca incontrolável, deixo-te com a camisa, gosto assim, com ela apenas aberta, com minha mão tento ver o nível do teu desejo e vejo que esta no ponto, por momentos penso em logo saciar a minha sede mas ponderei, decidi brincar com a minha boca e com a minha língua, tenho jeito ouvi dizer e a tua reacção prova tal verdade, brinco com a minha língua, minha boca e até com dentes mas com jeito. Sinto a tua respiração desnorteada, também tu estas a perder controlo, olho-te com a mesma intensidade que te olhei na sala e tu gostas, puxas-me e sentas-me em cima de ti. Como sabe bem sentir o teu falo dentro de mim, como sabe bem este jogo de entra e sai frenético, as respirações começam a perder controlo assim como os risos deste ópio, sinto o suor a percorrer o meu corpo, funde-se com o teu néctar e com as mordidas de tua boca. Logo queres ter o controlo total, queres me dominar como se fosse um animal. Mandas-me para a cama e metes-te sobre mim, mas não me fecundas, beijas os meus corpo e roças-te em mim, eu contorço-me de prazer, eu gemo de prazer, agarro no teu rosto e peço que me fodas, meu olhar agora é apenas de desejo carente, de uma louca vontade de ser mal tratada, não me renegas o desejo e logo me penetras com força, agarras-me nos braços e continuas nesse acto, gemo, tu gemes, os nossos sons são fortes e loucos, transpiramos, gritamos e nos agarramos, tuas cotas estão marcadas pelos meus dedos, meu corpo com vermelhões devido a força com que me agarras, puxas-me os cabelos, mordo-te o pescoço estamos nesta luta sexual onde não há vencidos apenas vencedores, estás-te para vir mas aguentas mais um pouco, vez no meu olhar que não me falta muito para atingir a meta, aguentas, fazes uma pausa leve mas logo voltas a acção frenética e vens-te com toda a força enquanto eu grito de prazer, estou no seu, estado nirvana.

Friday, November 12, 2010


Bárbara, do latim, significa estrangeira, que não fala latim, é esta a definição do meu nome, as pessoas associam o meu nome a coisas mas, bruscas e incultas, pessoa bárbara, pessoa agressiva, mas não o sou, quer dizer….
Em criança era calma, a cidade ainda era calma, a violência era escassa e o respeito abundava, sentia-me bem, era criança, brincava na rua, tinha amigos reais e roupa sempre pronta para ir para a tulha.
Gostava da escola, dominava a matemática, minha fila venceu devido a minha rapidez de dividir, tabuada na mão esquerda e pau de giz na mão destra e frenética. Senti-me orgulhosa, minha vitória fez com que levássemos autocolantes para casa e uma história de guerra vencida. Estudo do meio não era má, gostava de rios, serras e da história da condensação. Gostava de tudo, menos de português, decorava os textos em casa e chorava no meio da leitura, não de emoção pelo conto mas por tristeza de não decifrar as palavras.
Sentia-me burra, estúpida, meu pai ralhava comigo, batia-me até, minha tia obrigava-me a ler, agradeço-lhe por isso, por esse momentos nervosos em que tentava decifrar as palavras enquanto ela passava a ferro e me escutava com atenção.
Acabou a primaria e com isso aumentou a responsabilidade, porta moedas ao pescoço, com moedinhas para o lanche e o passe guardado para poder apanhar o 83 e sair de Lisboa e seguir até Portela. Aquecia o comer no microondas, via televisão e fazia os deveres, ou então ia brincar com os colegas no jardim, comprávamos balões de água e fazíamos jogos que nos constipavam, preparávamos as aulas 100, teatro, a Cinderela, festas francesas ou a inglesa, cada disciplina tinha a sua homenagem.
Morte, sabia que existia mas nunca a tinha sentido de perto, não sabia o que era perder alguém, mas descobri, Cátia, era esse o seu nome, minha colega desde a 1ª classe, minha amiga, minha futura companheira de casa, foi minha irmã no teatro, foi a Emma das Spiece foi vedeta ao meu lado nas filmagens de um vídeo clip. Foi minha amiga, mesmo quando ambas estávamos loucamente apaixonadas pelo David, mesmo ai fomos sempre amigas.
No ano de sua morte também perdi um ano lectivo, não fiquei triste, sabia que tinha chumbado por culpa minha e aprendi. Acabei a preparatória, deixei nessa escola amigos, paixões e brincadeiras, mas segui para outra era adolescência, sabia que entrara numa nova fase, onde me descobri, onde me conheci, não gostei do que vi, obesidade, sem jeito, desengraçada, normal da idade, crise por assim dizer, mas mesmo assim ri, tentei mudar, não só a maneira de pensar como de estar, meu problema literário começou a ser tratado, sentia-me bem, deixei de me ver como a burra e estúpida de outrora, agora sabia que era apenas diferente e com o tempo vi que era especial, não melhor nem pior, apenas especial, era eu, a única, a conversadora, divertida e brincalhona, a amiga e camarada, a tagarela e a desnorteada, mas mesmo assim fui julgada, chamavam-me drogada sem nunca ter fumado, chamaram-me alcoviteira ser nunca ter experimentado, mas logo vi que o meu a vontade que a minha liberdade incomodava alguns, retraia-me um pouco com medo dos dedos apontados, mas aprendi e descobri que não me importo de ser apontada que o que importa é a minha voz, o meu pensamento e os meus actos sem maldade. Ultimo ano escolar, que mudanças que loucura, quase que sentia a terra a girar, minha virgindade perdida, paixão vivida, amiga perdida, amiga de mentira, trabalho sério, remunerado e com responsabilidades, testes por estudar e uma hora tardia de me deitar, mas consegui.
Logo veio o Verão e sem dar conta esse foi o ultimo verão em que ainda tinha um pouco de menina, uma réstia mas tinha, mas a medida que o verão passava a meninice ia-se perdendo, dissolvendo-se nas noites da expo, nos passeios por Belém, nas conversas de madrugada.
Agora sou mulher, sou vista assim pela sociedade, mas regredi, minha vontade de viver de me divertir e aprender voltou, como quando tinha 5 anos e me preparava para o 1º ano de escola, mas agora sei o que quero, que percurso devo fazer e caso acha transito sei os atalhos e não desisto, ali presa no transito da vida, nas lamentações e nos, e se? Acabou, agora luto agora sonho, agora atinjo o meu sonho.

