Wednesday, August 13, 2008





apareci perante ti, estava com um vestido de traçar negro, onde apenas conseguais ver as minhas curvas e os seios a brotar pelo decote, olhavas para mim com espanto e desejo, aproximei-me muito lentamente enquanto desapertava o cinto que me sufocava, abri com suavidade o vestido e assim viste o meu corpo, torneado, com cintura fina e esguia acompanhada pela anca larga e as coxas bem carnudas, tocaste no meu pescoço com a tua forte mão, apertaste com força mas sem sufocar. ao inclinar a minha cabeça para traz senti os teus lábios na minha pele arrepiada, mas logo me agarraste pela cintura com a outra mão e ai sim usaste toda a tua força.
afastei-me de ti, não para fugir, mas sim para me seguíres, meti os meus joelhos sobre a cama e assim ao te aproximares fui despido a tua camisa enquanto os meus lábios e língua aqueciam o teu tronco, desci a minha mão para abrir caminho para outro prazer, a minha boca provocava gemidos na tua, mas louco e sassioso por mais desejo logo me mandaste para a cama e assim de corpo desnudado percorreste todo o meu corpo quente mas eriçado, contorcia-me de tanto prazer, expressava o meu desejo com sons estranhos, mas tão familiares para nos. queria te beijar, precisava desse refresco, pois o meu corpo começava a perder a razão. mandei-te para a cama, pois agora era eu quem seguía o comando, sentei-me sobre ti e assim fui penetrada com força, minhas costas apenas se curvavam para traz enquanto tuas mãos redescobriam o meu corpo, beijaste os meus seios enquanto eram apertados pelas tuas mãos. tuas costas já estavam marcadas pelo meu desejo, mas a dor sabia bem, dava-nos mais prazer e assim me marcaste com os teus dentes, como um vampiro marca a sua presa. enquanto me davas a tua essência penetrando-me com força eu apenas gritava por mais, mas tinha de me acalmar, o jogo ainda agora tinha começado, respirei fundo e logo te deitei na cama e assim fui brincando com a boca, para acalmar o meu corpo ardente e sedento. parecias em extasie, teus olhos serrados viam cores e alucinações, não pensavas, apenas seguías a tua mente dopada. imploravas para parar quando no fundo o que querias era mais, querias que te matasse de desejo e assim ires para perto da verdade da nossa essência. mas o devaneio era ja tanto que logo me agarraste e possuinte o meu corpo sem dó nem piadada, apenas conseguía mexer as pernas já quase dormente de tanto o sangue fervilhar pelas veias, minhas mãos apenas sentiam as tuas costas já ensanguentas enquanto tua boca sugava o meu néctar pelo pescoço já magoado. gemíamos que nem loucos, como se fôssemos dois lobos acasalar numa noite de lua cheia. mas com tanta paixão e adrenalina viemos-nos com um grito estridente e forte, que provocou o estremecer da terra e assim ondas sísmicas por todo o universo, mudando rotas de cometas e provocando explosões de estrelas e assim enquanto nos vínhamos, uma chuva de estrelas passava sobre as nossas cabeças e um cometa perdido, do tamanho da lua veio em nossa direcção e assim arrasou com o nosso planeta.
quando caimos nus sobre a cama ja suada rimo-nos que nem loucos com a nossa alucinação, abraçados e a rir de forma descontrolada fomos lentamente recuperando a lucidez mas com espasmos de loucura. mais uma noite louca que nos deu mais 20anos de vida, e assim continuar com esa paixao e quimica inquebrável.

2 comments:

T.E. said...

uauuu... com as devidas desculpas pela invasão de privacidade!

Vanessa Lourenço said...

Algo me fez imaginar precisamente a cena que descreves-te, mas comigo sentada numa grande sala escura com um grande grande ecrâ descoberto por um pano longo de veludo...intensa, muito, muito, muito intensa.***