Sunday, December 27, 2009


Olhava-te com desejo, mas tentava esconder através de palavras, mas parecias capaz de me ler a mente.
Minhas mãos tentavam mostrar desinteresse mas meu corpo balançava como se me tivesses nas mãos. Sentia calor mas arrepiava-me com o som da tua voz, só pensa em te tocar, sentir o teu corpo no meu.
Desviem o meu olhar e tentei me desviar, para que aquela atracção se atenuasse e me pudesse concentrar na conversa. Mas mal me inclinei, senti a tua mão agarrar o meu braço, usaste a força, mas não me magoaste, apenas me fizeste desejar-te ainda mais. Meus olhos falaram alto, minha boca mostrou desejo e a minha respiração me denunciou.
Aproximaste-te de mim e dessa forma senti a tua respiração sobre o meu pescoço, inclinei-o sem me dar conta deixando assim a minha pele exposta.
Não o beijaste nem mordeste como desejava, preferiste sentir o meu tremer e a minha respiração ansiosa. Sentia o teu corpo a ruçar no meu, minhas pernas semi abriram-se não tinha como parar o meu corpo, estava hipnotizado contigo. Agarras-te no cabelo e inclinaste minha cabeça para poderes ver melhor o desejo que estes transmitiam, teu olhar foi pascido o que me denunciou ainda mais. Passaste teus lábios pelos meus, fazendo-me sentir a macieza dos mesmos, estava perplexa, não sabia o que fazer, só te queria agarrar mas não podia, pois tinha dito que não, mas também não te queria afastar de mim, queria sentir o meu corpo ser tocado pelas tuas mãos.
Tentei-te afastar-te do meu corpo, deixaste mas mal meus braços se esticaram minhas mãos te agarraram e dessa forma beijei-te com paixão, estava completamente excitada e sedenta, queria te arrancar a carne, arranhar-te o corpo e sentir o teu suor no meu corpo.
Arranquei os botões da tua camisa para te poder beijar o peito, minha língua passava pelo teu corpo com suavidade deixando a tua pele arrepiada, minhas mãos brincavam enquanto entravam pelas tuas calças. Sentia tuas mãos apoderarem-se do meu corpo, estava quase a tomar controlo, mas não queria, já que me tinhas provocado ias ter o castigo merecido, voltei-te de costas para a parede, levantei minha perna te prender, tua mão amparou-me a coxa e assim fiquei bem perto de ti, agora a respiração ofegante não era a minha, meu olhar mostrava desejo, mas também domínio, o que te deixou ainda mais louco, apertaste o meu corpo ao teu para poderes sentir todas as partes do meu corpo, enquanto me mordias o pescoço e lentamente mas com garra e tesão ias descendo com as mordidas passando logo logo para o meu peito, enquanto que a tua mão ajudava.
A minha decidiu brincar um pouco e dessa forma decidi sentir o grau da tua excitação, estavas no máximo, mais era impossível.
Dei-te um beijo que acabou em mordida no teu lábio inferior, olhei para ti e disse adeus…….

Tuesday, December 22, 2009


Olhei pela janela do meu quarto e avistei-te, estavas ali a planar como se estivesses a minha espera.
Afastei-me para te poder deixar passar, e assim entraste no meu quarto, sentia medo, mas também desejo, teu olhar consumia-me mas também me dava algo que nunca tinha sentido.
Aproximaste-me de mim afastaste os meus cabelos e beijas-te meu pescoço, sentia os teus dentes, quase que perfuravam a minha pela, mas não deixaste, tua mãos desapertou a minha camisa de dormir deixando-a cair sobre os meus pés, ali estava eu, nua perante ti, sentia frio, mas que me deixava mais desejosa, o prazer começara a apoderar do meu corpo, e as tuas mãos logo se apoderaram de mim, sem dar conta já estava deitada na cama, tuas mãos não me largavam.
Sentia a minha cintura apertada enquanto meus peitos eram beijados por ti, minhas mãos apenas passavam pelas tuas costas, estava perdida no meio de tanto extasie, sentia-me morta e viva ao mesmo tempo, não sabia o que sentia, apenas que queria mais, sentei-me sobre ti e ai sentia-me no poder, minhas mãos arranhavam as tuas costas enquanto me apertavas as coxas, minha boca não parava de morder os teus lábios, olhei para o lado e avistei o meu corpo sobre o teu, não tinhas reflexo, mas o que eu queria mesmo era ver o movimento do meu corpo, contorcia-se de prazer, minha boca gemia de tanto prazer, não queria parar, sentia-te dentro de mim enquanto o meu suor escorria, tua boca beijava o meu peito enquanto eu suspirava de loucura, sentia que queria mais, mais que aquela penetração, olhei para ti e pedi mais, tu sorriste, pois sabias o que fazer a seguir, aproximaste-te e profuraste o meu pescoço e sugando o meu sangue, senti dor, que logo passou ao mais puro dos prazeres, olhei para o espelho e via o meu sangue a escorrer pelo meu corpo, mas sorria, estava em extasie, estava no pico do prazer, meu reflexo ia desaparecendo, enquanto me sugavas o sangue e alma, em minha volta via uma névoa, como se a minha alma saísse do meu corpo, este foi ficando translúcido ate que desapareceu, olhei para ti enquanto me bebias o sangue e sorri, agora, agora sim era como tu.