Monday, October 18, 2010

vejo-te com ela e riu-me, nao me crias ciumes nem colera, olho e sorrio, aproximo-me do meu companheiro e mordo-lhe a orlha, tu apertas a cintura do teu "love", patetico penso eu, o meu desejo o meu tesao sao apenas meus, de origem, o meu desejo pelo homem, e tu o que tens tu? nada, apenas nada, um vazio um desespero, queres atenção? toma, fica com ela, queres caprichos, leva, leva-os contigo, deixa-me no meu espaço, nao me desejes pois nao me vais ter, beijas-a a pensar em mim, nao se faz, incorrecto.
mas eu, eu beijo o meu companheiro com desejo, o meu simples desejo carnal, olho-te mas por curiosidade, querias nao é verdade, mas nao me tens.
peço uma bebida no balcao, mesmo ao teu lado, mas nao te falo, apenas olho e sorriu.
pensas que te desejo, que te quero, fingiste indiferente, pego na palhinha e meto-a na boca, logo te recordaste dos tempos falacios, mas nada, nao vais poder sentir o prazer atraves da minha boca, querias, anseias por ela, alias, pagavas, mas nao vais pagar, pois a minha boca hoje vai satisfazer outro homem.
teu amigo? ups, nao fazia ideia, juro que nao foi propositado.
vou me embora e sei que me segues com os olhos, balanço com elegância, sim ve o meu rabo a mexer, querias meter a mao? pagavas para lhe tocar?! muito bem, mas nao, o meu corpo vai ser tocado sim, mas nao por ti, por alguem que nao quer deixar fugir, alguem que realmente me quer comer, alguem que nao tem medo, um HOMEM, sim um HOMEM de verdade que me deseja.
desculpa estou no teu espaço, mas esta-me a saber bem, saberes que alguem me vai ter, que alguem me vai comer, alias, que alguem me vai foder.
vens ter connosco comprimentas o teu amigo e deixas claro que me conheces.
- conhecem-se?
- sim temos pessoas em comum nada mais.
minha resposta lixa-te, ficas literalmente fodido com a minha resposta, pensavas que diria que somos amigos e assim o teu amigo ja nao me quereria.
dessculpa mas quero ser fodida.
chamas a tua maiga, a mas que linda, tao bonita que ate fiquei com inveja, ou não, estou me a cagar para o teu pau de virar tripas.
- com licença, levanto-me e sigo para a casa de banho. vens atras de mim, puxas-me pelo braço enconstas-me a parede, perguntas enquanto passas os teus labios pelo meus pescoço.
- que fazes aqui?
- Vim ser comida.
sorris.
- não por ti.
afasto-me.
- vamos embora, pedi eu ao meu novo amigo.
- sim claro, vamos.
meu sorriso malicioso deixa claro o que quero, meu olhar ardente transborda sensualidade, olho para o lado e vejo-te danado, faço adeus com delicadesa e maldade e parto.
tu nao perdes tempo, gosto disso.
os teus dentes quase que me arrancam carne, mas sabe bem, tuas maos deixam marca, minhas rasto, puxo-te os cabelos, mordo-te os labios com suavidade e delicadesa, minha lingua sente os teus labios e tuas maos as minhas coxas. puxas-me para ti, queres sentir o meu corpo, estou perdida, quero-te, vem ate mim, quero-te, preciso de ti. preciso de sentir um homem agarrar-me, de sentir que sou mulher, que alguem me deseja, que alguem me use como objecto.
o teu telefone toca, nao para, axas estranho, vez o nome e comentas.
- mas que raio, o que este quer? mas pousas o telefone, nao queres saber o que ele tem para dizer, apenas me queres, eu sou a unica coisa que queres agora.
- atende. disse eu com curiosidade cabra.
- diz! agora nao posso.
mordo-te o pescoço o que o faz suspirar, beijo o teu pescoço bem junto ao telefone, para este beijo ser ouvido no outro lado.
- alguem esta chatiado, ho que pena, nao queria.
- desliga o telefone.
assim o fizeste, tiraste-me a roupa com rapidez, despi a tua com velocidade, quero sentir a tua pele, sentir os teus musculos, sentir o teu tesao.
penetra-me, so penso nisso.
podia te fazer um gosto, mas nao quero, nao quero saber de ti, o que eu quero é me vir, mas nao te estas a chatiar, o que tu queres é me penetrar, o que queres é te vir.
sintonia, sim estamos em sintonia, sabe bem saber que alguem me vai finalmente comer, que alguem nao me vai deixar pendurada, sabe bem saber que me vais foder.
ja esta, soube bem, eu gritei eu me vim, tu gritaste tu finalizaste. um doce carinho, sem nada de mais, o suficiente para os dois. vesti-me e despedi-me.
- obrigada.
aproximei-me do meu carro, estava aliviada, soube-me bem aquele simples sexo, sem brincadeiras e risadas, sem olhares e sem conversas ambiguas.
- que fazes aqui?
- fizeste sexo com ele?
- o que axas?
- diz-me que nao.
- queres que te minta?
- nao posso acreditar.
- quem te ouvir a de pensar.
- ele é meu amigo.
- e entao que queres que eu faça, ele sim quis-me comer e comeu.
- so porque ele queria?
- nao, porque tambem eu queria.
- axava-te diferente.
- e eu axava-te especial. as pessoas enganam-se nao é verdade.
tentei chegar ate a porta do carro, agarraste-me no braço e aproximaste a tua boca ao meu ouvido.
- queria-te, desejava-te, ansiava por te poder ter.
- nunca demonstraste isso, alias pelo contrario.
- sou um parvo, nao sabia o que fazer.
- parabens fizeste tudo o que nao devias. agora é tarde.
- será tarde? nao posso ter mais uma oportunidade?
- nao sei, o tempo dira.
- nao tenho tempo, responde agora.
teu corpo esta tao proximo do meu, tu sabes o que quero, sentes o vibrar o meu corpo, o tremer da minha respiração, a voz seca e ansiosa.
- deixa-me, peço-te deixa-me.
entrei no carro, arranquei e nunca olhei para tras. apaguei o teu numero e esqueci-te
adeus

Sunday, October 10, 2010

coisas de fada: caminhavam pela cidade, ela exponha o seu belo ves...

coisas de fada: caminhavam pela cidade, ela exponha o seu belo ves...: "caminhavam pela cidade, ela exponha o seu belo vestido preto de penas rodado que exibia as costas delicadas, seus sapatos de verniz presos p..."
caminhavam pela cidade, ela exponha o seu belo vestido preto de penas rodado que exibia as costas delicadas, seus sapatos de verniz presos por fivela encantavam o seu andar dançante, sua franja plana realçava a beleza dos seus olhos, seu cabelo apanhado exibia suas faces tão marcantes, ela sorria enquanto se afastava do seu amado, fingia que não o queria, só para o ver caminhar ate ela, redopiou num poste que iluminava a sua dança erótica e engraçada, ele aproximava-se cada vez na ânsia de a alcançar.
a mão da jovem escorregou ao mesmo tempo que uma luz acelerava em seu encontro, em um segundo o seu corpo desapareceu e o jovem gritou de agonia.
...
lá estava ele na igreja sentado de cabeça baixa enquanto que as suas lágrimas escorriam, não se ouvia devido ao velório agonizante, jovens incrédulos, adultos revoltados, crianças perdidas e olhares de tristeza, ódio e ira.
aproximou-se daquele leito para ver sua amada.
seu vestido era vermelho, exibia o seu magnifico decote, seus rosto repousava com sensualidade e beleza, suas mãos cruzadas pediam carinho.
o jovem olhava para o rosto da sua morta, ansiava que esta abrisse os seus olhos, desejo realizado, a jovem num só espasmo abriu seus olhos e ficou assim apática, o seu olhar era intenso, seu olhar chamava por ele, desejava um beijo, desejava um toque.
- vem ate mim, sossorrou a jovem moribunda.
este não hesitou e aproximou os seus lábios nos da amada temia que estes tivessem frios, mas o calor era imenso em tais lábios carnudos e grenas. o beijo logo ganhou intensidade, paixão e tesão.
- Fode-me, implorou a defunta.
este não queria, temia em lhe tocar, mas logo sentiu a vida do cadáver quando este lhe tocou no braço com força, as mãos do jovem necrófilo logo se apoderaram dos seios da bela morta, apertou-lhe as coxas, meteu sua mãos em partes intimas e húmidas, não resistiu ao chamamento da amada e logo caiu sobre a mesma, enquanto a penetrava a rapariga gemia, ria-se de prazer, contorcia-se e olhava-o com paixão, com a mesma intensidade de segundos antes de ser colhida pelo veiculo. antes de se vir o jovem olhou para bela amada mas a sua visão criou-lhe partidas, via-a ali pálida inanimada, via tesão no seu olhar, via sangue no seu rosto, sentia frieza, sentia-se a perfurar a morte, sentia a paixão da amada, via seu rosto desfeito, sentia carne picada no peito, via sangue, via tesão, via morte via paixão, estes flaxes não o permitiram que este se viesse mas sim gritasse e se levantasse da cama de seu quarto.
seu corpo transpirava mas não do sexo mas sim do pesadelo, estava frio não sabia o que pensar, ainda se encontrava meio sonâmbulo.
olhou para o lado e viu a bela amada deitada, esta dormia com tranquilidade sem a querer acordar deitou-se a seu lado e tocou nos seus cabelos arruivados, ainda tinha o ondulado da festa, pendurado estava o vestido de cetim, justo de alças largas mas decotado.
- sim é verdade meu amor, eu morri.
- Hã, que estas a dizer? foi só um sonho.
- sim teres feito sexo comigo, no meu caixão.
enquanto a jovem falava tais palavras macabras foi se sentando em cima do rapaz apático.
- não te preocupes, mesmo morta quero-te, quero fazer sexo contigo, quero te sentir no meu corpo, faz-me sentir viva.
a moribunda beijava o pescoço da vida, sentia-a nas mãos semi-frias, mordiscava mas com calma, o jovem logo foi ficando com tesão, adrenalina do sonho ainda lhe percorria nas veias, apertou as nádegas da jovem, subiu a camisa translúcida da mesma.
a jovem percebendo logo quis ajudar e com suas mãos puxou o vestido para cima, mas na rapidez de tal acto seu corpo se desfez em nacos de carne, sangue coagulado e ossos esmagados.

.....

abriu apenas os olhos o pobre rapaz, não percebia o porque de imaginar tantas vezes a morte a da sua amada, esta estava longe, no outro lado do mundo por assim dizer, não a tinha, ela não lhe pertencia. tinha medo de dormir, tinha medo de sonhar com a morte de tal jovem.
a manha nasceu e assim caiu no sono por alguns minutos, levantou-se lavou o rosto refrescou o seu corpo.
depois do trabalho ao estacionar seu carro viu no fundo do estacionamento uma jovem, não estava propriamente composta para um evento o que o reconfortou, deixou o volto se aproximar, la estava ela, a sua amada, de Jean, camisa arregaçada botas camel cabelo solto e descontraído. sorria, seu sorriso tinha vida, comprimento-o com um ola e um doce beijo na sua face. este nao quis perder tempo, agarrou na cintura de vespa e beijou aqueles doces lábios, sentia o calor, sentia o necatr da jovem, sentia o seu batimento cardíaco.
- senti a tua falta. estou a ver que sim. obrigada pelo convite.
enquanto eles seguiam de mão da-da sentia-se o cheiro da trovoada, mas não fazendo caso a jovem largou a a sua mão e apoiou-se num poste de iluminação que logo serviu de para-raios e assim a jovem apanhou um choque que a fez se agarrar a morte, seu corpo conturcia-se enquanto a energia da electricidade lhe torturava os órgãos, caiu assim sem vida no chão e o jovem sem querer acreditar caiu de joelhos e gritou.
desta vez o jovem lembra-se da ambulância, de o corpo ser levado num saco de plástico do amparo dos amigos. fixou o rosto morto da jovem que mostrava dor e angustia. suas lágrimas escorriam sem expressão, o jovem nao sabia o que pensar.

