Tuesday, November 27, 2007


ali estava eu, esperava por ele, passei pelo seu trabalho e foi quando tudo desabou: vou ser pai! ouvi essas palavras sairem de sua boca, sua alegria era a minha tristeza, o meu olhar ia morrendo a medida que o sei ia crescendo, nao queria viver, pensava que teriamos uma segunda oportunidade, mas nao, foi tudo uma ilusao. sai dali a correr, peguei no carro e parti, a chuva tirava-me a visao, assim como as lagrimas que me escorriam pelo rosto. meu peito doia, nao aguentava mais, parecia que meu coraçao ia explodir, estava confusa, amava-o, mas tambem o odiava, sentia-me vazia, mas tambem cheia de algo estranho emedonho. queria morrer. nao foi preciso pedir muito, veio uma curva apertada e um carro tambem, que com a chuva despistou-se e mandou-me para o precepicio. morri.



la estava eu, a sua espera, queria tanto ve-la e tocar, sabia das novas, iamos ter um filho, uma amiga dela contou-me, queria abraça-la e pedir desculpa por tudo, queria ama-la para sempre e te-la nos meus braços com a nossa criança. ela nunca mais vinha, liguei-lhe para o telemovel,mas estava desligado, sentia uma angustia muito grande, nao conseguia perceber tal dor. quando estava deitado sem conseguir dormir meu telefone tocou, minha mae foi atender, achei estranho o seu tom d voz, fui ate a sala, olho para ela e vi seu roso vermelho e a dizer apenas k nao acreditava, fez umas perguntas de forma tremula, ate que meu viu ali a olhar preocupado: filho, lamento, ela teve um acidente de carro..........

-ela esta muito ferida, onde esta ela, em que hospital?

-desculpa mas ela nao......................

gritei, subi ate meu quarto e e vesti-me, tentei ligar outra vez, mas o telefone continuava desligado. peguei nas chaves e perguntei a minha mae em que hospital ela estava. parecia um louco pela cidade, queria estar com ela. ia muito rapido, nao consegui parar no vermelho, meu carro guinô, outro carro nao conseguio parar. morri.


aqui esta uma triste historia de amor que teria um final feliz, mas nao aconteceu e tudo porque alguem se meteu onde nao devia, tudo para destruir um grande amor, mas a unica coisa que conseguiu foi o peso de dois corpos na sua alma, agora eles vivem nas estrelas e protegem os casais apaixonados, pois nas noites chuvovas as almas choram e os olhos nao veem o perigo. amem, nao tenhao medo, e cuidado com as lacunas. um beijo

Saturday, November 24, 2007

AMOR DE MAE


aqui estou eu nesta terra perdida, onde o frio apaga as alegras e a chuva corroí a alma. olho a minha volta e so vejo dor e magoa, tento sair deste terreno, mas nao consigo, meus pes estao aqui enraizados, meus dedos nao conseguem cavar esta terra rija. chamo por ti, mas tu nao vens, nao me ouves. esta terra é de surdos, vejo-te ai tambem presa nesta terra mortifura, tua energia vai se esgotando, assim como a minha. olho para ti e ali estas tu a olhar para mim com força e medo, esticas teu braço e tentas me alcançar, estico o meu com a pouca força que tenho. meus dedos tocam nos teus, e por momentos perdi o medo e a vontade de sair dali, pois tinha-te a meu lado, caiu-me uma lagrima de alegria e olhei para teu rosto, estava molhado, olhos vermelhos e labios que se mexiam de forma calma e lenta, para poder ouvir com meus olhos: amo-te, foi isto que me disseste, eu fechei os meus como resposta, quando fui sentido teus dedos a largarem minha mao, estavas a perder as forças, deste-me o pouco que restava. chorei e gritei tao alto que por momentos aqueles corpos moribundos ouviram-me. quase que cai, meu peito doia, sentia-me so, queria te ali comigo, precisava de ti, algo em mim faltava, tu.
adormeci com o chouro e quando voltei abrir os olhos vi uma luz vinda do seu, de la vinham cavaleiros prontos para nos salvar que conseguíam nos arrancar do chao sem qualquer esforço. vi meu pai, agarrou-me na mao que outrora tinha a tua. senti meus pes sairem daquela terra macabra, e vi ali teu corpo deitado. meu pai agarrou tambem no teu corpo e dali saimos, atraz de nos vinham cavaleiros com almas perdidas nos braços,ouvia aquele som cansativo mas bom, pois era sinal que todos nos dali iamos embora.
vi luz, senti ar e calor na cara, ca na relva molhada e rebolei, pois queria sentir aquela vida a entrar dentro de mim. olhei para meu pai e fiquei triste, ali estava ele sentado de costas para mim, tremia, pensava que estava ferido, mas nao tinha te nos braços, ali estavas tu, bela como sempre, dormias e descansavas, mas eternamente, toquei-lhe no ombro enquanto me baixava, sentei-me a seu lado e dei-lhe um beijo
-desculpa, a culpa foi minha, por causa de mim a mae morreu. disse eu enquanto chorava pois tinha-te perdido para sempre. meu pai olhou para mim enraivecido, pensava que me ia bater.- nao digas isso, tu nao tens culpa, tua mae fez o que eu tambem faria, morrer por ti. nunca digas que es a culpada, pois nao es, apenas foram capturadas pelas bestas, es pequena, nao tinhas forças para aguentar ate ao nosso auxilio, tua mae protegeu-te, por isso nao peças desculpa, enquanto gritava aquelas palavras meu pai chorava, ja nao via seu rosto pois as lagrimas enturvaram-me a vista, queria te de volta mama, porque me deixaste?
voltamos para o castelo, ali estavam todas as familias a espera dos seus entes, uns ja mortos outros meio desfalecidos. entrei no palacio, ao lado do meu pai que te carregava. ali estava a avó que correu ate mim, abraçou-me e beijou-me muito, o avô continuou sentado pois a dor era muita, acabara de te perder, assim como eu. o meu pai foi ate ele para te poder beijar, a avó levou-me ate ao quarto para me lavar, deu-me banho enquanto me tentava animar, mas eu so chorava, tinha acabo de te perder, e nao aguentava essa dor. quem me ia agora tapar durante a noite, dar um beijo de bom dia e contar historias para embalar?
ja estava pronta, ali estava eu de vestido branco enquanto que todos a minha volta estavam de negro, meu pai ali estava com as suas botas altas de pele, e sua capa negra. fui ate seu lado, deu-me a mao e apertou com força e olhei para ti, ali estavas tu de branco como eu, deitada, fui ate ti e dei-te uma rosa, para poderes ter algo bonito contigo. todos do palacio se foram despedir com uma venia. nao conseguia chorar pois nao percebia aquilo, nao percebia o porque de te ter perdido. mas agora sei minha mae, sei.


