Friday, August 31, 2007

Friday, August 24, 2007

Thursday, August 23, 2007


por vezes perdida num mundo magico mas triste, onde todos têm olhos de agua e coraçoes de batimentos fortes, onde apenas a angustia é rainha, e onde todos nos somos seus servos.

por vezes as lagrimas escorrem seus rostos carregados, enquanto suas maos tentao consular seu corpo, que treme, nao de frio mas de desespero. todos se olhao a procura de ajuda e esperança, mas apenas há lagrimas em troca, troca de dores e sofrimento.

esperasse acordar de tal pesadelo, mas a dor é tanta que é impossivel fechar os olhos, e sair desse sonho mau.

confusoes batem na cabeça, enquanto o peito machucado tenta sarar suas velhas feridas.que se pode fazer, tentar voltar para o mundo real? apenas derramar lagrimas na esperança de se limpar a alma.

Thursday, August 16, 2007



enquanto caminhava pela vila encantada todos me sorriam e comprimentavam.mas algo me faltava, meu sorriso nao era o mesmo, algo faltava no meu coraçao, seu batimento era lento e sofredor.
minha mae (dona de grandes asas e possuidora de um belo rosto) tentatava me animar, dizia que um dia minhas asas cresceriam e eu poderia voar mais alto.
mas estava farta de tanta espera e falta de amor. ja cansada de sorrisos solidarios e palavras de contentamento decidi sair do meu reino, fui caminhando pelo bosque, onde o verde reinava acompanhado de petalas brancas e lilases, os raios do fogo do sol mal penetravam por entre os ramos mas mesmo assim maravilhava-me com o explendor daquela luminosidade, onde via o brilho das gotas de orvalho pendentes nas petalas avelã, onde via a delicadesa da rrelva enquanto a pisava com meus pequenos pes.via o som da agua cristalina enquanto corria meus braços quando tentava acalmar a sede da minha boca nectariana.
maravilhada com tanta beleza fui vendo o vento bater na minha face rosada enquanto meus longos cabelos grena dançavam ao ritmo de tanta beldade.
ja cansada e sem força joguei-me no chao, caindo lentamente sobre um prado de margaridas magicas, em que o comum amarelo se mistura com a braquidao com pitadas de rosa chamativo e azulao decimolado.
enquanto tentava acalmar meu fragil peito acompanhado por pequenos pessegos que tentavam se esconder num pedaço de sda esmeralda. ouvi uma flauta, melodia estranhamente melancolica e serena, onde se podia ouvir os passaros dançar, as flores a serem embaladas pela doce brisa, as nuvens brincarem por entre o tempo.
abismada com tal encanto fui seguindo o seu cheiro, menta polvilhada por canela, algodao doce coberto de crocantes pedaços de chocolate branco.. afastei uns ramos, arbustos de mimosas, que nao me deixavam sentir tal presença, mas mal ergui meu pequeno rosto deparei-me com algo, algo simples e complexo, algo belo e assustador.meus grandes olhos verde mel absorveram algo que nunca tinha presenciado.
ali estava ele, uma fada sem asas, cabelo cor do sol quando se poe, orelhas bicudas, faces vermelhadas, chapeu verde e bicudo, com fivela dourada acompanhar, calças ja fugidas com rasgoes a combinar, camisa mal vestida e desfraudada, mangas arregaçadas, como se fosse fazer algum oficio.
sua beleza abismou-me, fiquei sem voz, apenas sentia aquele cheiro, e via tanto encanto enaquanto o vento me deixava sentir o seu toque
ali escondida com medo de ser vista fui me aproximando, ate que fui avistada, uma raiz fez-me cair sobre a terra molhada.
uma mao surgiu, pronta para me ajudar, enquanto meu rosto envergonhado se erguia fui vendo de perto tal ser encantado, sorria para mim, com ar traquina e doce, minha pequena mao agarrou aquela mao maguada pelo trabalho, mas tambem macia.