...

o velório é amanhã, pensa o jovem quando se prepara para se deitar. olhou para o espelho e viu o reflexo da defunta. ao virar-se para traz ve o corpo da jovem semi-nu.
- porque me continuas a matar?
- não, eu não...
- esquece, mesmo assim mesmo sendo tua a culpa da minha morte eu te desejo.
aproximou-se enquanto deixou cair o seu vestido.
- desta vez nao te prego partidas, desta vez nao me desfaço, desta vez nao te acordo.
puxou os cabelos do jovem deixando sua cabeça inclinar, beijou o queijo, beijo o pescoço, lambeu os ombros, mordeu os peitorais, suas mãos sentiam os abdominais do jovem apático.
- nao penses. dizia a jovem enquanto se ria e se ajoelhava, brincou com sua boca, com a graça e encanto de sempre o jovem recostou-se, nao sabia o que pensar, apenas queria acabar com aquilo, queria se vir desta vez sem medo e pavor.
a mão do rapaz sem quererem ia dando ordens a jovem cadáver, esta divertia-se, brincava com os lábios e acariciava com a sua língua.
subiu e colocou-se sobre o jovem, pegou no seu falo e fez ares de que queria penetração.
- queres fazer sexo comigo?
- sim quero.
- então não me mates.
o jovem acordou na sua cama, olhou para as horas viu que já era dia e ligou para a jovem.
- Desculpa, serio desculpa.

Tuesday, October 5, 2010

estou so neste mundo, percorro na floresta da vida onde as sombras me agarram e consumem a alma, tento chorar mas ja nao tenho lagrimas, olho para a lua e vejo a minha uncia amiga, a minha acompanhante nesta odisseia solitaria.
cerco-me de seres alados nas noites de verao, mas a solidao permanece, sorrio e tento fechar os olhos e esquecer o meu fado, o meu destino macabro.
mas nao consigo, nao tenho como me esquecer, sombras negras me perseguem, se disfarçam de seres magicos, de seres encantados, mas a unica coisa que querem é me tirar um pouco da alma, cada dia que passa, cada verao vivido é menos um pedaço de alma, sinto-me cada vez com menos forças, como menos esperanças, peço a um anjo um desejo, peço a uma fada um encantamento, a uma feiticeira umam poção, mas estas nao têm meio de me libertar, peço a um carro desgovernado para me roubar a vida, mas perto de mim eles seguem a linha, peço a morte que venha, que me coma que me consuma, que se divirta com o meu corpo.
sigo o meu trilho, agora que as noites arrefem e as gotas caem do ceu, visto o meu casaco quente e sigo caminho, sinto os ramos das arvores ja mortas a tocar-me, tentam-se alimentar com o meu calor, com a minha alma com o meu ser, mas logo vomitam o que consumiram, nao presta dizem elas, o meu ser nao alimenta um arvore, sou seca, esteril, nao posso prosseguir com a vida, nao posso dar a natureza uma cria, nao posso dar continuidade a especie humana.
sou um nada dizem as arvores, diz o vento que nem o meu cabelo fazem dançar, as estrelas que nao me aquecem.
- pobre criança. diz a lua enquanto me acaricia enquanto dormo.
- n-ao tem alma, nao tem vida, nao tem destino, o nada lhe esta reservado. uma noite de prazer lhe foi negado, um carinho paternal foi-lhe tirado, um amor materno rejeitado.
a sabia curoja se recusa a ensinar sua arte, as formigas nao a querem empregar, esta jovem esta simplesmente condenada. a rua esperá, a loucura se aproxima, esta jovem vai ser esquecida.
nao te preocupes jovem menina eu a lua, nunca te vou esquecer, te ouvirem quando chorares ao som da chuva, te acompanharei quando tremeres de medo numa noite de inverno, todos te podem esquecer, te ignorar te repudiar, mas eu minha jovem ca estarei
nao sei o que te fiz, nao sei o porqué de merecer tal tratamento, magoa-me sim, magoa-me muito, pois pensei que fosses diferente. axei te uma pessoa gira e divertida, ma mais uma vez enganei-me, sou sempre engana pelas peles palidas.
o que fiz? o que se passa nessa tua mente estranha e desiquelibrada?
chamam-me louca, estranha e desvairada, mas nunca fiz algo assim, nunca ignorei um olhar, uma pessoa uma palavra.
nao sei o que te fiz, quando quem devia estar maguada, zangada, alias fodida era eu, sim sim, eu é que devia te dar uma bufetada de atenção, dar um grito para acordares e nao o contrario, eu nao merecia esse teu dito silencio, nao o percebo, nao o compreendo. porque es tu assim para mim, porque me fizeste isto, para que?
a tua carencia e o teu desejo de atenção é assim tanto que despresas os que te rodeiam, pisas para te sentires grande, ignoras para ser seguido?
o que se passa com a tua cabeça? o que tens ai dentro? merda, medo, mania?
pensei que eras diferente, alias que eras parecido comigo, mas enganei-me, eu jamais faria isso, eu ja mais te deixaria a falar sozinho, por muitas asneiras que me tivesses feito, aliaas as que fizeste e mesmo assim nunca te ignorei, nao sou assim, digo o que tenho de dizer, posso nao dizer na hora, mas digo no dia seguinte calma para nao magoar, mas tu.... tu simplesmente provas a minha teoria, de que filho unico nao é mimado, pois tu sim és muito mimado, deves pensar que o mundo gira em teu torno, mas nao, nao gira, maguaste-me e estou completamente lixada e fodida com isto, pois nao axo bem que me tratem mal, ja me chegam as tareias apanhada em miuda, agora nao admito que me pisem, que me mal tratem, desparece, deixa-me se nao tens umas desculpas a pedir, se es fraco para nao admitires os teus erros, se nao saber ser Homem, se nao tens tomates para dar a face, ignora-me, atravessa para o outro lado para o caso de me vires, baixa a cabeça quando te olhar, fecha os teus olhos quando eu sorrir, nao mereces nada, pelo menos nao agora que eu estou magoada, sim estou magoada ctg, nao merecia e tu sabes bem disso.

Thursday, September 23, 2010

meto-te medo? meto-te nojo?
não sei o que causa nas pessoas, qual a reacção que nelas broto, não sei qual é o pensamento, se de medo, respeito ou apenas desdém.
mas alguma eu crio, alguma tenho de criar, sou uma aberração, uma freack, eu sei eu admito, as não me importo, os meus espasmos de parvoíce fazem-me bem, os meus ataques de pânico dão-me vida, o meu desejo sedento faz-me respirar, sinto-me viva quando te agarro, te olho sem medo, sinto-me forte quando olho com desprezo e desdém a quem me empurra na rua, sentes medo? mas devias, pois nesse momento estou-te a desejar a morte, empurro-te para a estrada, corto-te a cabeça, com um bastão desfaço o teu crânio, por momentos sou uma assassina, mato-te em pensamento, imagino sugar-te avida enquanto te sufoco.
Assustada? estas assustada? tu pessoa que não prestas que não passas de um nada, eu só penso em aliviar o mundo da tua presença.
olho-te com desejo, anseio saciar a minha sede com o doce néctar do teu suor, desejo sentir nos meus dedos a tua carne tenra e macia, anseio sentir na minha boca a tua pele arrepiada, minha língua deseja contornar o teu corpo, minhas mãos não te largam, minha boca geme. esta sou eu a olhar para ti sem medo e apenas com desejo, desejo esse que tu vez no meu rosto, no meu olhar ardente e cheio de sede.
apenas duas coisas me movem, o desejo e morte, anseio em ver corpos na estrada, anseio por algo macabro, algo que me suscite algum sentimento, mesmo que repulsa, anseio sangue, quero sangue a escorrer pelo meu rosto, na minha boca, desejo sentir o quente do sangue no meu corpo, sentir a sua densidade, sentir o seu cair sobre os meus seios.
desejo ser tocada por um corpo sem vida, um corpo frio que me tente matar, desejo sentir prazer, o verdadeiro, o puro, anseio por ti dor mortal, espero-te com desejo, provocas-me tesão, provocas-me loucura, das-me arrepios enquanto te imagino, morte a passar perto de mim, tocas no meu corpo nu com apenas um dedo, minha pele se eriça, meu corpo se contorce, minha moca geme de prazer. tiras a tua veste e mostras-me o teu verdadeiro ser, homem esbelto e rubosto, teu corpo tonificado não tarda transpira sobre o meu, enquanto me roubas a alma, sinto os teus dentes sobre aninha pele, são frios e firmes, provocam cortes da minha pele, sinto o meu sangue a escorrer lentamente pelo meu corpo, aguadilha difunda com suor.
tuas mãos, dedos ósseos e ageis, acariciam a minha pele, agarram a minha carne, mordes-me arrancas-me um naco, mas o meu gemido foi unicamente de prazer, peço por mais, peço que me possuas com força, que me roubes a alma de uma vez, para me perder no mundo, para sentir a minha alma a pairar no ar, peço-te para me arrancares mais um naco de carne, mas dizes-me que não.
- Não, não esta na hora da tua morte, beija-me a face, sorris e desapareces