os anos passaram e eu fui seguindo minha vida, casei e tive uma filha linda, parecida comigo, contigo, olhos grandes e redondos, castanhos e fortes, seu rosto como o nosso, queixo fino e bochechas salientes, boca pequena e rosada que quando chora seus labio inferior incha. sua tes é igualmente branca e límpida. fui passear com ela pelo bosque como nos faziamos quando era pequena mas algo de estranho se repetia, umas almas negras em cavalos fantasmagóricos agarraram-nos e assim levou-nos. naquele cavalo. mas desta vez foi diferente nao temi pela minha vida, mas pela da minha filha, ela gritava e chorava, muito assustada. mandaram-nos para aquela terra onde logo os nossos pes ficaram presos. nao ouvia nada, fiquei surda e desnortiada ate que segundos depois recuperei a visao ali estava ela, pequena e assustada olhei para ela e vi o meu olhar de anos atraz, como chorava a minha pequena e como isso me maguava o coraçao. estiquei o meu braço com a porca força que tinha ela assustada esticou o dela ja quase moribunda ate que nos tocamos, agarrei a sua pequena mao com força e olhei para ela e disse muito lentamente para ela poder ler os meus labios: amo-te, ela fechou os seus olhos como respostas e foi quando toda a minha energia sai do meu corpo ate ela e assim fechei os meus olhos, mas ainda consegui sentir um calor e ouvir sons de cavalos que se aproximavam, sorri.

mae, uma pessoa que nos amamos e que sera sempre muito importante para nos, um ser que por nos da a vida.

Monday, November 19, 2007


aqui estou eu, sim agora sou mesmo eu a barbara, sim porque há alturas que eu sou a escritora e o narrador é activo, foi algo que estudei na escola.
uma pessoa quando escreve pode ter duas funções, relatar algo da sua vida, fazer previsões, ou então simplesmente escreve uma historia.pois é, isso é algo que gosto muito de fazer, criar historias, la esta HISTORIAS, coisas fictícias.
por isso quando escrevo alguma historia só comentem(se quiserem), quando têm para comentar da historia, mas agora dizer que estou a passar fases difíceis ou tristezas? por amor de Deus, eu apenas estou a escrever, mais nada, e alias a minha vida não é para ai chamada, se quiser falar de mim eu falo de mim, mas a alturas que não é o caso, e sinceramente já me começo a cansar de confusões sem nexo.
historias tristes têm uma razão de existir, eu gosto delas, faz-me limpar, sou meio hard core, só isso.
contos de fadas têm outra razão de ser, eu gosto de fantasia e magia, só isso.
PEÇO DESCULPA, mas já me começa a cansar, quem ficar chateado/a que fique estou-me a cagar.