Friday, October 30, 2009


Farta deste mundo opressivo, onde a minha lealdade e honestidade é comparada com cobardia e burrice, onde a minha liberdade é sinonimo de podridão e mau carácter, quando o mal não esta em minha alma, em meu corpo e meu desejo de viver.
Sim desejo sexo, preciso dele como qualquer outro ser.
Não me vergonhoso de meu corpo nem dos seus movimentos, quero libertar minha mente danço meu sopro, de forma louca ou sensual e qual é o mal de tal facto? Nos meus movimentos não há maldade, mas de quem me olha existe muita malícia, alegando que sou puta, oferecida, traidora, uma verdadeira cabra.
Quem me olha vê em mim um escape para a sua vidinha medíocre, vê uma foda sem compromisso e uma aventura para guardar um cofre a sete chaves e depois mandar ao mar.
Minha liberdade de expressão choca, não os mais antigos, pois esses compreendo o seu pensamento e me contenho, mas jovens, jovens com cabeça envelhecida, que não compreendem a necessidade de nadar nu, de fazer conversa com um estranho, a necessidade de fazer uma guerra de almofadas ou de simplesmente a vontade de fumar uma gansa.
Sei que existem pessoas que não querem tomar uma pastilha, que quer se embebedar no Bairro Alto ou simplesmente dar um bafo num cigarro, compreendo e respeito, não insisto nem reprimo, mas porque que eu me sinto constantemente oprimida por apenas quererem ser livre?
Mas tento me libertar e expressar a necessidade da mesma, mais me deprimo, mais longe da liberdade eu fico. Quero um mundo justo, honesto e livre, mas não, vivo num mundo onde errar, roubar, enganar e burlar é bem, onde um homem que rouba comida para seu filho é preso e espancado mas um jovem sempre mimado por seus pais sem formação, viola uma rapariga e é posto em liberdade pois foi consensual, pois o comprimido que ela tomou dissolvido na bebida as suas escondidas não foi provado, pois ela é uma rapariga que foi sair a noite e vestiu mini saia, logo é puta e estava a pedi-las.
PORRA EU NÃO SOU PUTA, sou uma mulher, tenho um corpo e uma mente, deixem-me usa-la
Porque não posso me vestir de forma sensual, porque existem pessoas sem formação que educam seus filhos rodeados de podridão e maus valores, crescem a pensar que os seus umbigos são as coisas mais importantes do mundo?
Não posso querer fumar meu cigarro pois um homem com sentença marcada pelo seu colesterol e falta de agua no corpo olha para mim com desdém e diz que é horrível uma mulher fumar, e quando eu olho sinto nojo do seu olhar lascivo, mentiroso e sujo.
Custa-me saber que não posso seguir a regra da boa educação na rua pois ninguém a cumpre, todos se empurram falam alto e cospem no chão enquanto comentam que aquele toxicodependente não faz nada nesta terra, talvez se drogue para se esconder deste mundo asqueroso onde vivemos.
Amaldiçoo-o a minha cultura, amaldiçoo-o o meu conhecimento, a minha capacidade de pensar e o desejo de instruir minha mente e alma.
Amaldiçoou o que melhor tenho no mundo, pois com esta sabedoria sofro, vejo o mundo onde vivo o mundo que quero que morra, o mundo que devia ser destruído por uma partida do destino, desejo ser sugada pela terra e que da maldade que aqui se viva nasça uma esperança uma lufada de ar fresco.
Penso e me atormento com este mundo tão irreal para meus olhos.
Racionalidade, esta mão definida nos dicionários, é enganosa, pois racionalidade esta no facto de saber agir em altura de perigo, de dar a mão a quem vai cair do abismo, de dar comer a quem precisa de castigar o filho pequeno que chamou careca com desdém ao menino que tem cancro. È castigar quem não compre o comigo da estrada e por isso matou 1pessoa, pois simplesmente quis conduzir a 200km/h numa nacional enquanto estava embriagado.
Dar a mão a mulher viúva que esta desempregada pois não quis ir para cama com o patrão.
Ajudar a mulher espancada em casa, tirar das mães as crianças com um futuro pela frente, não deixar que uma mulher espanque seu filho o chame nomes ofensivos e lhe castigue com nutrição pois simplesmente disse merda, termo usual em casa, talvez a ª palavra ouvida ainda dentro do ventre de sua mãe.
Tirem-me deste mundo caso não haja esperança, desejo partir deste mundo onde não há futuro.