Saturday, September 18, 2010

pensei que estava feliz, mas menti, menti não apenas aos que me rodeavam, menti a mim principalmente, achei que sorria que era sincero o meu estado, mas não, nunca o fui, não seria agora, não será amanha, não desta forma.
a solidão da-me conforto, a solidão da me gosto, o silencio e as noites passadas no meu quarto a ver televisão ou a escrever alguma historia fazem-me bem, deixa meu coração calmo. Não preciso de delírios e fantasias, não para a minha vida, preciso do meu espaço, da minha solidão e da minha imaginação para poder manter a minha cabeça sã, preciso de estar longe de todos, preciso de os deixar para ser feliz, não só eu ser feliz mas também eles, também eles merecem e para isso eu tenho de estar longe, sem os ver, sem lhe falar.
a quem diga que vivo numa bolha que me escondo, mas não, não é isso, eu apenas não posso estar perto de ninguém, não me é permitido, estar na companhia de pessoas faz com que a minha alma morra que me deprima na solidão e não posso viver sem a minha solidão, nela esta a minha sanidade esta o meu ser o meu conforto.
peço desculpa, serio que peço em especial para uma pessoa, sei que vai ficar mais magoada que chateada, mas peço que me compreendas, desculpa mas é melhor assim, acredita que não te vai custar muito. um doce beijo e obrigada por tudo.
obrigada por teres tentado fazer-me sentir especial, obrigada por teres estado comigo por tentares meter juízo na minha cabeça, por tentares me o mundo de outra forma, por te teres rido comigo e nunca de mim, por me fazeres rir, por termos tido o verão que tivemos, obrigado por me teres mostrado o teu mundo, gostei de entrar nele de poder ter feito parte dele mas agora despeço-me do teu mundo e acredita que vou ter saudades, mas não poderei entrar mais nele, não faço parte sou uma peça solta que estava a tentar entrar no sitio errado. sou deslocada sou um aparte sou uma não pertencente ao teu mundo, alias não pertenço a mundo nenhum e acredita que o teu era o que melhor encaixava mas mesmo assim estava a rachar, não posso mais. obrigada, serio muito obrigada e desculpa ter saído assim, perdoa-me.

Thursday, September 16, 2010

ninguem é obrigado a gostar de mim, nao pode, nao é permitido, as pessoas nao têm culpa de eu ser estranha, de ser esquesita, de ser diferente e anormal.
as pessoas nao t~em de gostar de nós so por gostar, temos de ter algo que faça merecer tal carinho, eu não o tenho, sou apenas aquela pessoa que serve para acompanhar no autocarro, para fazer fila no continente, que faz com que ocupe mais espaço no metro.
sou aquela pessoa com quem se pode falar durante umas horas, duas de maximo, depois ja começa a cançar. sou aquela pessoa que fala e que nao diz nada, que enche uma sala de olhares desconfortados, sou aquela pessoa que nada faz, que para nada serve.
nao posso obrigar ninguem a gostar de mim, nem os meus pais gostam de mim, eles fazem o que a sociadade lhes exige, agem de forma a nao serem punidos, mas nao me amam, ninguem me ama, se tivesse uma cria nem ela gostaria de mim, talvez me agradesse pelo leite materno, mas nada mais, nem mesmo ela, que seria um pedaço de mim me ia amar, nao r«sirvo para nada, sou aquele ser que vai encher a terra quando for enterrada, nada mais, para mais nada eu sirvo.
sou aquela que da 5cent para o metro e nada mais, sou quem diz as horas ou nao deixa a porta do elevador fechar para tu entrares, mas nada mais, nao faço mais nada neste pedaço de terra, nao tenho direitos, meus sonhos nao se realizam, pior pior ainda os outros têm o que eu desejo.
tento esforço-me mas nada, nao consigo, a minha compensa vai ser sempre entregue na porta ao lado.
sonho em morrer, todos os dias peço para morrer, ja que nem coragem tenho para me matar ao menos que um crro me atropele, que um emporram acidental me emporre para a linha do metro, que um louco flipe e me esfaqueie, que o cabo do elevador se roupa comigo la dentro, que uma veia do meu cerebro arrebente, que uma cobra me envenene, que um cao com raiva me ataque, que algo me faça morrer, so peço isso, ao menos que este desejo se realize, hoje esta semana, agora, que eu morra.

Tuesday, August 24, 2010

LAMENTO

peço a minha morte, anseio pela mesma, quero morrer, quero coragem para saltar da janela do meu quarto, quero força para me atirar para a linha do comboio.
so peço que morra, que seja finalmente esquecida, que o pouco que resta na memorias de conhecidos seja esvanecida para todo o sempre, anseio pela sra morte, que se chegue ate mim e me m«mate com a sua foice, que me leve a alma, e que o meu corpo seja entregue aos bichos.
peço que me deixem morrer, peço um copo de veneno.
desejo com toda a minha força que esta seja a minha ultima noite, que este tenha sido o meu ultimo dia, espero que hoje seja dado o meu ultimo pensamento, o meu ultimo sorriso, sorriso de alivio por saber que deijarei este corpo sem formas, esta mente inanimada, esta alma penada.
anseio que os meus pais sigam as suas vidas sem mim, sem desculpas e sem lamentaçoes.
nao quero que em mim seja visto as vidas perdidas, as quecas dadas por pena, as conversas forçadas e os risos piadosos.
com a minha partida, com a minha morte, com o meu desparecimento a vida nao so continua como será muito melhor,as pessoas nao seram forçadas a me ver, a me falar, por vezes tocar, as mentiras deixaram de ser ditas, as obrigaçoes serão esquecidas.
espero que seja uma despedida estas palavras que nunca serão lidas, pois apenas sou uma sombra, um aguaceiro na vossa vida.
lamento peço desculpa pela minha existencia, nao queria, perferia ter morrido em pequena, quando ainda nao passava de um pedaço de sonhos e ambiçoes, mas agora sou apenas isto, este ser, esta coisa que respira, este modo de vida, esta coisa esquecida.

desculpem por se terem cruzado com este monte asqueroso.

