Thursday, September 23, 2010

meto-te medo? meto-te nojo?
não sei o que causa nas pessoas, qual a reacção que nelas broto, não sei qual é o pensamento, se de medo, respeito ou apenas desdém.
mas alguma eu crio, alguma tenho de criar, sou uma aberração, uma freack, eu sei eu admito, as não me importo, os meus espasmos de parvoíce fazem-me bem, os meus ataques de pânico dão-me vida, o meu desejo sedento faz-me respirar, sinto-me viva quando te agarro, te olho sem medo, sinto-me forte quando olho com desprezo e desdém a quem me empurra na rua, sentes medo? mas devias, pois nesse momento estou-te a desejar a morte, empurro-te para a estrada, corto-te a cabeça, com um bastão desfaço o teu crânio, por momentos sou uma assassina, mato-te em pensamento, imagino sugar-te avida enquanto te sufoco.
Assustada? estas assustada? tu pessoa que não prestas que não passas de um nada, eu só penso em aliviar o mundo da tua presença.
olho-te com desejo, anseio saciar a minha sede com o doce néctar do teu suor, desejo sentir nos meus dedos a tua carne tenra e macia, anseio sentir na minha boca a tua pele arrepiada, minha língua deseja contornar o teu corpo, minhas mãos não te largam, minha boca geme. esta sou eu a olhar para ti sem medo e apenas com desejo, desejo esse que tu vez no meu rosto, no meu olhar ardente e cheio de sede.
apenas duas coisas me movem, o desejo e morte, anseio em ver corpos na estrada, anseio por algo macabro, algo que me suscite algum sentimento, mesmo que repulsa, anseio sangue, quero sangue a escorrer pelo meu rosto, na minha boca, desejo sentir o quente do sangue no meu corpo, sentir a sua densidade, sentir o seu cair sobre os meus seios.
desejo ser tocada por um corpo sem vida, um corpo frio que me tente matar, desejo sentir prazer, o verdadeiro, o puro, anseio por ti dor mortal, espero-te com desejo, provocas-me tesão, provocas-me loucura, das-me arrepios enquanto te imagino, morte a passar perto de mim, tocas no meu corpo nu com apenas um dedo, minha pele se eriça, meu corpo se contorce, minha moca geme de prazer. tiras a tua veste e mostras-me o teu verdadeiro ser, homem esbelto e rubosto, teu corpo tonificado não tarda transpira sobre o meu, enquanto me roubas a alma, sinto os teus dentes sobre aninha pele, são frios e firmes, provocam cortes da minha pele, sinto o meu sangue a escorrer lentamente pelo meu corpo, aguadilha difunda com suor.
tuas mãos, dedos ósseos e ageis, acariciam a minha pele, agarram a minha carne, mordes-me arrancas-me um naco, mas o meu gemido foi unicamente de prazer, peço por mais, peço que me possuas com força, que me roubes a alma de uma vez, para me perder no mundo, para sentir a minha alma a pairar no ar, peço-te para me arrancares mais um naco de carne, mas dizes-me que não.
- Não, não esta na hora da tua morte, beija-me a face, sorris e desapareces

Saturday, September 18, 2010

pensei que estava feliz, mas menti, menti não apenas aos que me rodeavam, menti a mim principalmente, achei que sorria que era sincero o meu estado, mas não, nunca o fui, não seria agora, não será amanha, não desta forma.
a solidão da-me conforto, a solidão da me gosto, o silencio e as noites passadas no meu quarto a ver televisão ou a escrever alguma historia fazem-me bem, deixa meu coração calmo. Não preciso de delírios e fantasias, não para a minha vida, preciso do meu espaço, da minha solidão e da minha imaginação para poder manter a minha cabeça sã, preciso de estar longe de todos, preciso de os deixar para ser feliz, não só eu ser feliz mas também eles, também eles merecem e para isso eu tenho de estar longe, sem os ver, sem lhe falar.
a quem diga que vivo numa bolha que me escondo, mas não, não é isso, eu apenas não posso estar perto de ninguém, não me é permitido, estar na companhia de pessoas faz com que a minha alma morra que me deprima na solidão e não posso viver sem a minha solidão, nela esta a minha sanidade esta o meu ser o meu conforto.
peço desculpa, serio que peço em especial para uma pessoa, sei que vai ficar mais magoada que chateada, mas peço que me compreendas, desculpa mas é melhor assim, acredita que não te vai custar muito. um doce beijo e obrigada por tudo.
obrigada por teres tentado fazer-me sentir especial, obrigada por teres estado comigo por tentares meter juízo na minha cabeça, por tentares me o mundo de outra forma, por te teres rido comigo e nunca de mim, por me fazeres rir, por termos tido o verão que tivemos, obrigado por me teres mostrado o teu mundo, gostei de entrar nele de poder ter feito parte dele mas agora despeço-me do teu mundo e acredita que vou ter saudades, mas não poderei entrar mais nele, não faço parte sou uma peça solta que estava a tentar entrar no sitio errado. sou deslocada sou um aparte sou uma não pertencente ao teu mundo, alias não pertenço a mundo nenhum e acredita que o teu era o que melhor encaixava mas mesmo assim estava a rachar, não posso mais. obrigada, serio muito obrigada e desculpa ter saído assim, perdoa-me.

Thursday, September 16, 2010

ninguem é obrigado a gostar de mim, nao pode, nao é permitido, as pessoas nao têm culpa de eu ser estranha, de ser esquesita, de ser diferente e anormal.
as pessoas nao t~em de gostar de nós so por gostar, temos de ter algo que faça merecer tal carinho, eu não o tenho, sou apenas aquela pessoa que serve para acompanhar no autocarro, para fazer fila no continente, que faz com que ocupe mais espaço no metro.
sou aquela pessoa com quem se pode falar durante umas horas, duas de maximo, depois ja começa a cançar. sou aquela pessoa que fala e que nao diz nada, que enche uma sala de olhares desconfortados, sou aquela pessoa que nada faz, que para nada serve.
nao posso obrigar ninguem a gostar de mim, nem os meus pais gostam de mim, eles fazem o que a sociadade lhes exige, agem de forma a nao serem punidos, mas nao me amam, ninguem me ama, se tivesse uma cria nem ela gostaria de mim, talvez me agradesse pelo leite materno, mas nada mais, nem mesmo ela, que seria um pedaço de mim me ia amar, nao r«sirvo para nada, sou aquele ser que vai encher a terra quando for enterrada, nada mais, para mais nada eu sirvo.
sou aquela que da 5cent para o metro e nada mais, sou quem diz as horas ou nao deixa a porta do elevador fechar para tu entrares, mas nada mais, nao faço mais nada neste pedaço de terra, nao tenho direitos, meus sonhos nao se realizam, pior pior ainda os outros têm o que eu desejo.
tento esforço-me mas nada, nao consigo, a minha compensa vai ser sempre entregue na porta ao lado.
sonho em morrer, todos os dias peço para morrer, ja que nem coragem tenho para me matar ao menos que um crro me atropele, que um emporram acidental me emporre para a linha do metro, que um louco flipe e me esfaqueie, que o cabo do elevador se roupa comigo la dentro, que uma veia do meu cerebro arrebente, que uma cobra me envenene, que um cao com raiva me ataque, que algo me faça morrer, so peço isso, ao menos que este desejo se realize, hoje esta semana, agora, que eu morra.