Tuesday, May 26, 2009

sobre a lua um sonho se vive


Enquanto a jovem sonhava a janela, seus cabelos vermelhos dançavam com o vento, seu sorriso encantava as estrelas e o seu olhar brilhante cegava a lua.
Seu sonho era grande, e impossível aos olhos de muita gente, mas ela mantinha sempre a esperança e para isso sonhava com oportunidades vindas do céu.
Enquanto a jovem sonhava para norte um jovem sonhava para sul, pensava que nunca conheceria a tal, a rapariga dos seus sonhos, jovem, sincera e serena. A pessoa que acalmaria o seu coração, que o chamaria a razão e o levaria para o conforto do lar, onde flashes não atormentariam a relação, onde os cifrões não fossem a palavra de ordem, e a fama apenas um defeito.
A lua ao ver as lamúrias de um e os sonhos de outro pensou: E porque não, mal não vai fazer.
Para ela será um sonho vivido e para o jovem uma oportunidade.
Enquanto a jovem bocejava a Lua fazia as suas magias, e assim lançou sobre a jovem uma névoa disfarçada de pólen, e ao jovem antes de deixar cair uma lágrima lançou uma nuvem no céu, em forma de uma jovem, onde com a luz das estrelas este via uns cabelos ruivos.
Os jovens caíram no sono, e ambos se perderam nos sonhos, o que estes não sabiam é que o sonho era apenas um, onde suas almas se cruzaram.
A jovem estava numa casa, branca com portadas verdes e pequenos vasos pendurados pendurando pequenas eras e flores delicadas. Esta tinha vestido o seu vestido branco com flores na base, apertava ao pescoço e expunha suas costas, o comprimento do vestido era o suficiente para mostrar suas pernas torneadas mas delicadas e o seu decote era apetecido mas não oferecido.
Ao sair pela porta da cozinha deu ate um jardim, onde se via uma churrasqueira, relva, espreguiçadeira e uma pequena casinha de ferramentas. A jovem ouviu um barulho, mas não sentiu medo, apenas vontade de espreitar.
Afastou o seu cabelo para o lado, para seu olho não ser interrompido e sua orelha ouvir com clareza. Quando viu quem era caiu de espanto e assim fez com que as madeiras e ferros ali ao lado caíssem e chamassem atenção da pessoa que se encontrava.
O jovem depois de4 cair na sua cama acordou numa pequena casa de ferragem onde suas mãos estavam sujas de serradura, por momentos não percebeu onde estava, mas logo lhe fez sentido, pois viu um cadeirão de baloiço a precisar de lixa e de uma cobertura de tinta. Não perdeu tempo em acabar tal ofício, pois sentia-se bem, tinhas umas vestes descontraídas, calças de linho beges e uma camisa de linha de algodão branca. Sentia-se descontraído, apesar de o trabalhado exigir algumas gotas de suor.
Mas logo foi interrompido ao ouvir barulho de madeiras e ferro caírem sobre o chão.
Não hesitou em correr ate a porta e lá encontrou uma moça caída no chão, com um vestido branco com rosas vermelhas, ficou encantado com pouco que viu do seu corpo mas quando focou o seu rosto ficou perplexo, pois tinha visto esse rosto antes de adormecer na realidade cruel.
Ajudou a jovem a levantar-se enquanto esta escondia um pouco o seu rosto corado.
- Estas bem? Pergunto o jovem com receio pelo rosto da jovem.
- Sim estou. Sua voz suava trémula, mas o seu rosto mostrava encanto.
- Como te chamas?
A jovem disse o seu nome, mas mal ele ouviu essas sete letras acordou.
Ao abrir os seus olhos encontrava-se de novo na sua mansão, foi beber água para acalmar toda aquela emoção e pensou: tenho de te encontrar, preciso de te conhecer.
No dia seguinte mal os galos cantavam a jovem correu pela sua vila, precisava de libertar toda a emoção que sentira, pois o que tinha sonhado era algo mágico para os seus olhos, precisava de algo para lhe provar que realmente seria feliz.
O jovem não hesitou em seguir rumo a terra da jovem, pois pela sua voz ele sabia de que terra era ela, da sua, a mesma, nasceram em terras lusas e lá ele a encontraria.
Não perdeu tempo em seguir para sul, na esperança de encontrar a jovem.
O chegar não perdeu tempo, tinha de encontrar a casa, a dita casa que ele não vira mas sabia como era, dois andares, onde uma varanda reinava no ultimo andar e as portadas verdes contrastavam com as paredes brancas.
Ao olhar para um panfleto encontrou a dita casa, não hesitou em correr ate ela. Mas lá não encontrou nada, apenas um vende-se, mas mesmo isso não o fez parar e assim pegou na sua carteira e comprou a pequena casa.
No outro lado, a uns km de distância a jovem viu o mesmo panfleto e logo comprou um bilhete de camioneta e seguiu rumo ao casarão.
Ao lá chegar viu que esta já tinha sido vendida então sentou-se no passeio olhou para o céu e suspirou: bem ao menos sonhei. E sorriu.
Mas depois ouviu um barulho mais uma vez foi meter o bedelho, seguiu ate a pequena casa de ferramentas, encostou o seu ouvido e ao espreitar viu o mesmo rosto do sonho, perdeu o equilíbrio e caiu.
O jovem correu ate esta e ao olhar para o rosto da jovem sorriu.
Por momentos sorriram sem uma palavra trocarem, pois nas suas mentes tudo se passava.
Há noite a Lua olhou para os dois e sorriu: agora sim podem ser felizes