Wednesday, June 16, 2010

5 anos

Estava deitada, estava escuro, apenas se ouvia o vento que entrava no meu quarto sem autorização, abri os olhos, sentia-me observada, olhei para a janela e de la vi um vulto.
sentei-me abismada, não tinha medo, apenas intrigada com aquela aparição, viva numa torre alta não havia como chegar a minha janela.
o vulto logo se decidiu em despir e dessa forma a sua capa caiu no meu soalho de madeira antiga, uma luz iluminou todo o meu quarto, mas não me ofusquei apenas admirei aquela perfeição, aquelas forma perfeitas, aquela ausência de gordura e nada de excessos de músculo, um ser perfeito, seu busto era roliço mas não muito cheio, o suficiente para alimentar uma cria, suas ancas largas mas não de mais para parir, seu ventre liso sem sinais de gula ou desejo, sua pernas fortes capazes de correr milhas, mas com leveza que me suspeita para levitar, seus braços definidos mas não musculados capazes de levantar toneladas mas sem necessidade pois um só sopre afasta qualquer peso.
olhou-me de forma triste, como se me anunciasse a morte, meu olhar apenas pediu que não, meu choro atormentou-me a alma, minha boca tremia de pavor de angustia. - Não, eu não posso morrer, ainda tenho muito para viver.
pensava para comigo, mas aquela alma lia-me o pensamento.
- Não fiques assim, não te vou levar já, ainda não é tempo, apenas vim para te avisar.
visto que te vais embora ainda moça, devias saber, para poderes viver o que ainda te falta e o que te está destinado.
Não temas a morte, ela não te faz mal, apenas faz parte.
- Mas porque agora, tão cedo?
- não vai ser hoje nem amanha....
- Mas moça ainda, foram as suas palavras, quando? que quero saber quando é que vou morrer, quando é que vou deixar o meu corpo? como o vou perder, como é que vou morrer?
- Calma, não te posso dizer o como nem a data exacta, mas posso te dizer que chegaras aos 30 mas passar deles isso não vai acontecer. será o teu ultimo aniversário, daqui a 5 anos vais comemorar o teu ultimo aniversário, vais chorar de tristeza e alegria, por te veres rodeada de quem gostas de saber que foste feliz ate ai e esperaras a tua morte com calma e paciência e mesmo nessa espera vais viver.
assim me despeço minha pequena, não te aflijas, chora tudo esta noite a aproveita as restantes, faz amor todas as noites nem que seja em pensamento, beija a face dos teus amigos, ri-te com tua família.
ate daqui, daqui a 5 anos.
nessa noite não dormi, chorava de forma frenética e angustiante, meus pais foram ate meu quarto, não sabiam o que tinha, agarravam-me com força na falsa esperança de me consolarem, mas não conseguiam, te-los ali a meu lado só me fazia chorar mais, como podia eu morrer 1º que eles, como iriam eles suportar a perda de sua cria. se só no meu pranto eu via o temor nos seus olhos, quanto mais com a minha morte, que podia eu fazer para os ajudar, queria que partissem, que me deixassem sozinha no meu pranto, mas não queria, tinha medo, precisava do calor paternal, não sabia o que fazer, ate que o choro me fez adormecer, ainda soluçando e dormindo sabia que eles não me deixavam, dormiram ali em minha volta como quando tinha 5 anos, 5, é numero de anos que me falta para viver, tenho de os saber aproveitar.
na manha depois do choro frenético acordei atordoada, não sabendo se tinha sido apenas um pesadelo, meus pais já la não estavam, estava só no meu quarto, segui a brisa que entrava para meu quarto e foi quando vi a capa, ali estava ela, as vestes da mensageira da morte, afinal era verdade tinha apenas ate aos 30 anos para viver e ainda tanta coisa para fazer.
no quarto de banho molhei o meu rosto e vi-me ao espelho, estava vermelho o meu rosto assim como os olhos inchados pelo choro, mas compus-me, tomei um banho vesti o meu vestido grena de pintas brancas calcei meus sapatos brancos apanhei meu cabelo e coloquei uma margarida no apanhado, segui para a rua frenética, não tinha tempo a perder.
toquei á campainha de um escritório corri pela porta ate uma secretaria, ali estava ele, o homem que gostara mas que era difícil amar, nunca trocamos mais que um beijo nunca calhou o contrario, mas sabia o que queria, queria poder fazer amor com ele, poder sentir a sua pele, os seus beijos mais profundos mas nunca o fiz com medo de me entregar, assim como ele que temia se apaixonar.
mas não queria saber quem tinha algo a perder seria eu e não fazia mal, pois ia mesmo morrer.
aproximei-me dele devagar e tentando controlar a respiração, ele estava abismado a olhar para mim.
- que fazes aqui, percorreste todo este caminho ate mim?
- sim.
- mas porque?
- cala-te e beija-me é só isso que eu quero, nada mais.
beijei-o com força e desejo, suas mãos não hesitaram em me abraçar.
....
fechei a porta por traz de mim, aproximei-te da parede e levemente toquei os meus lábios sobre os teus, querias me beijar mas eu não deixava. agarraste-me e encostaste-me contra a parede para poderes me dominar, mas afastei-te com os braços e voltei-me contra ti.
- despe-me
e assim de forma obediente foste desabituando os pequenos botões do meu vestido grena, enquanto as minha costas ficavam mais exposta sentia sentia os teus lábios sobre os meus ombros, afastavas o vestido com jeito e pouco a medo, não querias ferir a minha pele, passaste a Mao sobre a tatuagem das minhas costas o que me fez arrepiar por ser sensível ao toque.
deixaste cair o meu vestido sobre os pés e voltaste-me para ti, assim semi nua e exposta beijei-te com paixão.
elevaste-me com os teus braços e assim ficaste entre as minhas pernas, sentia o frio da parede a contrastar com o calor do teu corpo, sentia a minha pele a ficar marcada pelos teus dentes, molhada pela tua língua e vermelha com o toque das tua mãos, mas não, ainda não era hora para a junção dos nosso corpos, a muito que aguardava por este momento e não queria o desperdiçar assim, tinha de ser único este momento, para nunca te esqueceres de mim.
levei-te para o sofá que estava na outra sala, sentei-me sobre ti e fui te despindo a camisa, mas não te beijava, apenas passava com os meus dedos ao de leve sobre a tua pele, estavas arrepiado e ansioso de mais, mas não ainda não, aproximei-me do teu tronco e fui soprando ao de leve enquanto os meus dedos dançavam sobre a tua pele eriçada.
agarraste.me nos braços com força e mandaste-me parar mas sabia que não era isso que querias, o que querias era sentir ainda mais prazer, mas isso estava quase, desapertei-te as calças e assim fui brincado com as minha mãos enquanto estas entravam por dentro das calças desabetuadas, minha boca não hesitou em brincar, passava a minha língua pelo teu tesão e assim sentia-o a crescer ainda mais na minha boca, divertia-me com aquele jogo enquanto saboreava o futuro prazer que viria a ter.
subiste-me com os teus braços.
- beija-me, pediste de forma forte mas imploratoria também, e assim perdemos-nos nos braços um do outro, os nosso movimentos eram incertos mas ligavam, deitas-te no sofá e dessa forma fiquei presa com o teu corpo, mas sabia bem estar assim, sentir-te Tao perto de mim, quase que as nossa peles se juntavam, o suor escorria mas não incomodava, pelo contrario, refrescava os nosso corpos quentes, sentia a tua pele entre as minhas unhas, minha boca mordia-te enquanto as tuas mãos me agarravam, despiste-me a pouca roupa que restava enquanto te ajudava a tirar a tua e dessa forma agora nus e simplesmente termos pele contra pele nada nos impedia de sentir a verdadeira loucura do desejo, já há muito que ansiava por este momento.
pus-me sobre ti sentada e tu pensavas que ia deixaste entrar para dentro de mim, mas enganaste-te a minha mão servia de escudo de barreira, não te deixando penetrar-me.
- enfia, imploravas tu enquanto tentavas me roubar a mão.
olhei-te de forma lasciva, só estava a querer ver o desejo no teu olhar, queria que me implorasses por prazer, e era isso que te ia dar.
ao soltar a minha mão tu penetraste-me com força mais que o contaras e isso deu-me um prazer louco, emiti um gemido de prazer mas não ouviste devido ao teu.
sabia-me bem estar sobre ti, estava eu acontrolar, a dominar-te, provocava-te arrepios enquanto me fodias, sabias bem estar assim. mas logo mudaste de ideias, agarraste na minha anca e meteste-me por baixo de ti, com uma só mão agarraste-m nos braços ao alto deixando assim o meu corpo exposto, a tua mão solta estava frenética, apertava-me os seios, enquanto seita a tua língua sobre o meu pescoço, trincavas-me com delicadeza, não por cuidado mas por sadismo, sabia-te bem ver-me contorcer sem poder sair dali, a tua boca logo passou para os meus seios, lambidos e brincavas com a tua língua enquanto a tua mao se perdia na minha coxa, estava-me a descontrolar, estava a sentir prazer a mais e nao me podia mexer, não deixavas, quando me olhaste nos olhos viste o meu desejo, viste a minha loucura, sorriste de forma igualmente lasciva, o prazer que sentíamos era o mesmo, tu de me dominares e eu por ser dominada, sabia-me bem saber que a tua força sobrepunha-se a minha. a tua força era muito o que me deixava louca, sabia_me bem sentir agarrada por ti, sentia-me cada vez mais descontrolada e dessa forma soltei-me, não para fugir de ti, mas sim para te agarrar, queria te deixar marcas, mordia-te enquanto o meu corpo ganhava vida sozinho e se torcia de forma atingir mais prazer, minhas mãos te agarravam, minha boca mordia-te meu olhar comia-te, estava-me a sentir fora d mim, consegui-me por sobre ti e dessa forma senti-te ainda mais dentro de mim, contorci-me para traz enquanto tuas mãos me apertavam o busto, minhas mãos elevaram-se aos céus não como forma de agradecimento mas para poder assim sentir melhor o teu toque, mordia o meu lábio enquanto me controlava para não me vir na hora, mas estava a muito a tentar evitar tal fim, mas olhei para ti e vi que te debatias como eu, olhei-te nos olhos e beijei-te de forma mais calma.
- podes te vir, vimos-nos ao mesmo tempo. e sorriste.
enquanto o teu ritmo acelerava eu sentia a energioa a correr o meu corpo e a preencher todo ele, ate os meus dedos sentiam a energia, sentia-me cheia de energia e pronta a explodir, mas não tinha medo pelo contrario, esta energia so me dava mais prazer, sentia-me extasiada como se tivesse consumido drogas, estava a entrar num estado que nunca tinha sentido, todo o meu corpo fervelhava, sentia aquela energia a aumentar cada vez mais, abri os meus olhos de tal forma que por momentos temi que saissem de orbita, nao sabia o que se passava nao sai daquele estado, cada toque teu fazia com que sentisse choques que me davam ainda mais prazer, deixei de sentir o meu corpo, apenas sentia energia, so assim para saber onde se encontrava o meu corpo, olhei para ti e vi que passavas pelo mesmo, estavamos juntos mas era como se nao importasse a presença do outro, apenas nos preocupavamos com o nosso prazer, a aragem da janela fazia me arrepiar o que aumentava ainda mais o meu estado nirvana, baixei-me ate ti, estava a ficar cansada mas o meu corpo nao, ele seguia qualque rumo desejado, limitava-se a contorcer como se levitasse
aproximei-me, agarraste no meu rosto e beijaste-o de forma muito leve mas mesmo nesse beijo senti a tua energia, esta percorreu todo o meu corpo assim como a minha entrou no teu corpo, e assim num beijo sentiamos a energia do outro, sentaste-te e ficamos assim aos beijos enquanto nos fundiamos de outra forma, nao conseguiamos parar a corrente electrica era demais, nao havia maneira de pararmos, era impossivel, ja perdida no tempo, sem saber a quanto tempo tinhamos começado com a brincadeira senti a energia a passar e ao olhar para os teus olhos via que o mesmo se passava contigo, deitamo nos e assim acabamos, caiste sobre mim quase desfalecido mas com um sorriso no rosto.
- dorme, estas cansado, vou fazer o mesmo.
beijaste a minha testa e caimos no sono.