Wednesday, November 14, 2007


vou vos contar a historia da minha vida, o porquê de ainda estar viva, quando por momentos a unica coisa que queria era morrer.
a muito tempo a traz eu amava um homem, éramos muito felizes, sentíamos um amor muito forte, que por momentos assustava, o facto de saber que o podia perder sentia uma angustia que sufocava, quando nao o sentia perto de mim meus olhos choravam, so me sentia bem quando sabia que seu coraçao batia com força, davamos espaço um ao outro, mas ambos sentíamos quando algo que nao estava bem, pois nossos corações batiam de forma frenética.
um dia tivemos uma noite magica, nunca me passou pela cabeça que seria a nossa ultima noite.
fomos para sua casa, jantamos a luz de velas e depois da sobremesa entregamo-nos nos braços um do outro, enquanto ele me beijava o pescoço suas maos foram abrindo o fecho do meu vestido vermelho, minhas costas lentamente foram ficando mais expostas, ia-lhe desapertando os botoes da sua camisa preta com listas cinzento escuro enquanto beijava seu peito masculo.
senti o cetim do vestido passar pelo corpo ate que acabou por cair no chao, ali estava eu esposta apenas, sentia suas maos a passar pelo meu corpo todo enquanto me encaminhava ate a cama, sentou-me ao seu colo e assim nos perdemos ainda mais um no outro, quando faziamos amor sentia meu espirito sair dop meu corpo, perdia o tino, apenas lhe queriar tirar um pedaço, uma sensaçao que tirava o folego, parecia que morria se nao o agarrace com força, ele maguava-me quando mordia meu corpo, mas isso so me fzia ter mais vontade de o marcar, minhas maos ganhavam uma força insgutavel, assim como resistencia para tantos apertos, queria-me perder no seu corpo enquanto ele se perdia no meu, pareciamos animais selvagens, que apenas queriam sobreviver com a essência do outro, algo perturbador mas tambem muito prazeroso, nao tinha fim tal desejo, minha energia aumentava a medida que era machucada, e tinha mais vontade de lhe arrancar um pedaço do corpo.
quando as energias sim desapareciam nossos corpo desfaleciam de tais males tratos, caimos nos braços um do outro com respiração ofegante e corpos moribundos, por vezes riamo-nos, espasmos de tal droga ou apenas ficavamos calados a lembrar de tal acto de loucura e preparavamos para mais uma luta de vencedores.
assim foi a nossa ultima noite, uma noite de pura paixao e loucura, onde trocávamos olhares lascivos e abraços de tornura, uma mistura de sentimentos que nos unia de forma unica e magica.
sentia um calor acolhedor no rosto, era o sol que batia suavemente no meu rosto, forma agradavel de levantar daquela cama testemunha das nossas loucuras. fui ate a janela apenas com o lençol a volta do meu corpo, senti o seus braços pela ultima vez sobre o meu corpo:- Amo-te muito, a ultima vez k ouvi essas palavras dirigidas a mim.- tambem te amo, e muito. ultima vez que tais palavras me sairam da boca a um ser com vida.
sei saber o poruqe, na altura caiu-me uma lagrima pelo rosto, mas ele nao viu, pois nessa altura ele ja estava no banho, arranjou, e deu-me um beijo no rosto, e eu sempre ali a janela apatica, sem saber o que pensar, apenas queria chorar, mas nao sabia acausa, quando ouvi a porta da rua corri a chamar pelo seu nome, cai nos seus braços e beijei-o como nunca, de forma forte assustada, senti seus labios quentes uma ultima vez.
agarrei no cigarro e voltei para a janela, ali estava ele, muito bem arranjado e pronto para o trabalho, onde eu ia horas mais tarde, foi quando vi um carro descontrulado ir em sua direçao, nao consegui gritar, foi muito rapido, apenas vi seu corpo a ser progectado, vesti o vestido e apertei pelo camanho, nao fui de elevdor, nao podia esperar por ele, corri as escadas como louca, ate que cheguei a ele, ali estva ele co0m sangue no rosto e olhos fechados, nao respirava, ja estava morto.
ali com ele nos meus braços gritei o seu nome, meu rosto estava desfigurado devido a angustia, as lagrimas corriam como um rio agitado, nao o conseguia largar, beijava seus labios que iam perdendo o calor que a pouco tinham. olhei e vi o carro parado, e dele sair um homem perplexo a dizer que os travoes falharam, tinha as maos na cabeça e nao sabia o que fazer, corri ate ele e bati-lhe com força, minhas maos nao pararavam quietas, fui agarrada por dois homens que nao me queriam maguar apenas queriam que me acalma-se, ouvi as sirenes, e meu peito ainda doía mais, corri ate ele e nunca mais o larguei, nao conseguiam, levaram-me sempre agarrada a ele ate ao hospital, quando estava deitada ao seu colo de olhos fechados senti uma picada no pescoço, e quando voltrei abrir os olhos estva deitada numa maca e ele nao estava ao meu lado, apenas chorei, ao meu lado estava a minha melhor amiga que apenas apertava minha mao, e chorava junta mente comigo, abraceia com força e gemia de dor, nao conseguia falar, tinha tanta coisa dentro de mim, so queria partir com ele, nao podia ficar assim sozinha sem ele, nao podia. um medico veio ter comigo e deu-me um comprimido, que ao fim de alguns minutos conseguio acalmar-me, deixando assim formalizar os meus pensamentos.
-quero morrer, deixa-me ir com ele, dizia eu a olhar para a minha amiga.- quero ir com ele, ele nao pode ter morrido, nao sei viver sem ele, nao posso, eu nao existo sem ele, ele é metade de mim.cai na cama sem forças e as lagrimas voltaram, mas de uma forma lenta, meus olhos perderam a visao, apenas olhava para o nada, meu coraçao batia e sentia-me vazia, morta, mas a dor nao me deixava sentir morta, mas sim viva e infeliz.
cai no esquecimento eq quando acordei estava na minha cama, na minha casa. meio tonta fui ate a sala, onde estavam meus pais e meus amigos, todos com expressões tristes.
pensava que tinha saido de um pesadelo, mas a verdade era outra. fui a cozinha e bebi um copo de leite, que logo de seguida foi repelido, nao conseguia comer nem beber. ia caindo sem forças, mas meu pai agarrou-me e ai começou o chouro outra vez, meu pai pegou-me ao colo e levou-me ate ao quarto, vi as pessoas a olharem para mim com pena e dor, o que me deu ainda mais raiva, pois parecia uma fraca, mas era verdade sem ele eu era fraca e so merecia a morte.
o corpo dele ja estava pronto, e assim tive de ganhar forças e sair de casa, fui ate a igreja, ali estva sua mae, que me abraçou a chorar e a pedir para ter força, mas estava demasiado apatica, nao conseguia chorar nem falar, apenas conseguia andar ate ele.
ali estava ele bonito como sempre, palido mas bonito, arranjei seu cabelo e beijei sua boca, enquanto uma lagrima escorria pelo meu rosto. fiquei a olhar para ele e pensar que ele dormia. e assim fiquei durante um dia e uma noite, ninguem me tirava dali, nao deixava, pois meu corpo se transformara em pedra. nao falava, pois em pensamento estava com ele, nem lagrimas ja caiam, apenas olhava para ele e falava em pensamento: vou ter contigo, tem calma, vou ja ter contigo, nao vai demorar muito tempo.
meu pai consegui-me tirar de la e levou ate ao carro, enquanto caminhavamos para o cemiterio eu olhava para a rua, como se fosse a ultima vez, paramos e vi ali a minha proxima morada, agora a do meu amor. caminhei sozinha ate a campa, todos se despediam dele, e abraçavam, mas nao lhe coneguia abraçar, nao tinha forças. a minha melhor amiga estava ali atraz de mim, agarrar-me, nao para nao cair, mas sim a dar-me força. o caixao foi para um fundo, ouvia o choro do ultimo adeus, mas para mim nao era, fui ate la e lancei uma rosa vermelha e disse para mim mesma: ate ja.
a noite ja vinha, as pessoas ja la nao estavam, e eu ali a olhar para aquele monte de terra e aquelas flores, sentei-me e sorri, e comecei a contar as nossas historias, meus pais ali estavam, queria que fizesse o meu luto, e chorasse tudo o que tinha para chorar, nao me queriam chatiar mas tinham que estar por perto. quando a noite chegou naquela noite quente de agosto fui levada pelo meu pai, quase de arrasto, nao lutei porque ja nao tinha forças, mas nao tirava os olhos da campa, onde estava o meu amor. deitei-me foi-me levado o jantar a cama, mas mais uma vez nao consegui comer, o pouco que digeria rapidamente era vomitado, a noite foi longa e quente, janela aberta a ouvir o som a dança dos morcegos, ouvir as sombras das arvores e ver a luzes a cantar enquanto passavam, ja nao conseguia chorar, estava a morrer. no outro dia quando me levantei depois daquela noite apatica senti-me tonta, fui ate ao quarto de banho, onde lavei o meu rosto e olhei para o espelho, vi sangue no meu corpo, tirei as roupas para me lavar e foi quando cai, quase morta.
quando abri os olhos senti a cama a andar muito rapido, caras a olharem para mim, e uma luz em cima, sorri e adormeci, pensava que ia morrer, mas voltei abrir os olhos, estava deitada e com soro a entrar por minhas veias, meus pais e pais do meu amado estavam a minha volta assim como minha amiga, sorriam para mim, ja muito que nao via tal sorriso.
-tens de viver, tens d ser forte, disse minha sogra, enquanto me fazia uma festa no rosto cansado.- a felicidade esta a voltar, disse aquilo enquanto sorria e chorava, nao conseguia entender, todos sorriam.
-que se passa?perguntei a minha amiga, ela veio bem junto a mim e sussorou ao meu ouvido: estas gravida.
aquilo foi muito estranho, pois sorri, ri e brilhei, senti-me bem, pois tinha um filho, um filho do meu amado, tinha dentro de mim algo so nosso, algo que mais ninguem jamais poderia fazer, aquela criança, aquele ser, fruto de um grande amor, amor eterno que nunca, jamais morreria.