Tuesday, May 19, 2009


Perdida na escuridão da noite, onde as estrelas de longe tentam iluminar a noite fria.
sinto a brisa no meu rosto e a minha mão gelada. mas não sofro nem choro, pelo contrario sorrio com a companhia, meu rosto faz caretas, não de angustia mas da acidez dos tijolos e línguas.
caminho com respiração um pouco ofegante, mas não pela pressa, mas sim pela longa conversa acompanhada pelos passos.
sinto o sol a se esconder atrás de mim, não de timidez mas de cansaço, o seu dia tinha sido já longo.
acompanhada de convenças tolas, onde o passado ganhou forma, o disparate vida e o futuro disparatado.
Obrigada por este pequeno pedaço onde as pernas se choravam mas a mente se limpou.

Wednesday, February 25, 2009


Enquanto ela cortava o tecido para o seu vestido de seda verde bandeira justo em todo o corpo com saia em forma de lápis com um pequeno pormenor, era em balão na anca, pois assim ao andar suas ancas dançariam de forma pomposa e magica, como se fosse a rainha de copas.
Lá estava ela a limpar a testa com o punho enquanto soprava para a sua testa. Era uma tarde de finais de Agosto e ela queria fazer o seu vestido para a noite de lançamento.
De longe de uma janela de uma torre gemia a sua encontrava-se o seu admirador. Muito gostava ele de a ver, mesmo com a cortina branca translúcida a tapar o seu corpo, ao menos ele admirava a sua silhueta tão delinear, tão curva e tão frágil. Ele conseguia imaginar as suas costas magras, que quando ela inspirava viam-se as curvas das suas costelas e ele apenas se imaginava a tocar uma doce melodia. Seus braços magros eram como ramos de uma formosa árvore que tina medo do Inverno e assim ele apenas queria abraçar o seu tronco para a proteger do vento gélido e das águas chuvosas que caiam sem medo sobre a sua delicada pele. Ele imaginava o seu peito, e apenas pensava em pêssegos delicados e maduros e assim queria lhe tocar com os lábios, com resistência mas sem a marcar, apenas sugar aquele doce néctar dos Deuses.
Ao picar-se com a agulha depressa meteu o dedo a boca, para que a sua gota de sangue não manchasse o vestido, então decidiu repousar, abriu a cortina do seu pequeno estúdio em tons vermelhos, pretos e brancos e encostou-se a janela, a ver as copas das árvores e inspirar-se. Depressa ele se escondeu por entre as suas cortinas vermelhas sangue, mas não conseguiu deixar de olhar, pois a pela da sua amada estava rosada, seus lábios grenas estavam inchados com o calor e o seu olhar tranquilo e sereno. Enquanto ela admirava as copas das árvores e imaginava-se no numa do nunca como inspiração para o seu traje ele consolava-se com aquela bela peça de arte, esculpida por pequenos querubins e pintada pelas tágides. Seus cabelos foram fiados por rocas de ouros e banhados em seda da china. Suas mãos nem da Vinci conseguiria criar, pois ela era magica, pelo menos nos seus olhos, pois tinha sido feita no seu terceiro aniversario, por uma jovem de 21 anos e por um 7anos mais velho. Ela era magica, nela os números mágicos reinavam, e a historia desses dois tinha vencido três primaveras.
Mas infelizmente tinha acabado, tinha sido ele abandonar a sua donzela na torre, mas estava arrependido e não sabia como recuperar, pois sete meses já tinham passado e a magia tinha desaparecido. Ele receava que tivesse de esperar 7 Invernos para a poder voltar a beijar, mas pelo menos quase dois anos já tinham passado.