Thursday, March 25, 2010

NADA, EU SOU

Minha mae me perguntou: que tens?
ao que eu respondi com um sorriso doloroso: Nada.
nao menti, pois realmente nao tenho nada, nada mesmo e é isso que me magoa, nao tenho nada pois nao devo ter direito a tal, quase 1/4 de seculo e nao tenho nada, sem razao de sorrir, sem razao de viver, sem razao de lutar. Lutar pelo qué, se a nada eu tenho direito!
sempre quis saber a razao do meu ser, mas nao a encontro, nao quis ver o que a vida me tentava avisar: nao vais ter nada, nao tens direito, nao tens direito ao amor, ao prazer a alegria ou felicidade. ès como uma sombra do nosso mundo, uma ajuda de consciencia de algumas pessoas, o insentivo delas e por vezes o seu sorriso, mas só isso. Não tens direito a nada pois és um nada, um simples nada, nem zero para estatisca serves.
foste um erro, o fechar de olhos de Venus, nada mais, alma perdida neste mundo sem destino, alguem que sente, talves mais que um comum mortal mas por puro erro.
Vais saber o que é o prazer carnal o desejo, a vontade de amar, de dar e receber alGo, vais querer ser mae, vais querer ser amante, desejada e talvez amada nem que seja uma vez, mas nao o vais ter, vais desejar tudo isto mas em vao.
vais desejar deixar a tua marca no mundo, mas és apenas uma brisa fria, o bafo sofucante do verao, a chuva chata do inverno.
sou um nada

Thursday, March 11, 2010




caminho pela rua, esta frio mas não o sinto, apenas o sei pelo bafo que sai pela minha boca.
meus pés sentem as pedras da calçada, pois meus sapatos de verniz negros estão nas minhas mãos.
os cachos do meu cabelo estão agora lisos devido há chuva de minutos. meu vestido não perdeu o seu rodado, mas esta pesado pela agua chovida. ajeito-o para não me cair, pois não tem alças.
nesta noite tanta coisa se passou, como se de meses se tratassem não sei explicar.
meu coração esta vazio mas pesado, estranho eu sei, mas quando o nosso coração tem alegrias levita e quando não tem nada se enterra, como se obrigasse nosso corpo a cavar a sua própria sepultura.
caminho pela cidade, cidade portuária com historias escondidas e por contar, paixões quebradas pelas descobertas, bons vivas que davam engodo as moças inocentes, velhos amantes que não se poderão casar e assim se escondem no cais para poderem fazer amor.
essas historias acabaram, agora o amor tem outra forma, alias acabou.
caminho e penso que nunca fui amada, que queria saber como é ser amada, saber que alguém por nos faz tudo, que por nos chora por luta, que por nós morre.
caminho com o corpo tremulo, não de frio mas de choro, as lágrimas venceram, a dor e tristeza esta a querer sair do meu corpo por falta de espaço.
doi este desmame doi muito, pois inrompe pelo meu corpo sem aviso.
vejo na cidade olhares de vagabundos, homens com chi«eiro nausiabundo sem dentes que sorriem para mim, nao por simpatia mas porque me veem como um pedaço de prazer, tento correr, fugir para me salvar, mas bato numa pessoa que me agarra nos ombros, eu grito como medo e pavor sem antes de o olhar.
- andei a tua procura.
ali estava ele a pessoa por quem chorava, fugia dele para nao sofrer pois ele nao me queria.
-deixa-me.
afastei-me dele pois nao o queria perto, fazia-me mal, nao sabia o que pensar.
-afasta-te de mim, nao me baralhes, estou confusa, nao sei o que se passa. vai, deixa-me em paz.
- nao te posso deixar, tambem eu estou confuso e depois de teres fugido pensei que nao me querias, mas preciso de ver no teu olhar.
- tu nao les os meus olhos, nunca conseguiste ou se conseguiste nao viste o que querias, por isso deixa-me deixa-me de vez, nao me baralhes. vai te embora.
- NAO.
pgou no meu braço e puxou-me com ele, nao me deixava, marcou meu braço pois eu dei luta e queria ser solta, queria me afastar dele, nao o queria ver mais, queria, mas ... estava confusa, nao queria me magua.
- eu sabia, eu sabia que me ia maguar quando vim para esta festa, deixa-me deixa-me ir embora.
- nao conheces isto, nao te posso deixar aqui.
- por favor deixa-me.
- Ja disse que nao.
- eu nao sei o que quero nem o que queres, por isso deixa-me
- eu tambem nao sei o que quero, para espera, nao te vas embora assim.
consegui me soltar e corri em direção ao cais, bati no corrimao com força e vi o rio, so pensei, deixa-me ser livre, fui subindo como se de escadas tratassem e inclinei-me para a frente.
soltei as minhas maos e cai no mar.

Wednesday, March 10, 2010

ADEUS

passou, é o que posso dizer, pior é intreorizar tal pensamento.
Custa, sim custa, nao é amor, nao é isso, apenas é uma frustação pois pensei que isto fosse mais longo ou mais intenso, mas nao foi nada disso, foi uma desilução isso sim, paciencia o que nao nos mata torna-nos mais fortes, o pior é nao saber como me vingar, causar alguma inpressao, tristeza ou mesmo deixar alguem furioso, para poder sentir na pele o que eu sinto.
simplesmente nao se faz, nao devia ser assim.
isto devia ter acado depois de um beijo, de roupa rasgada e gemidos de prazer, devia ter deixado marcadas as suas costas, sentir os seus dentes na minha pele, arrepiar-me com o toque das suas maos, e nao assim.
devia ter te podido olhar com intensidade, olhar assustador de tanta intensidade e desejo. deviamos ter suado juntos enquanto me comias.
magua, sim magua, mas nao pelo que parece obvio, nao por amor, pois isso nao ha, mas por outra coisa.
pensava que eras diferente, assim como eu, mas enganei-me, es pior que os tipicos que fazem a corte de forma diabetica. pois nao es assim mas logo passa, nao se faz nao sou um boneco.
assim me despeço, ainda nao te vais aperceber da minha despida, mas mais tarde vais ver, mas ai ja vai ser tarde.
ADEUS

Thursday, February 25, 2010

ferida, é assim que me sinto, por culpa minha ou de outros, nao sei, talves uma conjuntura, por vezes isso acontece, mas o pior é que depois somos nos que ficamos na merda, nao direi literalmente mas quase, pois sentimos a presença do nosso coração, como se ele batesse lentamente mas de fortemente, quase como se anuncia-se a sua ultima batida, por vezes desejamos que seja, nao pelo conceito de suicidio mas sim pela dor que nao mata mas moe.
nao era nada de mais que eu queria, eu juro, queria seguir a maré, mas por causa disso talvez perdi uma outra oportunidade, a que melhor se adaptava a mim, mas lixei-me, o sentido de honestidade tramou-me.
quero chorar, mas seria estupida se o fize-se, nao foi nada de grave, nada de tormentos e pesadelos, apenas me chatiou e pior tirou uma oportunidade, apetece-me ofender e bater, mas serria desapropriado e sem logica, mas a dor é mm assim nem sempre faz sentido a sua saração, tenho direito a ofender, de maguar um pouco? so para que esta coisa do meu peito se va embora, nao quero sentir isto, especialemnte porque a minah cabeça sabe que nao preciso este pranto, mas estou mesmo muito lixada, como a bom portugues, estou mesmo fodida com isto tudo.
isto tudo ´tao estupido e ridiculo, meu deus o quão ridiculo isto é, nao sei o porqué de estar assim, nao faz sentido é sem logica, mas estou mesmo chatiada.
nao sou um boneco PORRA, mas que merda, nao ha equilibrio, estou mm fudida com esta merda toda.
ponto, nao digo mais nada

Sunday, February 7, 2010

SEGUIR O DESTINO


Por vezes o destino prega pequenas partidas, a quem ache que vai viver sozinho que não se vai apaixonar, amar nem filhos vai ter. mas o destino prega uma partida, pois quem sempre se imaginou sozinho que se acha estéril não vai ficar só, vai amar, vai parir e vai viver por conta de outro ser, ser pequeno que nunca pensou vir a terra muito menos filho de seus pais, pessoas que nunca quiseram ter filhos, pessoas que sempre quiseram ficar sós.
mas a piada do destino é que essa criança apesar de não ter medo de ficar sozinha não quer, quer um dia ser mãe, pode não casar, não se importa, mas quer viver uma paixão, pelo menos uma, e uma paixão bonita e não doentia, quer dar ao mundo um pequeno ser que veio de dentro de si,quer poder ensinar alguém andar de bicicleta, contar historias no anoitecer e consular dores de dentes com um beijo na testa e muito carinho.
mas não, esse ser, filho dos solitários que não quer ser solitário assim vai ficar, sem ninguém para amar, sem deixar rastos vai morrer.
sim vai morrer e ser esquecida pelo tempo, as pessoas morrem mas as suas historias não, pois passam de geração em geração, mas neste caso não vai haver, pois simplesmente esse ser foi uma mera partida do destino, só para não acabar com duas historias de uma vez.

eu sou uma partida do destino, que piada não é, eu cá não acho, mas não faz mal, não tenho medo de ficar sozinha nem de morrer, muito menos morrer sozinha.


P.S. só espero que o meu corpo seja encontrado das duas uma, horinhas depois de morrer ou já em esqueleto, não quero que me vejam ser comida pelos bichos.