-ola eu sou o Edoss, etu minha pequena fada, quem es? perguntou-me com sua voz mascula mas serena.
-eu sou a salamandra, mas nao uma fada, minhas asas ainda nao cresceram. disse eu com ar triste e envergonhado por tal situaçao.
-nao digas isso, tu es uma fadinha linda, descansa, vais ver que um dia tuas asas vao crescer, e tu vais poder voar bem alto, vais ate a lua, vais ver o noso mundo de pernas para o ar enquanto rodupias, vais molhar a ponta dos teus pes, enquanto danças sobre um reacho.enquanto me confortava com tais palavras o Edoss tirava meu cabelo fogo do meu rosto.-vem temos que tratar dessa ferida, e assim pegando-me com seus braços levou-me ate ao lago, onde me sentou delicadamente, e com cuidado foi jurrando agua sobre meu joelho, tirando lentamente a terra da ferida, e olhando-me com intensidade, e sem dar conta deu-me um beijo, beijo esse que criou borboletas na minha barriga, que me fez arrepiar e corar.
-desculpa, nao devia ter feito isto, eu sou um duende, logo nao te posso tocar.enquanto me dizia palavras que me predeficaram tentou largar minha perna, mas nao podia, pois nao deixei.
-tas a cuidar de mim, podes me tocar, eu deixo e tu queres. disse aquilo sem pensar, apenas queria sentir sua voz, ouvir o seu toque e ver as suas palavras.
enquanto trocavamos confiçoes e carinhos minha mae procurava-me, sabia o perigo que podia correr, por ser uma fada sem asas, entao voava pelo bosque, ate que aterrou e avistou-me.
-salamandra, sai dai minha querida, vem ate mim, deixa-a seu duende.dizia minha mae com força e medo por mim, ja agarrando sua varinha.
-NAO, gritei eu a minha mae.-estou bem, ele ajudou-me, cai e ele tentou sarar minha ferida, nao lhe faças mal, por favor para.falava eu com desespero enquanto meus olhos começavam a encher-se de agua salgada.
-sai do pe dele minha filha, ele é um duende, nao te pode tocar.
-voces fadas sao todas a mesma coisa, acham-se unicas, mas nos duendes é que mantemos as plantas vivas, nos é que tratamos delas.dizia o Edoss ja vermelho de raiva e angustia, enquanto minha mae me ponha atraz dela.
-nos é que as criamos, nos é que lhes damos forma e beleza. agora sai, deixa a minha filha.dizia a minha mae, estava num estado em que nunca a tinha avistado, sua tes branca estava manchada, suas veias salientes, e sua mao com muita força, força essa que me machucou e deixou marca.
-adeus, vou-me embora, nao quero discutir, tenho de trabalhar, adeus minha beleza, um beijo nesse rosto rosado, enquanto te toco nesses labios cor de pessego.enquanto se despedia uma lagrimas escorria no seu rosto.
-VAMOS VOAR ATE A LUA, PROMETO, UM DIA VENHO-TE BUSCAR, gritei eu, pois ja so via seu vulto.minha mae agarrou-me e levou-me pelos braços, voando por aquele lindo bosque, que apenas sentia minhas lagrimas caidas do ceu.
ja deitada na minha cama nao conseguia reagir, nem mesmo o som das conchas a dançarem na janela me animava, a minha colcha de arco iris dançante nao me consulava, o cheiro a ortelã nao me acalmava, simplesmente chorava, meu peito quase que rebentava de tanta força e angustia.
enquanto chorava minhas asas foram crescendo, tornando-se mais fortes e rubostas, o seu azul foi crescendo acompanhado por fios de prata, em que o vermelho se misturava com o fraco amarelo ja anteriormente misturado com o azul ceu.
enquanto chorava fui notando que algo de estranho se passava no meu quarto, os cortinados de seda rubi iam dançando ao ritmo de algo desconhecido, meus panos de parede de cetim fuzia deixavam-se embalar por algo estranho, enquanto meus buzios se perdiam no ar desconcertante.