- disse-te ate ja, eu sei, mas menti, nao de propósito, apenas o destino pregou-nos uma partida, nao posso morrer agora, tenho o nosso filho para criar, tenho de me manter viva para lhe contar a nossa historia, e depois aos nossos netos, espera por mim, um dia vou ter contigo, um doce beijo, ha ja agora obrigada pelas visitas nos meus sonhos, esta noite fico a tua espera.
e assim virei costas e fui com o nosso filho nos braços.
os anos passaram mas o meu amor nao, nunca mais estive com ninguem, pois era ele quem amava, criei meu filho, fiz dele uma pessoa feliz com ajuda de minha familia e da dele. ele cresceu, amou sua mulher e teve meus netos, a quem tambem contei a nossa historia.


agora estou pronta, espero que ainda estejas a minha espera, estou-te a ver, estas a chamar por mim, eu sou jovem outra vez e tu continuas lindo, aproximo-me de ti e dou-te a mao enquanto sorriu...........

Sunday, November 11, 2007

AMOR ETRENO


sozinha, aqui no meu quarto, as conchas ajudao minha mao a relaxar, enquanto meu ouvidos sao suavisados pela doce meludia das borboletas dançantes no meu tecto, paredes do meu quarto aquecem meu coraçao com o calor das delicadas estrelas cadentes que ensistem em viajar por meu quarto. penso no meu amor, doce elfo que viaja por nossas terras, procura a nossa salvaçao, e assim estou eu, feliz por ter esperanças que meu mundo nao morra, mas infeliz pois meu coraçao esta agora solitario. saudades daquele ser magnifico que me encanta com seu olhar azul cristalino, seu escorrido cabelo dourado que mais parece ser de uma criança devido ao seu tom tao clariado. tento passar o tempo, sonhando que em breve terei suas noticias, mas nada acalma estas lagrimas de trsiteza e dor, meu coraçao parece uma pequena pedra de um lago gelado, que magoa meu peito. -posso entrar? perguntou meu vassala mas tambem amiga, humana mas muito minha amiga, custa saber que um dia morrera e ficarei sem seu carinho, mas prefiro essa tristeza futura que a sua ausencia presente. -sim claro Maria8nome tao humano mas simples e delicado), que se passa' desculpa o meu estado, mas hoje nao consigo para de chorar, parece que sinto algo, mas regeito com minha cabeça, pois meu coraçao ateima em sentir tal dor e angustia. -lamento Eldar, mas tenho mas noticias, algo de muito tragico aconteceu.enquanto a maria me dizia tais palavras meu coraçao foi ficando mais apertado, vendo sua boca tremula, seus olhos ja molhados e suas maos suadas. -que se passou, conta onde esta Laiquendi' que se passou, dizia eu ja com a voz agreciva mas tambem assustada e incredula. corria em sua direçao, de forma frenetica e alucinada, o medo apuderou-se de mim, enquanto as lagrimas começavam a ganhar força para cair de forma cascatica pelo meu rosto. -Eldar perdao mas algo de tragico aconteceu, recebemos uma carta... -...carta de quem, diz nao pares preciso de saber o que se passa, o que dizia essa carta, ja atrupelava as minhas palavras quanto mais as de maria, que me segurava e tentava sentar enquanto as forças das palavras substituiam as do corpo ja meio desfalecido. -tem calma senta-te, deixa-me falar do principio para o fim, por favor nao me interrompas e ouve com calma por favor, ja chorava enquanto me tentava dar forças.- uma carta veion por um mocho, mocho branco com penas no focinho lilases(mocho de Laiquendi), era uma carta de Laiquendi, a dizer que foi capturado e avisar para nao o irmos procurar pois nao adiantava de nada, tem uma parte em especial para ti, tenho aqui a carta comigo, mas tens de ter calma eu leio a por ti. nao conseguia parar de chorar, sabia que algo nao batia certo, sabia que ele nao estava bem, mas ainda estava entre nos, sentia sua força dentro de mim, sabia que estava vivo e que precisava de o reencontrar senao quem morreria seria eu, sim eu, mesmo sendo imortal havia algo que me podia matar, a tristeza de uma partida, a ausencia do meu amor. -"meu doce anjo, como tenho saudades tuas, lamento nao ter comprido a minha promessa mas como ja sabes fui capturado, foi impossivel de escapar, eles estavam preparados, infelizmente nao consegui a pedra sagrada, mas teu pai ja deve estar a tratar disso e assim tu e toda aterra-media, amo-te muito e lamento nao poder voltar sentir o teu doce nectar, e ver esse teu grandioso olhar, como queria poder voltar a sentir o teu sedoso toque, tocar nos teus meticolosos cabelos grena, como sinto a tua falta, perdoa-me, vive, vive por mim e por ti, nao te vas a baixo, luta por mim tambem, vive como tens de viver minha linda princesa, amo-te de mais, um dia disse que te amaria ate morrer, mas é mentira, pois mesmo agora as portas da morte sinto o mesmo por ti, ou ate mais, por isso renovo minhas palavras, amarte-ei iternamente meu doce anjo de cabelos como de fogo. choarava, agora com mais forças, mas tambem mais tristeza, ele disse que me amava, e eu nao tinha maneira de rectribuir, queria tanto voltar a sentir o seu sabor, o seu toque, queriao junto a mim novamente. -Eldar, como estas minah querida, perguntou maria ja pronta para me abraçar, e assim foi ate adormecer nos seus braços quentes mas nao os desejados. maria deitou-me cuidadosamente no meu leito,, cama dorcel dourado com pendentes de esmeraldas misturadas pelo tule rosado, minha cama de turquesa com pequenas lantejolas laranjadas aqueciam meu corpo regelado, e depois de sentir minha manta de infancia, pequena mas acolhedora com pequenas fores que dançam ao sabor do vente enquanto as borboletas brincam entre elas senti-me mais calma e assim sonhei. .............................................. estou numa montanha sombrosa, onde o vento gela ate os meus pensamentos, tenho um casaco comprido que me tenta proteger de tal tempestade, mas minhas faces ja sentem os danos do frio, esta escuro, mas nao tenho medo, procuro algo, mas tenho medo do que vou encontrar, sim procuro Laiquendi, mas tenho medo de o encontrar sem vida, mas calma tenho de forte e ter esperança, nao o posso desiludir. vejo aqui uma entrada para uma gruta, e algo me faz entrar nela, vou-me aproximando, com muita causao pois sai que estas zonas sao falsas e têm buracos ate aos confins, tenho de manter a calma, mas algo esta a brilhar, nao acredito, vejo ali um ser belo.