Monday, January 25, 2010


Caminho por entre o pardo já seco, onde em tempos houve vida, tudo em minha volta esta seco, a terra já esta velha sem suportar a sua própria poeira.
Meu visto de linho outrora branco é agora bege mascavado de castanho da terra, esta rasgado, expondo assim o meu ombro e um pouco da barriga, parece provocante a racha que se encontra na perna e que sobe ate a coxa, mas não, foi apenas um galho que o rasgou.
Caminho desnorteada pelo sol frenético, meu trajecto não é recto, não pelo caminho mas sim devido a minha desorientação.
Sede, é o que tenho, calor é o que sinto, meu corpo sem se refresca por ele próprio pois em meu corpo já não se encontra água. Sinto-me cada vez mais fraca, meus tornozelos não se aguentam de pé, sinto-me a desfalecer. No horizonte vejo uma sombra muito esbatida, tem uma capa ou casaco comprido, não consigo perceber, apenas vejo uma mancha negra que se aproxima, mas ainda distante, sorriu pela esperança de um pouco de agua, mas não aguentei e assim cai inanimada naquela terra já árida.
Quando abro os olhos sinto minha pele molhada, não só o meu rosto mas todo o meu corpo, meu vestido esta ensopada, meu cabelo pesado pela agua.
Levanto-me muito rápido para ver onde estou, mas esta escuro e apenas consigo ver um pouco de luz que vem de um fresta de janela.
Deixo meus olhos se adaptarem para ver onde estou, estou numa cama aconchegante, vestida por uma manta azul estilo naval, as paredes estão pintadas de brancas e coberta por quadros, vou ate a janela e vou-lhe tocando, para saber a arte de a abrir. Consegui em volta vejo verde, relva, vejo agua, um riacho e sombras, muitas arvores.
Abro a porta e sigo o som da chaleira, não esta lá ninguém, apenas a chaleira que pede para que a tire do lume.
Vejo uma caneca com chá de camomila, despejo a agua para a caneca e sinto o cheiro calmante, doce e primaveril da camomila, mas sinto também o cheiro de biscoitos, estão a janela arrefecer, tirei um para o trincar, tinha fome.
Ouvi a porta da cozinha abrir e voltei a ver aquele volto, o sol por traz era intenço bloqueando a minha visão.
Lá estava ele, a sombra que me salvara era um ele, um jovem, talvez da minha idade, estava com um casaco de couro castanho já meio gasto pelo tempo. Tirou o seu chapéu e dessa forma pude avistar o seu rosto.
- Obrigada, obrigada por me teres salvo.
- não tens de agradecer, estavas desmaiada, não te podia deixar assim.
- porque estavas la?
- não sei, por vezes preciso de dar um passeio pelo seco, alucinar um pouco.
- eu perdi-me, perdi-me numa tempestade de areia, não faço ideia onde estou?
- Estas aqui.
Apontou para um mapa e eu fiquei abismada, tinha andado muito, nem me tinha dado conta. Estava a muitos km de distância da minha terra.
- Eu sou daqui, não sei como vim aqui parar, atravessei todo o deserto.
-Sim dai estares nesse estado. Tomei a liberdade de te molhar, estavas a precisar, mas não te preocupes usei uma esponja, não te toquei.
- Não faz mal, salvaste-me, não me importo que para isso me tivesses tocado.
. Teu vestido esta rasgado, posso te dar uma muda de roupa, não tenho é roupa de mulher desculpa.
- Não faz mal e agradeço, já agora pedia uma linha e agulha para o cozer.
- Sim claro essa racha já esta um pouco vincada.
Tentei aparar a racha com a mão para que ele não visse a pele da minha coxa.
Ele desviou o olhar e foi buscar uma roupa dele.
Estava grande sentia-me a boiar naquelas vestes. O cinto apertou as calças demasiado grandes e dei dobras nas pernas para não tropeçar, a camisa ficou grande mas assim escondia o tecido extra das calças, vesti um colete para só pela graça, para não me sentir tão descomposta.
Pedi um pouco de sabão e fui ate ao ribeiro, para lavar o meu vestido, puxei as calças para cima para poder mergulhar as minha pernas na agua, aproximei-me de uma rocha e para me sentar e poder esfregar o vestido, sabia-me bem ouvir o barulho da agua, já não me lembrava do seu som nem da sua frescura.
Quando acabei de o lavar fui estender e fui ajuda-lo com o almoço.
- Desculpa mas ainda não sei o teu nome.
- É verdade ainda não fomos apresentados.
Depois de me dizer o seu nome aproximei-me e comecei a descascar as batatas. Ele estava a fazer um guisado nunca tinha comido tal prato, mas o cheiro agradava-me.
Enquanto comíamos ele falava-me da sua terra, do que se fazia por la e explicou-me que voltar será muito complicado, visto que teria de andar por aquele deserto muitos dias, alias semanas.
Não sabia o que fazer, tinha de arranjar maneira de voltar para a minha família.
- o sol esta forte, já deves ter o vestido pronto. Eu vou ate ao celeiro, ver como estão os animais.
Fui apanhar o meu vestido e voltei-o a vestir, agora conseguia ver a sua brancura, estava mais composta, agora com a racha cozida e o ombro protegido.
Fui ate lá, ele estava de tronco nu e suado, estava a tratar dos seus cavalos, estava sentado e conseguia avistar as suas costas definidas. Aproximei-me de um balde e molhei um pedaço de trapo.
- Estas suado, deixa-me limpar-te.
Passei o pano pelas suas costas e ele inclinou a sua cabeça para traz, via o seu pescoço, não sei o que me passou pela cabeça, mas limpei também as suas costas.
Levantou-se e aproximou de mim, não deixando sequer um palmo de distância.
Suas mãos tocaram nos meus ombros, senti a sua masculinidade, mas não pela força, não me magoou.
Olhei para ele com olhar perdido mas desejoso.
Aproximou os seus lábios aos meus, mas não me beijou, apenas sentiu o toque dos meus.
Minha boca estava semi cerrada, mas desejosa por mais.
As suas mãos logo largaram os meus ombros e passaram levemente sobre o meu busto, desapertou o cordel do vestido que ajuda a proteger os meus seios, tocou com força o que me fez tremer ainda mais.
Minhas mãos sentiam as suas costas e logo subiram para lhe acariciar o pescoço.
Puxou pela mão e levou-me ate uma arca velha encostei-me a mesma enquanto lhe beijava o peito e sentia as suas costas. As suas mãos estavam perdidas nos meus cabelos enquanto sua boca me beijava o pescoço.
Puxou a minha cabeça para traz para poder ver melhor os meus peitos e beijo-os, os seus beijos misturavam-se com mordidas, minhas pernas iam-se abrindo lentamente enquanto ele me ajudava a sentar.
Encostei-me para traz enquanto ele me ia tirando o vestido dos ombros, deixou me assim exposta, mas não me importava o que eu queria era sentir a sua boca no meu corpo. Ele leu-me os pensamentos, foi beijando todo o meu corpo, enquanto que as mãos se perdiam nas minhas pernas.
Suas calças estavam desapertadas, não sei se fui eu ou ele quem as desapertou, estava demasiado excitada para pensar. Minhas pernas já o tinham entre elas, sentia o nas partes intimas, o seu roçar deixava-me louca, sentia-me molhada, minha respiração estava a ficar ofegante, queria que ele me penetrasse.
Mais uma vez a minha lente foi lida e sentio-o a entrar dentro de mim, senti prazer com aquele gesto, senti-me completamente penetrada pelo seu pénis, mas sentia que queria mais, não queria calma, queria força no seu acto, inclinei-me para ele ficando assim cara a cara, seu olhar era de malícia, queria-me comer com força, passei minha língua pelo seu peito, enquanto que minhas mãos dançavam nas suas lombares, provocando arrepios na sua pele e dessa forma mais desejo. Abri bem as minhas pernas, para ele perceber que estava a vontade, que podia usar a sua força, minhas mãos passaram pelas suas nádegas para mostrar a força com que eu queria ser penetrada.
Fiz um olhar selvagem, como se fosse um animal em caça.
Ele empurrou-me para o cimo da arca de forma a que ficasse deitada, mas levantei as minhas coxas enquanto que ele se preparava para se por em cima de mim. Voltou a penetrar-me e desta forma com mais força, não consegui evitar o gemido de prazer com aquele acto bruto e animalesco, soube me bem.
Ele possuiu o meu corpo quase como uma violação, mas eu permitia, eu atiçava com o dançar das minhas mãos, gemidos de prazer e movimentos corporais. Sentia-me a serpentiar enquanto ele me possuía, sentia-me a ser comida, nunca alguma vez tinha sido assim tão apreciada.
Ele estava quase a vir-se, mas pedi que não, calma eu disse, queria que durasse mais, estava a ser bom, não queria estragar, pus-me sentada em cima dele para poder sentir melhor o seu pénis dentro de mim e fui me mexendo delicadamente em forma circular, para poder sentir tudo, queria que todas as minha partes o sentissem. Estava mais calmo, sentia pela seu respiração, lentamente fui voltando com os movimentos mais fortes, mais propricios para a sua ejaculação, suas mãos não paravam de sentir o meu corpo, este já estava a ficar vermelho com os seus amaços.
Sentia-me como uma cadela com o cio, queria apenas ser fodida por ele.
O meu corpo já começava a dar sinais de fim de brincadeira, minha pele começara a ficar mais sensível, senti que estava prestes atingir o clímax, ele viu pelo meus olhos e movimentos o que lhe deu algum gozo, pois assim sabia que podia gozar a vontade sem qualquer problema e assim vir-se para dentro de mim, virou-me deixando-me por baixo dele e assim usou toda a sua força, eu não parava de emitir sons satisfatórios enquanto ele me comia, parecia uma bicho, um animal louco, eu não sentia dor, pelo contrario, prazer, eu só sentia prazer perante tais actos selvagens.
Estava quase eu sentia, estava quase a vir-me, mas não era a única, vi que ele também estava prestes a vir-se.
Um som longo grave saiu da minha boca, meu corpo estava hirto de tanto prazer, sentio a vir-se para dentro de mim enquanto ele ainda gemia de prazer. Cai sobre mim, cansado e rindo-se de tal sexo.