admirada com tal efeito olhei para meu espelho de esmeraldas e safiras, longo e trabalhado, pequenas borboletas nadavam, peixes voavem e coelhos brincavam, na companhia de meu tecto estrelado, onde as estrelas aqueciam aquele espaço,
ao olhar para meu espelho vi algo que me admirou, via umas asas saidas de meu corpo, minhas costas agora para sempre protegidas, as lagrimas agora por mim choradas eram rosa, tinham com elas alegria e felicidade. tentei voar pela janela, mas estava coberta de teias, onde as aranhas olhavam para mim com tristeza, pois queriam a minha felicidade, corri ate a porta, mas tava encerrada, minha mae tinha atrancado, sete chaves para fechar meu quarto, nao sabia o que fazer, cai sobre minha cama e ali fiquei, a chorar e a gritar.-Edoss, Edoss, eu posso voar, tira-me daqui, vem comigo ate a lua.mas o cansaço era ja tanto que meu corpo adormeceu.
acordei com uma mao no meu rosto, abri meus olhos enchados e vi minha mae, ja tinha recuperado sua cor palida e sua belicadesa, beijou minha testa molhada e disse-me.
-Salamandra ja podes voar minha querida, ja podes voar por onde quiseres, vais poder encantar todos a tua volta, va toma este cha que te ajuda arranjar forças para tuas asas. era estranho aquele cha, era laranja com pitadas de ouro, acompanhado pelo cheiro de morango misturado com canela, seu sabor a pessego com pedaços de banana, estranho, mas muito bom, com ele sentia uma mistura de sentimentos, sabores e aromas, mas enquanto o bebia algo na minha cabeça ia desaparecendo, nao sabia o que, so sabia que algo deixara de fazer parte do meu pensamento.
la sai eu de meu quarto, fui voar para o ceu, todo aplaudiam e gritavam de alegria, ia lançando meus pos magicos por todo o reino, sorrindo maravilhada com aquela vista.
-o tempo foi passando, assim como as estaçoes, primavera, ja encanto a quatro estaçoes, como estou radiante.vou ate ao bosque voar um pouco por ali, sozinha, recordando a minha solidao.
enquanto voava tive vontade de aterrar e assim fiz, parei num prado de margaridas magicas, em que o comum amarelo se mistura com a braquidao com pitadas de rosa chamativo e azulao decimolado.
enquanto descansava um pouco ouvi uma flauta, melodia estranhamente melancolica e serena, onde se podia ouvir os passaros dançar, as flores a serem embaladas pela doce brisa, as nuvens brincarem por entre o tempo.
abismada com tal encanto fui seguindo o seu cheiro, menta polvilhada por canela, algodao doce coberto de crocantes pedaços de chocolate branco. ate que cheguei a uns arbustos, achei estranho aquela sensaçao, parecia que ja la tinha estado, foi quando vi, um gancho meu ali perdido, era esmeralda, nao me lembrava de la ter voado, muito menos ter pisado, estava estranha. entao enquanto ouvia a musica fui lentamente olhando para aquele ser, fada sem asas, e sem dar conta.
-Edoss. tinha-me saido aquele nome quando vi aquele rosto.
-salamandra, voltaste, e ja voas. disse ele enquanto se aproximava apresadamente e tentava segurar minhas frageis maos.quando senti o seu toque lembrei-me da minha ferida, de como me lavou o joelho, quando me olhou de forma intensa lembrei-me do seu beijo, e assim veio tudo a memoria.
-desculpa, mas minha mae tirou-me a memoria, deu-me um cha que apaga a memoria, tentei vir ate ti, mas estava encorralada, nao tinha como sair, como bater minhas asas, perdoa-me. enquanto explicava a minha ausencia, meu rosto ficou molhado, meu coraçao batia, e ele agarrava-me.
-deixa minha fada, o que interessa é que voltaste, estas aqui comido outra vez. aproximou sua boca a minha, e com medo e desejo voltou-me a beijar, minhas asas foram batendo, enquanto nossos corpos levitavam, e assim fomos ate a lua.