-Laiquendi, gritei eu, e quando ele olhou para mim corri em sua direçao com um sorriso no rosto,mas..... ........................................ -hannnnnn, que foi isto, estava toda suada na minha cama, que se passou. -ele estara vivo, nao acredito, disse isto de forma feliz e angustiada, tenho medo que isto nao passe de uma partida de meu cerebro, que faço agora? depois de tomar o pequeno almoço, na companhia funebre de meus pais, decidi seguir meu sonho, aquela imagem nao me era estranha, nunca la tinha ido mas algo me dizia o caminho, entao fui ate meu quarto onde arranjei uma sacola de pele camel ja comida pelo tempo e pus la agua e alguns alimentos, agarrei em umas moedas de ouro e la fui eu. -mae vou dar uma volta, preciso de espairecer a cabeça de digerir esta situaçao, disse eu com um casaco vestido que cobria tal sacola. -sim vai meu anjo precisas de tempo para ti, vai faz o teu luto, enquanto me dizia tais palavras abraçou-me com força carinhosa e quente, dando-me tambem um beijo na testa ja um pouco transpirada. -estas bem mkinha filha, estas suada mas fria. -sim estou so um pouco doente com estas situaçao, isto passa, deixa me ir. fui camninhando pelo bosque, que logo deu lugar ao deserto, nao estava habituada a tal falta de vegetaçao e sobra acolhedora, aquele calor matava-me, so bebia a minha agura, uma rocha grande e prepotente fez sombra ao meu descanço, onde sai dar conta cai no sono. caminha por vale, onde o verde é escasso, onde as sombras sao feitas de arvores ja mortas de desidrataçao, o que voa a minha volta nao sao pequenos pardais nem roxinoes, mas sim grandes morcegos que bailao naquela escoridao morbida e sombria.minha cabeça tem medo de tal caminho, mas meu coraçao diz para seguir tal trilho espenhoso e enfermo. vejo uma luz para la da montanha rochosa e quente, pois a larva la brinca enquanto espera a sua explusao. ouço sua voz, nao a chamar por mim, mas a lembrar de mim com trsiteza. -espera estou a caminho, nao tarda te abraçarei. -outro sonho que tive, estou no caminho certo, nao tarda estarei nos teus braços Laiquendi, mantei-te vivo, nem que seja para morreres comigo a teu lado, para assim podermos ficar juntos para sempte, espera-me. caminho pelo deserto ate que de longe avistei algo, algo familiar, arvores mortas, seres a dançar, encontrava-me no local do meu sonho. caminhei sem medo, apenas olhava com atençao, pois nao queria ser ataca pelos morcegos com ar faminto e sanguinario. fugia das arvores que tentavam tirar um pouco do meu ser pois estavam insaciadas de agua, via de longe o deserto novamente que feliz que estava +por saber que estava afastar de tal bosque ja moribundo, ao olhar com mais atençao avistei a tal montanha, aquele vulcao adormecido, nao via aluz, mas nao me importava, pois sabia que eram as fadas que me davam esse sinal enquanto dormia, mal comia, mal berbia, apenas queria andar para encontrar Laiquendi. de novo no deserto, mas agora sem cansaço, apenas andei e andei, ate que encontrei agua, corri a te tal oasis, mas coi cuidado, queria me certeficar que nao era agua doente, e assim ao olhar com atençao vi peixes lindos anadarem coim energia em tal lago, assim mergulhei ate la, para limpar meu corpo, assim como o refrescar, bebi daquele agua e sai para recuperra o folego. deitei-me numa sombra de arvore verdejante, onde pequenas flores lilazes conversavam com suas amigas margaridas que repousavam no prado esmeralda e fresco. e ai nesse pequeno pedaço de recordaçao pensei no meu reino e no meu amado. esta montanha é dificil de trepar, picosa mas com poucas saliencias o que dificulta muito a subida em busca de felicidade, mas ja estou perto, meu rosto ja sujo assim como minhas vestes,mas nao quero saber, apenas apanho meu cabelo fogo, para nao me ser tapada a vista, avisto uma flor, pequena e delicada, suas folhas sao frageis mas cor forte as parece porteger, suas petalas aveludadas sao uma verdadeira palete de cores, onde o azul clarose confude com o amarelo desmaiado e onde se avistam pequenos raios cristalinos. isso de-me força e assi fui eu ate ao cimo de talmontanha, ja era noite, e o sono chamava por mim, repousei meu corpo entre duas rochas para nao sentir aquele frio eminente. ............................................................. -Eldar, nao venhas, se feliz no nosso reino, vai, volta para traz.ali estava o meu amado Laiquendi na gruta escura e humida, sua voz foi se afastando assim como sua iamgem, so conseguia ver o que se encontrava a volta, vi um rio escuro, arvores ja mortas e um trilho muito estranho, era feito de pedras grandes mas lisas, nao conseuia perceber o porque, quando dei conta estava no cimo de uma montanha, e avistei o sol a morrer perante meus olhos, ouvi um som estranho e quando dei conta uma nuvem negra vinha em minha direcçao, a medida que se foi aproximando é que a imagem foi ficando mais nitida, eram corvos com olhar faminto que vinham em minha direcçao, nao tive tempo de fugir.-hannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ................................................ -hannnnnnnnnnnnnnnnnnnnn, respiraçao ofugante e sentada, minha testa mulhada, meu coraçao aos saltos, inha sido mais um sonho, nao queria acredita, eu tinha de o encontrar, mas o medo ja estava apoderar-se do meu coraçao e assim passei o resto da madrugada, a chorar, sem saber o que fazer, queria ir em seu auxilio, ms tinha medo de o encontrar sem vida.adormeci nova mente, mas desta vez sem sonhos, apenas descansei o corpo. ao acordar vi a vista que me era dada, ali estava eu no cimo daquela montanha, ao olharmuito adiante vi que outra montanha me avistava, mas de longe, seria uma longa caminhada, olhei para baixo e avistei um trilho estranho, igual ao do meu sonho, e assim aoolhar para o sol é que o vi como nunca tinha sido visto, estava a morrer, sua luz era fraca e sofucante, sentia-me sem forças e sem vida, e foi ao fechar meus olhos que me lembrei domresto do sonho, e ouvi o tal som. -nao, nao me vao apanhar, e assim comecei descer de forma louca, e vendo a sua aproximaçao, foi quando me lembre do gancho que tinha no cabelo, tinha esmeraldas, e sabnia que os corvos vidrvam por brilhos, bechos feios e assustadores que adoravam beleza, e assim me livrei deles, ja quando se encontravam mito perto, lancei o meulindo gancho e atraz dele foi aquela nuvem esfomeada. com aquela correria nao tinha dado conta numa raiz saida e assim cai de forma groceira no chao, meu corpo foi rulando pela montanha, meus movimentos eram soltos e sem controlo, ja me doia o corpo, mas continuava a cair, ja me sentia sem vida quando parei de forma ja moribunda e assm fiquei, quanto tempo? nao sei, so sei que assim fiquei.
.........................................
-porque vejo meu corpo?terei morrido, é impossivel, nao morro, sou um elfo, nao morro, que se passa? bem nao sei, mas voucontinuar a minha busca, assim fui, em direçao a montanha para salvar o meu amor, depois tratava de meu corpo.
fui pairando pelo trilho, sem sede, nem cansada, nao sentia fome, nao sentia nada apenas amor, era a unica coisa que sentia, e la fui eu, aproximando-me do tal mundo negro e sombrio.andei durante sete dias sem parar ate que finalmente cheguei, fui subindo sem esforço, ate que avistei a entrada, fui com cuidado para nao ser apanhada e foi ai que o vi, estava meio moribundo, amarrado e machucado, aproximei-me dele gritando por seu nome, mas nao me ouvio, perguntei se estava bem mas nao me disse nada.tentei lhe tocar, efoi ai que vi e me lembrei, nao passava de uma alma, nao tinha como lhe falar nem tocar, comecei a chorar, nao queria acrediat que estava ali ao seu lado e nao podia fazer nada.
-Heldar, nao chores, eu sinto-te, vieste ate mim, mas tens de voltar para teu corpo, nao quero que morras.
ao ouvir suas palavras tentei tocar-lhe no rosto outra vez, e senti a sua pele, assim como ele tambem me sentio, pois fechou seus olhos e sorrio, nao o podia deixar ali, morrer sozinho, tinha de estar com ele, e foi quando acnteceu o inevitavel, os inemigos, os asquerosos ogres aproximaram-se e sem qual quer piadade curtaram sua cabeça mesmo amnha frente, mas nao tive medo, simplesmente fechei meus olhos e virem-me para o outro lado, e ao voltar abrir meus olhos encontreio, a sorrir a minha frente, a olhar nos meus olhos, abracei-o com muita força, pois finalmente ele via-me, beijamo-nos com muito amor e suadade, e assim saimos daquele sitio para sempre, fomos ate a outra montanha, onde se encontrava meu corpo, ao queria voltar para ele, mas..........
-tens de voltar para o teu corpo, ainda naoesta na tua hora meu amor, quando chegar eu estarei a tua espera, mas ate la nao podes, tens de viver pelos dois.
-nao sei antes fazer algo que sempre quis mas nunca me foi permitido, e assim fui-meaproximando,beijando sua boca, depois seus pescosso, começar a despir sua camisa, e continuar a beijar seu corpo, enquanto isso eleia-me agarrando na cintura com força, subindo minhas vestes, quando sentia a briza o meu corpo ele detou-me, enqunto beijava meu corpo, ia-lhe mexendo no cabelo, enquanto sentia todo aquele prazer, e asim foi, fizemos amor na floresta, ao lado do meu corpo, ali estavmos duas almas qe estam preste a separar-se.
-amo-te, e vou ficar a tua espera, mas sem pressas, demora uma eternidade sim, e beijou-me pela ultima vedz, enquanto carregava minha alma, e delicadamente pousoa sobre o meu corpo frio. quando voltei abrir meus olhos ja naoo via, apenas sentia, ouvi uns sons, eram a uarda que vinha em meu auxilio.levaram-me enquanto que outros foram em busca do corpo de Laiquendi.
quando voltei acordar ja estava novamente no meu quarto, minha mae e Maria estavam a espera que acordasse, sorriam de forma estranha.
Maria que se passa estas a esconder algo? enquanto dizia isso ela foi-se aproximando de mim, sorrindo e chorando.
-estas gravida Heldar, estas gravida. disse-me Maria enquanto me abraçava, eu chorava de alegria, pois tinha dentro de mim o Laiquendi, a prova do nosso amor era aquele pequeno ser dentro de mim, que mesmo em forma de almas conseguimos gerar um filho. e assim Laiqunedi teria de esperar muito tempo por mim, mas nao importava pois assim ambos estariamos felizes, ao ver o nosso pequeno rebento nascer.
-chegou a hora do Laiquedi, e assim me despedi, seu corpo mandado ao mar. o nosso pequeno acenava para o barco que partia, demorou um ano para recoperar seu corpo, mas nao importava pois agora sim poderia descansar, o Vanyar, nao conheceu seu pai, mas ai saber toda a sua hsitoria assim como o nosso amor, e assim fui, virei costas ao mar e por segundo vi o seu rosto e senti seu beijo.