Thursday, January 7, 2010

Estavas de costas e aproximei-me pé ante pé para não sentires a minha presença, tapei-te os olhos e sussurrei ao teu ouvido, sorriste, ias-te virar mas não deixei, peguei numa tira de seda e vendei-te os olhos, puxei pela tua mão e indiquei-te o caminho.
- Onde me levas?
- Para o paraíso.
Deitei-te na cama feita com lençóis de linho coberta de almofadas, sentias o calor das velas assim como o cheiro de camomila, canela e hortelã
Teu olfacto estava apurado, mas queria apurar os outros sentido, todos menos a visão.
Despi-te a camisa para ver o teu tronco exposto, passei a minha mão ao de leve, para sentir a tua pele, estavas arrepiado com o toque dos meus dedos.
- Frio?
- Não, só arrepiado.
- Deixa, agora vais saber o que é frio.
Peguei num cubo de gelo e fui passando ao de leve no teu pescoço, fui descendo ate ao centro do teu tronco e fui descendo pelos teus abdominais ate chegar ao umbigo, os teus transmitiam frio assim como o movimento do teu corpo, mas logo decidi aquecer as partes gélidas com a minha língua.
Peguei num pedaço de manga e passei pelos teus lábios querias trincar aquele pedaço exótico e doce, mas não deixei, em troca deixei sentires a textura da minha língua.
Espremi a manga com os dedos, para que pudesses saciar um pouco da tua sede. Mas já não era isso que querias, querias sentir os meus lábios.
Deixei, mas não foi a tua boca que sentiu, mas sim o teu corpo que agora estava coberto com chantilly.
- Apetece-me algo doce.
Disse em tom malandro.
Coloquei chantilly no teu punho e lentamente com os meus lábios fui o limpando, a minha língua ajudou, era um ponto sensível que não sabias ter e eu estava divertida a ouvir a tua respiração ofegante.
Minha boca foi subindo ate que chegou a parte interior do cotovelo. Passei minha língua, mas logo a suavidade passou a um pouco de dor, pois não resisti em apertar meus dentes para sentir o teu corpo.
Subi ate ao teu ombro e passei a minha língua suavemente por todo ele para poder sentir o doce do chantilly misturado com o salgado do teu corpo.
Ordenaste que parasse, já estava s a ficar impaciente.
- Mas tenho de te limpar!
- Não quero.
- Xiu. Disse sussurrando no teu ouvido enquanto ouvias o pingar de agua.
Tinha mergulhado uma pequena toalha em água morna com cheiro a malvas e estava a torce-la. Mas deixei alguns pingos para poder ver as gotas quentes sobre o teu corpo. Peguei na toalha e fui passando-a lentamente pelo teu tronco enquanto as minha mãos te massajavam.
- já senti muita coisa, agora quero te sentir a ti.
Tiraste a venda e quando me agarraste paraste, estavas espantado a olhar para mim, parecia que nunca me tinhas visto, estavas hipnotizado com o meu olhar, com a minha boca, com o meu peito e as minhas curvas.
Deitaste-me mas não me possuíste com força, beijaste todo o meu corpo com delicadeza enquanto que as tuas mãos me despiam a camisa negra de cetim. Meu corpo estremecia com o teu toque, era calmo mas presente, tua boca macia mas lasciva. Minhas mãos perdiam-se no teu cabelo. Minhas pernas já abertas sentiam-te próximo.
Implorava por mais, queria chegar a etapa final, tu não querias, querias ver angustia nos meus olhos, a mesma que outrora sentias e acenaste com a cabeça.
Mas eu sabia o que fazer para te ganhar.
- Quero que te venhas.
Mas enquanto disse tais palavras minha anca subiu fazendo pressão no teu ponto fraco.

Monday, January 4, 2010



Estava deitada, já não espera por ti, tinha desisto. Não tirei meu body calção de cetim roxo, não por ter esperança que aparecesses mas porque estava cansada de tanta espera.
Acordei com o som da porta, mas não me mexi, não queria mostrar contentamento com a tua chegada.
Aproximaste-te do sofá e senti a tua mão na minha perna, desviaste a manta para poderes ver o meu corpo, admiravas as minha curvas, não só com os olhos mas também com as tuas mãos, o teu toque foi ficando mais vincado a medida que subia e se aproximava da minha coxa, mexi-me um pouco, sabia bem sentir a tua mão. Senti tua boca próxima do meu ombro e fui sentido os teus lábios a percorrer a minha pele, tua boca estava próxima do meu busto enquanto que tua mão já me apertava com forma em zonas mais baixas. Não abria os meus olhos, não queria que visses os meus olhos brilhantes de desejo. Levantaste o meu corpo, deixando-me sentada, não te olhava apenas queria sentir o teu corpo sem olhar para o teu rosto, minhas mãos foram ganhando vida enquanto as passava pelo teu peito, despi-te a camisa mas não te beijei, mordi-te com força fazendo com que emitisses um som de dor difundido com prazer. Isso fez-me acordar, fez-me ter vontade de te magoar, sentei-me em cima de ti e fui te puxando os cabelos, queria que visses quer é que mandava.
Desvias-te a alça com a boca pois o que querias era sentir o meu corpo, a minha pele e o meu cheiro. Beijava-te o tronco enquanto que minha anca dançava sobre ti, agarravas-me com força mas sem cortar os meus movimentos, querias sentir-me a roçar sobre ti.
Pegaste-me no cabelo com força, para poderes ver o meu rosto, meu olhar como perdido e minha boca semi serrada, sinal de excitação. Tentaste-me beijar, mas desviei minha boca, não queria que me beijasses, não merecias tal coisa depois do teu atraso, mas não querias saber, querias sentir o meu beijo, minha língua. Beijaste-me com força e dessa forma rendi-me perante ti.
Deitas-te sobre mim e pegaste-me nos braços deixando me assim exposta, podias beijar os meus peitos sem qualquer tipo de dificuldade. Estava vulnerável, sem maneira de sair ou virar o jogo.
Sabe-te bem ver me assim, exposta sem forma de sair. Isso excita-te, deixa-te com ar lascivo o que me deixa ainda mais molhada.
Tua boca desce, percorrendo a minha barriga mas sem nunca me largar os braços, meu corpo vai-se torcendo arrepiado com o toque leve da tua língua, minha boca não consegue disfarçar a respiração ofegante, minhas pernas tentam-se fechar mas não consigo estas a bloquear tal movimento, minhas costas serpenteiam e minha cabeça revirada, meu corpo pede mais que tal tortura, meu corpo deseja mais, precisa de mais.
Tu não me queres dar mais, mas eu sinto que o teu corpo fica louco com os meus movimentos e dessa forma tento provocar em ti o mesmo desejo que o meu. O passar da tua língua leve logo passa a mordidas fortes, teu toque torna-se mais forte, tuas mãos começam a maguar os meus braços olho para ti com intensidade, deixando de lado a minha situação de refém.
Beijas-me com força deixando os meus braços livres, arranho-te as costas, mas não te provoco dor, enquanto te tento arrancar carne tu sentes apenas arrepios que te deixam ainda mais louco, sinto-te dentro de mim, usas a tua força para me dominar, mas não me dominas apenas me fazes querer sentir mais, o som do teu desejo deixa-me com mais vontade, tuas mãos que me magoam fazem-me desejar te ainda mais. Apenas quero-te sentir dentro mim, preciso disso para me sentir viva, para poder sentir o meu corpo. Minhas mãos perdem-se no teu cabelo e as tuas no meu corpo, sinto minhas coxas a serem apertadas enquanto me mordes o pescoço, ombro e peitos. Tua mão zanga-se com o meu corpo e dessa forma sinto uma bofetada na nádega, isso deixa-me mais louca, puxo tua cabeça para trás e olho-te como se fosses uma presa prestes a servir de almoço. Meu corpo descontrola-se, mas não é o único e no meio daquela guerra não vai haver vencidos.
A minha racionalidade desaparece, apenas tenho instinto, mordo-te agarro-te e gemo como um animal selvagem, tuas mãos viram garras e os teus sons grunhidos.
Mas esta loucura esta a chegar ao fim, vens-te para dentro de mim enquanto me sinto no céu, estou em êxtase, nossos corpos se acalmam, nossas respiração continua ofegante e os nossos corpos suados. Mas mal posso esperar pelo teu próximo atraso.