Monday, April 21, 2008

amar-te, a melhor coisa que tenho


a noite vai caindo e com a ela a lua vai fazendo vista, estou a janela, bebendo meu chocolate quente e sonhando contigo, por vezes penso que tu nunca exististe, que foste fruto do meu pensamento. como foste perfeito, como me beijavas, como me olhavas, como me amavas! mas agora nao te tenho mais, talvez fosse tudo do meu pensamento, não sei, so que te amo, e gosto de te amar, o que sinto por ti é belo e pleno, nada de falsidades e mentiras.
vejo o teu carro, penso que estou louca, mas ele para e nele sais tu, vens com um ramo de margaridas, a minha flor favorita. olhas para a janela e sorris, pedes me perdão e sobes os ramos de arvore, vens ate a minha janela, das-me as flores, eu beijo-te com ternura, enquanto as lágrimas escorrem o meu rosto pálido, sinto o teu calor nos meus lábios, sinto a tua mão no meu pescoço.
ajudo-te a entrar, estamos na minha sala, abraças-me e pedes mais uma vez perdão, não querias me abandonar, mas tinhas medo de me perder.
disse-te que nunca te deixaria, que seria sempre tua. tirei-te o casaco enquanto te beijava, abriste o fecho do meu vestido vermelho e passavas lentamente os teus lábios pelo meu corpo, levei-te ate ao meu quarto, viste a minha cama e levas-te-me ate ela, fizemos amor como a muito não fazíamos, entregas-te-me não só o teu corpo como a tua alma, e em troca deite a minha vida, fiz de ti o único dono dela.
adormeci contigo ao meu lado, bem agarrada a ti, não queria queria que fugisses outra vez.
acordei com o sol a bater-me no rosto, não te senti, olhei para o lado e estava só, as lágrimas começaram a cair-me pelo rosto, não te queria perder outra vez, agarrei-me a almofada e assim fiquei, não quis sair dali, queria sentir o teu cheiro, sentir o calor do teu corpo que ainda estava nos lençoes.
ouvi um som, assutei-me tinha medo que de um ladrao se tratasse, mas não sai daquela cama, ele que viesse e me matasse, mas ao menos ia sentir-te ate a morte.
fechei os olhos com força a medida que sentia o seus passos. mas quando o senti a tocar-me senti algo estranho, conheci aquele toque, olhei para o lado e vi-te, eras tu, não me tinhas deixado, estavas a penas a fazer-me o pequeno almoço, abracei-te com força, de alegria infundavel.
-amo-te, amo-te muito. foram as palavras que sairam da minha boca.
-nunca mais te vou deixar. beijou-me e assim ficamos para todo o sempre, naquela cama de madeira feia e lençoes de algodão, nunca mais abri os olhos, a quem diga que morri enquanto dormia, mas não, o que eu vivi nao foi um sonho, mas sim outra vida.

1 comment:

Vanessa Lourenço said...

Quem dita o que é a felicidade? Quem te diz o que é ser feliz se és tu quem faz a tua própria felicidade? Sê feliz à tua maneira e sorri, mas não esqueças meu amor, não te esqueças de quem não faz parte do teu sonho e quem te ama fora da bolha actimel. Amo-te.***