Ela não sabia que ele ali estava, não sabia o seu paradeiro, alias pensava que ele se encontrasse noutra costa, longe dela, longe do seu choro e longe do seu pensamento. Ela queria esquecer o seu amor, pelo menos apenas queria ter saudades, mas boas, pois em tempos ela fora feliz, com ele ao seu lado ou mesmo não estando, pois outrora ela sabia pertencer ao seu coração, ma agora, agora não sabia.
Depois de arrefecer o seu rosto encalorado voltou para dentro, e sem dar conta acabara aquele ponto tão difícil, e melhor, conseguiu arrebitar a traseira do vestido. Experimentou a peça e dançou de alegria, era assim que ela se esquecia da sua dor, dançando, costurando, cozinhando e melhor escrevendo.
No dia do lançamento do seu tão esperado livro, história de um mulher que perdera o seu amado, pois ele deu sua vida para salvo da amada. Ela continuava a sonhar com ele e senti-lo, ate que um dia… um dia ela se despediu e deixou-o seguir o seu rumo.
Ela esperava que com o lançamento da sua obra prima também ela o deixasse seguir e assim seguir a sua vida.
Tomou um beinho bem relaxante, apanhou o seu cabelo de lado deixando assim um franja de lado ao seu estilo tão querido, anos 60, mas não fez pompom, mas sim canudos que caiam sobre o seu delicado ombro. Vestiu o seu vestido verde de alças finas que arrebitava o peito e vincava a sua invejosa cintura. Ajeitou o bumbum da terra do nunca e maquilhou-se, sobressaiu o seu olhar timbartiano e marcou as suas bochechas com um pouco de Blush, seus lábios foram mergulhados em bâton ruge. Calçou seus sapatos de verniz e pegou na sua pequena mala também envernizada.
Ao sair da sua torre encantava, suas ancas dançavam o tango devido a sua sensualidade, sua cintura acompanhava o ritmo dos batimentos do coração, suas expressão apenas transmitia felicidade.
Um táxi parou perto de sim e quando foi a saltitar ate lá um homem abriu a porta de forma apressada, quando o seu corpo já quase se encontrava entro do táxi ele ouviu um….: Desculpe. De forma um pouco irritadiça, ao olhar ele não quis acreditar, ela descobriu-o já sabia do seu paradeiro, ele sentiu vontade de sorrir e de agarrar naquele rosto magro e esbelto, queria a beijar.
Depois de irritada por ver o seu táxi ser roubado ela muito intrigada e ofendida disse….: Desculpe. E quando ela avistou o rosto do seu amado moribundo sentiu-se sem forças, suas pernas por momentos fraquejaram, seu coração por segundos parou e logo a seguir bateu de forma frenética e louca. Queria o abraçar, dizer o quanto o amava e o quanto não o queria perder.
Ele saiu do táxi e ali ficaram a olhar um para o outro, sem saber o que fazer, o que pensar eles sabiam, mas não conseguiam ler a mente do outro, não por terem perdido esse dom, mas sim pela emoção, ela reencontrara a sua paixão e via o seu olhar perdido igual de quando discutiam e ele só receava não poder voltar a beijar aquela boca com sabor a morango, ele via a boca da sua amada semicerrada igual a quando ela ansiava por um beijo apaixonado. E assim sem darem conta agarraram-se com força e beijaram-se.
Mas sabem o mais magico, o beijo foi em Setembro 21 meses depois de terem acabado, mas não, não pensei que nove meses depois nasceu uma criança. Pois essa magia já é outra história.