Friday, November 9, 2007

SAUDADES


preciso do meu silencio, das minhas musicas e recordaçoes, as de uma infacia, quando meu pai me levou ao Mc perto do Saldanha, de quando a minha mae me limpava depois do banho, dos beijos de boa noite sempre recebidos, assim como os de bons dias, de me esconder perto do frigorifico quando minha tia me procurava de gatas, de brincar aos pais e as maes com o meu primo, de me pintar as escondidas da minha mae. recordaçoes de uma jovem menina que brincava na relva com os seus amigos, que rebolava nos montes ou tentava fugir das regas. os passeios pela expo sem nada programado.recordaçoes de me deitar cansada de um dia de trabalho que me agradava e esgotava as energias. saudades de conversas tardias no quarto, de passeios por belem enidas loucas ate aos pasteis. recordar os amores de criança, que nunca magoam, apenas felizes porque ele nos olhou saudades das tardes na escola onde so me ria e brincava, saudades de passear com meu avo pelo terreno, ver o por de sol ao seu lado, ali pequena sem saber que existia futuro, quando apenas se vive o presente.
adorava ficar no corredor ver a luz do sol quando se ponha, pois por momentos meu quarto era de ouro, meus bonecos ganhavam vida, e eu ali sem querer estragar aquele encanto, olhava para a luz e imaginava.
o meu lugar na sala nao era no sofa, mas sim entre os dois, para poder estar perto de meus pais, tantas marcas que tinha de cigarros por causa disso, mas nao me importava, pois queria estar perto dos dois. andava sempre de mao dada com o meu peluche a espreitar pelo casaco, pois queria que ele tambem visse a rua, pois na altura era magica e grandiosa.
como era gigante a minha pequena escola, o seu corredor parecia nao ter fim, mas chegava aos cabides, tinha de me por em bicos de pe como meus amigos, como brincavamos a cantar e a panhada, como eram lindas as nossas gargalhadas.
recordo de como era boa em contas de dividir, assim como a jogar a bola, onde marcava golos de meio campo ou mandava a bola ate ao parque do centro portela. como nos rimos e corremos para apanhar a bola, que historia gira para contar em casa enquanto jantava aquela coisa boa que a minha fazia. como era bom me deitar e conseguir dormir, sem medo do amanha, pois mesmo que tivesse um teste sabia que podia correr mal, mas dai so sairia um castigo.
a infancia passa e com ela a alegria genuina e nao programada, agora se me quero divertir tenho de combinar, e noite a que beber um pouco para o conseguir, antes de dormir tenho de pensar no amanha, que nem sempre é bom, tenho de pensar em agradar apenas tenho de pensar.
estou farta de pensar, ja nao quero mais isso, apenas queria poder voltar a criança, onde brincava no baloiço e so queria comer gomas, brincar na terra e comer um calopo, andar de bicicleta nas estradas velhas e escuras, esconder a cara pintada de minha mae, chorar por ter cortado a franja de lado. comer uma duvia de laranjas a noite so no espaço de meu pai ir buscar minha mae, de ter de ir boscar acadeira sempre que tocam a porta, para saber quem é. chegar a casa de meus avos com os pes cheios de terra, ter medo de estar em casa sozinha pois nossa senhora anda pela casa, brincar a merciaria sozinha. lavar roupa no tanque e ir para a igreja chatiada, mas saido sempre de la mais leve. quero poder comer um bolo de chocolate inteiro e depois ter minha mae a fazer festinhas na barriga pois doi muito, quero ouvir historias inventadas pelo meu pai enquanto so vejo a luz do cigarro aceso.
queria mas nao posso, cresci, devia fazer como o peter pan, mas nao fiz, e arrependo-me, queria ter sido sempre criança, pois mesmo nao tendo sido sempre feliuz, fui muito mais que algum dia serei, nao adiante me dizer que nao, pois ja nao vejo o mundo com esses olhos de inocência e genuidade.
agora so quero uma coisa ver o mundo com outros olhos, mas nao os de inocencia de criança.........

