Monday, September 22, 2008


entrei na discoteca, sem pensar que te ia encontrar, dancei ao ritmo da musica ate que me senti observada, quando meus olhos encontraram o teu minha boca sorriu,não tive como parar e assim dancei apenas para ti, teu corpo ia ao encontro do meu enquanto este se movia como quando nos perdimos nos braços um do outro, senti tua mao na minha cintura, agarravas-me com força, nao conseguias evitar, e assim ao trocarmos olhares de desejos perdemo-nos num beijo cheio de paixao e desejo, tuas maos perrcorriam o meu corpo enquanto as minhas dançavam no teu cabelo negro. encostaste-me a parede e assim nao tive como fugir, mas admito que nao queria fugir. quando acabou o beijo a nossa respiraçao era inregular, penas te olhava com extasie e desejosa de mais. beijaste minha testa e disseste que me amavas, mas que nao me podias ter, pois me amavas de mais, e querias-me bem.
-como, disse eu admirada e entristecida.
-ele beijou-me mais uma vez e pedio-me perdao, mas o seu amor por mim era forte de mais, e nao me queria ver magoada.
cai de joelhos, minhas lagrimas escorriam, mas minha boca estava silenciosa, ate que ganhei forças e ao levantar-me corri ate ele.
la estava ela agarrada a ele, como se fosse sua dona, nao queria ver aquilo, pois sabia ser eu, a dona do seu coraçao, assim como ele ja tinha o meu nas suas maos.
quando ela me avistou riu-se com maldade e beijou a sua face, mas o que ela nao esperava é que eu me aproximasse.
ela veio ate mim.
- vai te embora, ele é meu. dizia ela com voz forte mas tremula.
- como és capaz, que lhe fizeste?
-a ele, nada, apenas lhe dei um aviso, que se ele te toca, tu morres.
-que engraçado, nao morri.
-ainda......... e assim puxou do seu punhal e espeto ou no meu ventre. agarralhei-nas maos enquanto me contraia com a dor ardente.
ela olhava para mim com horror enquanto a agarrava com força, meu sangue estava agora nas suas maos, sentia as forças a sairem do meu corpo e a vontade louca de gritar, mas nao se iriam ouvir com o pandemonio que se instaurou ali.
quando ele viu o que aconteceu gritou desesperado, seus amigos agarraram na louca com força e assim ela se soltou de mim.
enquanto ia caindo, quase em camara lenta senti-me agarrada, era ele, estava ali perto de mim, seus olhos estavam grena.
-era por isto, era por isto. mantei-te viva, peço-te mantei-te viva.
pegou-me ao colo e dirigiu-se a saida, e assim ao relento e a chuva ele caiu de joelhos comigo nos seus braços. olhei o como se fosse a primeira e a ultima vez.
-tambem te amo, e muito e prefiro morrer por ter recebido um beijo teu.
fechei meus olhos.
enquanto ele chorava sobre o meu corpo molhado, eu chorava por nao o poder sentir, tentava-lhe tocar mas nao conseguia, via a chuva a cair sobre meu corpo mas nao me sentia molhada, via o punhal no meu ventre mas nao o sentia.
a sua dor era forte e nao tinha como o consular. gritava aos ceus para o abraçar, mas nao podia, ja estava morta. a agonia nos seus olhos eram mais mortais que a espada no meu corpo.
tentava lhe tocar, mas nao conseguia, sentia-me impotente.
-NAO, NAOOOOOOOOOOO
era so o que ele gritava, agarrado ao meu corpo morto, enquanto eu ali tao perto nao o podia consular, queria lhe pedir perdao, queria lhe tocar.
ouvia de longe o barulho da ambulancia assim como a sua luz azulada.
os paramedicos tentavam tirar-lhe o meu corpo dos braços mas nao conseguiam, ele agarrava-me com muita força, mas nao conseguia sentir.
olhava para mim e via o meu sangue nas minhas vestes e no seu rosto, tentava o limpara mas nao conseguia.
enquanto ele estava apatico no hospital vieram os meus pais, com cara de morte nos seus rostos acompanhados da minha amiga, ela correu ate ele e abraçou-o, nao queria acreditar que eu estava morta, que eu tinha morrido.
ali estava, atentar aquecer o coraçao dos meus pais, eles apenas se agarravam com força pois os seus chacras de perda estavam lhes apertar a barriga com força maldosa.
ainda nao tinha morrido, estava em coma diziam os medicos, que tinha perdido muto sangue e nao sabiam se acordaria.
os meus pais correram para me ver, e assim que entraram no quarto abraçaram-me mas nao setia nada, apenas dor.
-quero tantos vos sentir, mas nao consigo, mas porque, quero vos sentir. mama, abraça-se com força, pai grita comigo para acordar, mas eles so choravam.
minha alma solussava, mas o meu corpo permanecia inactivo.
de longe ouvi a porta abrir, era ele, o meu amor. seu rosto estava cansado e triste, passou por mim e nem me sentiu, apenas foi ate ao meu corpo, ao tocar-me apertou-me com força, e senti o seu toque na minha mao.
fala, FALA COMIGO, GRITA CHAMA-ME, PARA ACORDAR.
-nao morras, fica connosco, nos precisamos de ti, fica, fica comigo. mas a ira apoderou-se dele e começou a ficar a ficar zangado.
-EU DISSE-TE QUE NAO PODIAMOS FICAR JUNTOS, EU SABIA QUE PODIAS MORRER, PORQUE NAO ME DESTE OUVIDOS, PORQUE BÁRBARA, PORQUE NAO ME OUVISTE.
senti-me a desaparecer enquanto a sua mao me tocava com força, e os meus ouvidos começavam a ouvilo com mais força como se estivesse mesmo ali ao seu lado, os medicos entraram a correr ao ouvir os seus gritos irados. e quando o tentaram largar lo do meu corpo minha mao fez força, nao o deixando soltar. abri os meus olhos mas ninguem viu.
apenas ouviram: desculpa, tens razao.
era uma voz muito fraca, mas os meus pais olharam com um novo brilho nos olhos.
era eu,~a minha alma voltara para o meu corpo.

1 comment:

Vanessa Lourenço said...

E viveram felizes para sempre? SIm? =)***