Tuesday, September 16, 2008


sem querer vais voltando no meu pensamento, em sonhos onde apenas fazes questão de aparecer, onde nem me olhas, nem uma palavra me dizes. nas musicas que ouço que me fazem viajar na maquina do tempo e assim voltar a sorrir e sentir-te junto a mim. conversas que tenho que simplesmente me fazem abrir esse baú já fechado, pelo menos penso eu que já esteja fechado.
deixaste-me e eu penso: como' como me deixaste, tanta historia vivida, tanto em comum, conversas animadas que se prolongavam ate ao raiar do dia.
não é só das noites loucas que tenho saudades, tenho saudades das lágrimas de raiva de quando discutíamos, das caricias de consiliaçao, dos risos sem medo, do silencio não constrangedor, dos olhares que falavam entre eles, dos toques de carinho, do beijo de despedida, do sorriso de comprimento, dos olhares discretos, dos toques escondidos, dos encontros secretos.
doí-me saber que me esqueceste, quando ainda penso em te mandar msg e contar as novidades, ou desabafar quando estou irada. mandar-te um piropo só pela piada, fazer-te festas quando estas deitado ao meu colo, ver a lua e profetizar a nossa noite.
queria ver o teu sorriso especial, sentir a tua respiração, ouvir a tua voz que por vezes me irritava, ouvir-te gabar e revirar os meus olhos, meter-me contigo e tu morderes a tua língua enquanto fazias: nhe nhe, e beliscavas a minha bochecha.
tenho saudades das nossas discuçoes em que palavras de ira e confissões de amor eram feitas, em que cada um tentava provar quem é que amava mais, acabando sempre num beijo apaixonado enquanto lágrimas escorriam pelo rosto magoado.
saudades de quando me puxavas pelo braço para não sair do carro, de quando me admiravas e os teus olhos brilhavam, de quando te perdias a olhara para mim de costas voltadas e chamavas-te a razão abanando a cabeça. tenho telho mesmo muitas saudades de ti, por muito que tente não te consigo tirar da cabeça, nem te arrancar do meu coração, pois mesmo quando penso que já te estou a esquecer vem sempre algo que faz questão de me avivar a memoria. simplesmente, amar-te-ei ate morrer.

1 comment:

Vanessa Lourenço said...

As confissões de amor são feitas para quem as merece. Talvez ele tenha merecido, mas faz-me um favor. Ama-o até morrer, fá-lo por ti, por ele, pelo que viveu, mas não te esqueças tu de viver. Não te esqueças de que mereces muito mais e que vais vivê-lo intensamente com esses olhos grandes e expressivos que conseguem ver elfos e duendes.*