Monday, February 16, 2009


Enquanto ela pintava no relvado das traseiras do seu prédio ele a admirava pela janela, não de forma escondida mas também não se mostrando. Ele apenas se perdia a olhar para a sua beleza. Lá estava ela, com ar calmo e feliz a pintar o que lhe vinha há cabeça, fechava os seus olhos inclinando a sua cabeça para o sol e sorria enquanto inalava o cheiro dos malmequeres e ouvia os pássaros a conversarem entre sim. Ele não entendia aquela necessidade de a ver, apenas sabia que lhe fazia bem, que o seu dia no trabalho correria melhor, que a comida teria mais paladar ao jantar e que ao ler jornal ele apenas conseguia absorver as coisas boas.
- Pareces o meu amuleto. Pensava ele enquanto a via brincar com o cão do bairro ao lado da sua tela magica, que apenas tinha cores garridas, que dançavam entre elas, criando uma trança de arco íris num dia de primavera.
Todos os sábados ela ia a praça e fazia o mesmo percurso com o seu carrinho das compras amarelo garrido e a sua cesta de verga as ricas vermelhas e verdes. Como ele se regalava ao ver a sua musa enquanto bebia o seu café na esplanada. Ela nunca lhe falava, mas sorria. Lá ia ela como sempre num sábado, com a sua saia branca rodada e um tope com pequenas flores em tons verdes e amarelos, de sabrinas para não se cansar e exibir o seu pé 36. Seu cabelo nesse dia estava ondulado revelando o sol entre ele, não só devido as suas nuances louras como uma pitada de vermelho a mistura que apenas o sol sabia revelar. Ele pensou em chama-la, meter conversa com sua pessoa, dizer o quanto ela era bela, poder agarra e dançar no meio da praceta enquanto as senhoras donas da idade os admiravam e recordavam as suas paixões antigas. Queria poder correr com ela entre as arvores do bosque que ela desenhara em tempos, leva-la para a praia que ela descrevera numa história contada as crianças da zona. Poder provar o seu chá de hortelã que todas as segundas feiras fazia para as amigas que lá jantavam. Inalar de perto os seus biscoitos de canela que aos domingos dançavam por entre as arvores e entravam na sua janela enquanto ele via a sua silhueta nua no quarto. Como ele gostava de a camisa de noite percorrer a sua pele, ele só imaginava a suavidade da sua pálida pele, a doçura dos seus cabelos sobre as costas arrepiadas com o frio. Mas acobardou-se apenas se levantou da cadeira com brusquidão. Não revelou o seu desejo de a beijar mas ao menos viu o seu olhar assustado cortado com um sorriso malandro. Mas lá seguiu ela o sei trilho habitual, rumo ao seu canto que para os olhos dele era magico.
Depois de arrumar as compras, salgar o seu peixe, arrumar a fruta na fruteira de barro branco feito pelas suas mãos, de aquecer a agua para o seu chá de morango e fazer o seu arranjo de flores brancas e laranjas, as únicas que combinavam com a sua sala, seguiu para o seu canto de leitura, a sua antiga varanda agora fechada mas com as janelas corridas para que o vento da primavera a percorresse e dança-se por entre a sala, os seus cortinados translúcidos encantavam enquanto que ela repousava na poltrona e lia um pouco, ele apenas sentia o seu cheiro a pêssego e via os seus pés. Como gostava ela de descansar os seus pés cinderalianos há janela.
A jovem estava cansada e assim caiu num leve sono com um sorriso no rosto. Sabia que alguém sentia o cheiro de canela do seu cabelo, que alguém a admirava enquanto se vestia no quarto sem os estores cerrados.