Tuesday, August 14, 2007

ali estava eu, sem mais onde me agarrar, minhas maos ja perdiao as forças e os olhos cerrados, sentia o abismo nos meus pes, o frio de medo nas minhas costas, mas o cansaço era tanto que me larguei, rezei que a queda fosse indulor, mas ja imaginando a dor e o desespero.
enquanto meus gritos caiam pelo abismo, minhas costas foram agarradas, sentia o vento bater no meu rosto, e uma sensaçao de alivio sem igual, mas tinha medo de olhar e ver que tudo aquilo era fruto da minha imagiçao e que cada minuto que passasse estaria mais perto do chao.
-abre os olhos, disse-me uma voz masculina mas delicada.-abre, ja estas sã e salva, bem longe do abismo.
quando abri os olhos simplesmente vi umas asas, gigantescas azuladas, onde o ouro chamava atençao devido aos seus laivos proiminentes.
tinha cabelo preto e brilhante, fios esses que caiam sobre os ombros masculos e resistentes.
-desculpa mas quem és tu?perguntei eu, ali nequele lugar desconhecido na presença de algo estranho e magico?
-eu sou um mero habitante deste bosque, deste reino sossegado, e tu?
nao sabia o que responder, pois nao sabia onde estava, como ali tinha parado.-nao sei, estava muito bem a descansar e ver as vistas quando derrepente apareceu um lobo, comecei a correr e a gritar.quando dei conta cai de uma falesia, e ali fiquei, durante horas, ja sei forças larguei-me e o resto tu ja conheces.
-explica-me como fui aqui parar, como surgistes tu e porque me salvaste?
-nao te lembras?pois claro ja passou muito tempo, mas deixa, anda vem comingo, precisas de descansar e comer algo. logo saberas.
agarrou-me novamente e la levantou vou outra vez, sentia-me segura e confurtavel nos seus braços, e assim enquanto ele batia suas asas eu via o seu mundo, toda aquela magia e explendor.chegamos a um palacio, de torres gingantescas e janelas longas e esguias. ali todos vieram em meu aussilio, nao percebia tal gentileza e carinho, mas deixei-me mimar, tinha passado por um momento estranho e perturbador, quis desfrutar um pouco daquele luxo.
banheira de louça bordada a ouro e a pedras preciosas, como era grande aquele quarto, como era fofa aquela cama recheada de almofadas e petalas.
ali estava no cadeirao um longo vestido verde agua, com fitas de cetim e um veu de seda que acampanhava meus braços ate ao chao. olhei-me ao espelho e nao me sentia eu, decidi prender meus cabelos ruivos e compridos, mas logo surgiram umas borboletas que fizeram questao de o apanhar e ondelar as pontas soltas, deixando meu cabelo numa perfeiçao que ja mais tinha visto. depois, quando pensava que ja estava pronta, as borbuletas deixaram cair sobre meus olhos um po, que nao me fez espirrar, nem pouco mais ou menos, sentia-me fresca e ao olhar para o espelho vi o brilho dos meus olhos e maças do rosto, parecia uma princesa.
- posso entrar menina? disse uma voz do outro lado da grande porta esmeralda.
-sim claro, disse eu sei saber o que fazer, talvez nao fosse para eu vestir aquelas vestes, talvez fosse para a dona do quarto.
-estas linda Madalena, disse a senhora enquanto se aproximava e me admirava. era uma senhora ja com uma certa idade, mas uma optima postura, cabelo rosa e longo, vestida de azul(azul que parecia a noite ao amanhecer), tinha uma corua de ouro com esmeraldas la cravadas, pensei que fosse a rainha.-vem minha querida, vem comigo, jamos jantar, deves ter fome e temos muito para conversar.
enquanto descia aquela grandiosa e curva escadaria ia vendo toda aquela luminosidade, todas aquela janelas vestidas de crepe celestial, todas aquelas fadas belessimas olhando para mim, olhar estranho mas quente, pois sentia-me observada e admirada. enquanto me aproximava do salao, onde uma grande e esguia mesa apresentava todo aquele luxuoso banquete, onde tudo era cheio de cor e brilho, fechei meus olhos brilhantes e senti todo o cheiro, frutoso mas com insencia a rosas, sentia tambem o cheiro do açucar. foi estranho, pois apesar daquela mistura estranha meu nariz nao pareceu estranho, parecia que ja o tinha cheiro antes.
quando abri meus olhos vi o rei, alto, musculado, mas muito elegante, vestido de verde musgo, com o dourado a companhar suas vestes, cabelo ja grisalho e barba comprida, tinha um sorriso familiar, sorriso que em tempos me aqueceu e embalou, achei tudo aquilo muito estranho, sem dar conta minhas lagrimas escorriam meu rosto, mas mais uma vez fui ajudada, pequenos pirilampos levaram ate mim um lenço um lenço rosado com linhas pratiadas, onde ali estava escrito um nome, Arianrhod, olhei para aquilo e nao consegui perceber aquele estranho nome.-é o nome da fada do luar, foi sua madrnha a lua que lhe deu, Ananrhod é a nossa filha, a princesa.
-onde esta ela? estas vestes que tenho sao dela? talvez devesse vestir minha roupa outra vez?!
-nao, deixa estar minha querida, nao ha qualquer tipo de problema, so o lenço é que é dela, o resto é muito grande para a minha pequena fada.enquanto a rainha dizia aquilo suas lagrimas escorriam, nao percebia o que se passava, pois parecia que falava com tristeza mas suas lagrimas pareciam correr com felicidade.