Depois de acordar do seu sonho magico, onde apenas via o sorriso do jovem que morava no terceiro andar da torre sete, decidiu arregaçar as mangas, foi ate a cozinha e fez a sua melhor tarde, a de maça, de longe ele já sentia o cheiro do açúcar caramelizado misturado com gotas de limão. Ela apenas ouvia o som da agua a ferver enquanto corria a buscar o pote de chá de hortelã. Tomou um banho rápido enquanto o chá se misturava com agua fervorosa, vestiu o seu vestido vermelho com pitadas de branco, de alças finas, que apenas mostravam a delicadeza dos seus ombros, seu busto era coberto como se o vestido fosse um corpete, espremendo bem a cintura e fazer debutar os seus seios, antes da anca o vestido já vincara, criando assim uma grande e volumosa roda. Nas suas costas avistava-se uma carreira de pequenos botões brancos que de forma delicada escondiam a sua pele.
Apanhou o seu cabelo , deixando apenas a sua franja já meio comprida de lado, favorecendo assim o seu rosto. Um pouco de lápis preto para aumentar o seu olhar saliente, um pouco de blush sobre as sua face escondendo um pouco o futuro corado e no fim batom vermelho com um toque de pó branco no centro do lábio inferior criando assim um lábio desejoso de beijar.
Olhou-se ao espelho ajeitou os seus peitos e seguiu para a cozinha, para desenformar a sua tarde pecaminosa e colocar o chá num bule chinês que comprara na feira da ladra.
Masssssss, mas tinha medo, medo que aquilo fosse fruto da sua imaginação, nem uma palavra tinham trocado, apenas olhares, mas nada mais que isso, podia ser coincidência e não paixão.
Foi ate a sua vizinha do primeiro andar e deu a tarte.
- Tome, espero que goste.
- Obrigada minha querida já estava mesmo para subir, pois este cheirinho é irresistível. Fazes-me companhia?
- Obrigada, ma vou para o jardim ler um pouco.
Ali foi ela cabis baixa, com uma mão sobre o livro e outra escondida no pequeno bolso voltado de branco. Sentou-se no chão e suspirou com um pequena lágrima a escorrer pelo seu rosto, mas mal desceu pela sua face, pois uma mão interrompeu o seu destino.
Ao sentir uma mão olhou admirada, com um olhar molhado e pesado e a boca semi cerrada, que logo esboçou um pequeno e sumido sorriso.
- Porque choras, estas triste?
Perguntou ele um pouco assustado e triste pela magoa da sua amada.
Ela abanou a cabeça com delicadeza como forma de não enquanto fechava os seus olhos.
-Foi o sol.
As suas caras logo esqueceram a tristeza e apenas sorriram com um ar apaixonado. Ele deitou a sua cabeça sobre o colo da sua musa e esta leu-lhe uma história escrita por ela.
De longe via estes apaixonados e pensei, a vida é bela. Mas agora peço, xuuuuuuuuuuuu não façam barulho.

Monday, January 5, 2009

1º Colocar uma foto individual.









2º Escolher um artista/banda.

leona, ando numa onda de musica de gaja

3. Responder às seguintes questões somente com títulos de canções ao artista/banda escolhido:

- És homem ou mulher? I just a girl in the world

- Descreve-te: Glamorous

- O que é que as pessoas pensam de ti? crazy

- Como descreves o teu último relacionamento? Gravity of Love

- Descreve o estado actual da tua relação: viva la vida

- Onde querias estar agora? rome, ibiza, new york, miami, rio

- O que pensas a respeito do amor? the quest

- Como é a tua vida? Im slave

- O que pedirias se pudesses ter um só desejo? lucky

- Escreve uma frase sábia: sobre os canhoes marchar marchar (tuga sempre suicda)