enquanto jantavamos, rei ao topo, rainha no seu lado do coraçao e eu ao lado de seu bastao, fomos rindo e conversando, nao falavamos nada em concreto, apenas de coisas divertidas e magicas.todos nos olhavam com muita admiraçao e felicidade, comentavam entre eles algo que so eles entendiam de tao baixo serem os murmurios.
-ja esta tarde madalena, acho que é melhor descansares teu corpo cansado, vem eu acompanho-te ate ao teu quarto.um dos guardas seguia a nossa frente e guiavanos ate aos aposentos, chegamos a umas grandes portadas, gingantescas, tao altas que mal se via o topo, quando o guarda abriu tal devisao eu fiquei maravilhada, que grandeuzidade, cama de ouro em forma lunar, estrelas cadentes viajando pelo quarto, almofadas maiores que meu corpo cheias de cor e brilgo, lantejolas rosadas acompanhadas por fios de esmeralda, colcha de linho bege seguido por rios de azul que desciam ate ao chao, onde a relva era macia e intensa, consegui ver pequenas flores crescerem no meio daquele manto sedoso.comuda cheia de rubins e esmeraldas, que se erguiam ate ao espelho respandescente que imitia a sua luz, pequenos frascos de cheiros magicos e aducicados, naqule quarto reina a cor e a tranquilidade, ao olhar para as esguias janelas pode ver todos os sons, eram pedrinhas que iam caindo pela janela, e assim criando um som magico quando chegavam ao pequeno lago,tanto era verde como azulado, algo estranho de se ver, mas magico para admirar.
vem madalena aqui esta a tua camisa de dormir. era de linho branco, com os obros tapados com uma simples tira, que continuava a cair ate aos meus pequenos pes. o bordado do peito era delicado e intenso, deixando ver de longe todos os seus relevos.minha cintura foi apertada por uma faixa de cetim azul claro, que combinava com os meus pequenos sapatos de verniz e salto delicado.
nao conseguia dormir, pois aquela beleza era tanta e magica que eu estava abismada admirar todo aquele encanto, so o som relaxante das pequenas pedras é que me deixou descansar.abri meus olhos, senti um calor energetico sobre minhas faces, ali estava o sol, acompanhado por pequenos passaros que cantavam enquanto levavam ate mim um pedaço de tecido para cobrir meus ombros, sai daquele padaço magico e fui ate ao salao, onde apenas via frutos e sucos, bolos e biscoitos, todo aquele cheiro fez abrir meu apetite, tudo me sabia bem, nao conseguia deixar de saboriar aquele leite quente mas refrescante, sentir aqueles doces frescos que me aqueciam a alma, e aqueles sucos que refrscavam meu pensamento.
-vem Madalena, vamos passear pelo jardim, ha algo que te tenho de contar.enquanto me aproximava da infinita janela, fui vendo todo aquele verde coberto de raios de luz, onde aos poucos minha vista se ia habituando e assim fui vendo o amarelo das flores, acompanhadas por rosas grenas e malmequeres brancas, onde um arco iris foi agitado e assim salpicado por toda aquela tela, onde vi os peixes brincar no riaxo, onde os passaros dançavam de arvore e arvore, onde pequenos coelhos satavam de alegria e agitaçao.- Madalena, tenho algo para te contar, sobre a minha pequena fadinha, Ananrhod, era uma pequena fada, como todas as outras, so com uma simples diferença, era filha do rei, logo tinha que ter cuidados que mais nenhuma fada teria de ter, mas coitadinha, ela so queria brincar.enquanto a rainha foi dizendo essas palavras eu fui-me lembrando um pouco do meu passado, de como gostava de correr no bosco com meus amigos, fugir por entre as arvores, atraz dos arbustos e dentro de pequenas covas.- um dia a minha pequena decidiu brincar por zonas perigosas, onde os dragoes sao livres de voar, e onde feiticeiros lansao seus feitiços. lembrei-me do negro por entre as arvores, o pingo de suor escorrer sobre meu rosto, mas avancei, era filha do rei, nao poderia ter medo.- e ali ficou minha fadinha, perdida no bosque negro, onde nenhum guardiam conseguio a salvar, bem que meu esposo tentou, ele proprio foi vencer dragoes e prender feiticeiros, tudo pelo nosso pequeno amor, a nossa Ananrhod.lembro-me de ter caido de uma falesia e de derrepente sentir minhas asas no chao, e assim se partiram, com elas minhas lagrimas foram escorrendo e as lembranças apagadas, fui colhida por um casal, que me amou como uma filha.
enquanto minhas lagrimas escorriam fui agarrada pela rainha, minha mae, enquanto chorava minhas lembranças foram voltando, uma a uma, e assim aos poucos minhas asas foram renascendo, e assim o rosa prateado voltou, voltaram com uma força nunca antes atingida, ao abraçar minha mae senti o vento criado pelas minhas asas, e ao olhar cima vi meu pai, rei das fadas, que sorria de forma quente e acolhedora, fui batendo asas em sua direçao e assim fui agarrada pelo seu amor, e assim fiquei, para sempre no meu mundo, onde pensava que o meus meus sonhos eram apenas sonho, mas nao eram a minha realidade.

Tuesday, August 7, 2007

prendi-me no seu timbre, devaneios e disparates, enaquanto me perdia pela leveza do seu olhar.fui-me embalando por toda aquela gentileza e bem estar e sem dar conta acordei, gargalhada imitida pela minha voz e assim acordei de um jogo.


coisas novas aconteceram, assim como caras apareceram, encaixotei o passado e numa estante esta arrumado, e assim um novo livro foi aberto, como projectos e futuro.
um mundo imaginario espera-me de portas bem abertas e assim vou eu, batendo minhas assas.

Thursday, August 2, 2007


passear pelo passado, reconhecer caras e abraços, algo que se gosta de fazer, especialmente se temos algo de novo para mostrar, como faces queimadas, pernas esculpidas e cabelo livre de regras e teimosias. deixar bocas abertas, olhares descretos e sorrisos descarados de saudades e carinho.
enquanto me reencontro com algum passado a um que se vai, vai como um sonho de criança que nunca deixou de existir, a lagrima por mim deitada vai ser de amor, carinho e ja de muita saudade, mas é um sonho a que seguilo, pois é a unica coisa que se matem sempre fiel e nunca nos abandona, pode estar escondido, nos arbustos de projectos, opurtonidades e obstaculos, mas se o chamarmos com carinho ele vem se aprocimando muito lentamente, a medida que seu sorriso abre.
bem por hoje o passado acabou, agora quero um pouco de presente e coisas boas a minha volta, chega de lagrimas e feridas no peito, tenho que usar a força da minha garganta e chamar por coisas boas e simplas, que apenas querem de mim um pouco do meu sorriso.