Wednesday, November 7, 2007



desculpa, fiquei sem forças para lutar, mas agora é tarde de mais

Tuesday, November 6, 2007

Nao existe


o mundo em que eu vivia nao existe, nao passa de uma fantasia de criança que nao desapareceu, sempre quis ver o mundo com outros olhos, amor eterno e verdadeiro, que apesar de bruxas e dragoes vence sempre. oficio de sonho nao existe, reconhecimento verdadeiro, nada disto existe, nao passava de alucinaçao minha, acordei, sim acordei, mas nao gostei do que vi.
amor, so existe a palavra, o sentimento nao. do que adiante fazer tudo, prenda especiais, surpresas carinhosas, lutas por uma pessoa. se é tudo falso, falso foi aquele olhar de amor, aquele abraço quente, aquelas palavras de conforto. lutei por algo mas nao ganhei, quem ganhou foi alguem que nao teve de lutar, de chorar e discutir, simplesmente ficou com aquilo por que lutei com tanta força e garra.
pessoas que nao gostam do que fazem, nao era naquilo que queriam tem sucesso, enquanto que eu, era o meu sonho e sei que era igualmente boa fiquei sem tal coisa.
é assim a vida, o que queremos e lutamos nao fica connosco, mas sim para quem tem sorte na vida, que têm uns olhos bonitos, e as palavras certas.
palavras certas nao tenho, o que tenho é o que sinto e de nada me adianta.
nao acredito no amor, isso foi-me tirado, o sonhos de uma vida futura ja nao tenho, pois esses sonhos foram-me roubados. tenho um nó na garganta, so quero gritar e partir o mundo, eu lutei para nada, de que adianta lutar se nem uma batalha se ganha quanto mais a luta.
qual é o meu destino, sofrer? porque raio minha mae me pariu? para nao ser desejada, sim se nem meu pai me deseja quanto mais o resto de mundo, se por nao saber ler em pequena vi pernas de cadeiras a voar em minha volta, se nem professoras que sao pagas para ensinar sabem ver que algo de errado se passa comigo. era mais facil dizer que era preguiçosa, apesar de me esforçar, nao conseguiam ver que isso era uma contradição?
fazer historias com trocadilhos que por muito que explicasse nao me davam a razao, pois elas é que eram as professoras e nao iam dar razao a uma criança.
rapazes que gostava nao me queriam, mas queriam que assim fosse, que a menina gostasse deles para sempre.
meu pai me xingava por causa de meu peso, dizia que ia ser uma mal-feitona, que so ia atrair merda e pulhas na minha vida. pois bem meti os dedos a boca e assim fui perdendo peso, pois nao queria uma vida assim, mas de nada servio, pois é assim que minha vida é, loucos que me entrao na vida e nao me largam, pessoas queridas que nao quero, pois so quero quem nao me quer.
dei abrigo e o que recebi em troca?lacunas e maldade,quem eu ajudo prefere falar mal de mim, dizer mentiras, roubar-me mentir-me e tentar por todos contra mim, poruqe? nao sei, eu so lhe dei abrigo e um ombro para chorar.
vi meu avo bom e carinhoso apanhado por uma doença ruim, em que dois meses depois de ter partido(sem me poder despedir) veio uma semi cura que lhe teria dado uma vida melhor, nao é justo ela nao merecia isso, acreditem nao merecia.
meu primeiro contacto com a morte foi uma amiga de 12anos, que queria comprar uma casa e viver com suas amigas, ela era pequena assim como nos, nao sabiamos a gravidade, logo nao a apoiamos como devido, e assim ela se foi saber o quanto gostamos dela. era uma criança queria apenas brincar e estudar.
jovem que conduzem sem precaussao que sao uns autenticos animais na estrada, nao morrem mas matam, mas ali estao vivos, prontos para esquecer o "incidente" e outros como o meu primo que sua vida foi roubada sem qual quer sentido, apenas trabalhava, nao é justo, ele tinha sonhos por viver, tinha uma pessoa que o amavam assim como ele as amava, assim se foi o meu primo, uma parte importante da minha infacia, o meu primo, o meu primeiro namorado, o meu amigo.
minha avo, que so queria morrer pois ja estava farta de uma vida engrata teve de sofrer ainda mais antes de poder partir em descanso.
porque a vida é injusta? porque?
se eu nao queria amar porque me fui apaixonar? se nao posso ter quem amo, porque me mentiu, porque me disse aquelas palavras falsas, porque me agarrou quando ia sair do carro e me abraçou e disse que me amava? porque me mentiu, que me queria que so se via comigo, que iamos ficar juntos para sempre e ter filhos? porque me mentiu, porque me deixou, porque disse o que nao queria dizer? porque me enganou, me pisou e magoou?
porque nao o consigo esquecer? ja nao o vejo a tanto tempo mas mesmo assim sinto a sua falta e preciso do seu abraço, mesmo depois das suas mentiras ainda preciso dele, mas nao tenho meio.
apenas quero que o mundo me esqueça, quero me perder neste mar de gente, quero que me esqueçam e me larguem, e quem me quer destruir que o faça de uma vez que me roube a alma, que me leve para o inferno, nao quero saber, apenas quero ser totalmente esquecida.

Saturday, November 3, 2007

lagrimas de dor

ali estava eu, pronta para morrer, mas os que me rodeavam não estavam prontos para a minha partida, então devido a sua inveja fui-me mantendo viva, comendo e bebendo, alimentar meu corpo moribundo e livre de alma.
só queria poder deixar meu corpo cansado descansar, apenas queria morrer.
o meu amor ja me tinha esquecido, ja era feliz outra vez, meus amigos ja tinham um rumo traçado, minha familia tinha problemas demais para pensarem nos meus problemas, na minha falta de existência, na minha falta de amor e falta de realização.
todas as noites ao deitar meus olhos choram, meu corpo se torce, por vezes em silencio, para nao acordar ninguem, pois nao quero falar desta dor, apenas a quero chorar, e assim morrer em silencio.
passou um dia, ainda estou viva, atendo o telefone, um cafe ficou combinado com a minha melhor amiga, vamos falar de coisas importantes, e eu de projectos, que sei que nao vou realizar, pois ja estarei morta.
falo do meu dia enquanto janto, metendo alegria nas palavras e nos meus gestos ja conhecidos, mas no fundo é tudo fantasiado, nao para mim mas para quem me ouve, pois nao quero que se note a minha partida.
tomo banho, arranjo o cabelo, escolho bem minha roupa, pois nao sei quando morrer e quero que minha roupa eterna seja apresentável, pois quando morrer vou ser feliz, e para o ser preciso de um bonito par de sapatos e cabelo cuidado.
mostro interesse por roupa da nova colecção, por viagens que nao seram feitas, e datas que nao seram passados comigo por perto. peço desculpa, mas ja nao estarei.
atravesso a estrada a ver se um carro se aproxima, e assim me leva para sempre, quando conduzo controlo a velocidade de outros, para saber se serei desencarcerada ja sem vida. mas nada me vem buscar, nem um viaduto que cai, por cima ou sub mim.
nao quero companhia, apenas o silencio, nao quero musicas alegres ou de amor, apenas musicas tristes, que me acompanham e entendem minha dor.
porque ainda se vive, sem amor, sem planos, sem desejos, apenas se ocupa espaço neste mundo cheio de sonhos e amor. nao é lugar para mim.
limpo minhas lagrimas e vou vivendo por enquanto, rastejando este corpo ja moribundo.
uma semana que passou, meu coraçao esta mais morto, o apetite começa a acabar, e a sede vai atraz, meu rosto ja palido vai deixando transparecer algo.
-que tens? perguntam-me as pessoas
-nada, estou engripada, a minha falsa resposta, pois nao quero que alguem pense em ajudar, pois nao ha ajuda possivel, apenas quero partir, ver quem ja foi, abraçar as pessoas que nao se despediram de mim.
passou um mes, olho-me ao espelho, limpo as lagrimas e maquilho-me, olhar vincado mas calmo, bochechas rosadas e grena nos labios, visto meu vestido branco de linho, estico meu cabelo castanho e meto suas pontas onduladas, um gancho nao deixa minha franja tapar meus olhos rosados, com pontos luz muito bem esquematizados.
minhas contas ja estao pagas, meu quarto arrumado, cartas de despedida ja feitas assinadas e em envelopes com o respectivo destino.
levantei todas as semanas dinheiro, para meus pais nao gastarei dinheiro com o funeral.
deixei tudo explicito, como quero que seja o meu ultimo contacto com o sol, ja vestida, pintada e arranjada. espero que tenham cuidado ao tirar meu vestido pois é com este que quero ser enterrada.
vao-me abrir, espero que meu vestido nao fique manchado com sangue.
telefono uma ultima vez ao meu eterno amor, combino um cafe, onde direi que o amo, mas vou partir, que vou para longe, dar uma volta a minha vida. entrego-lhe o nosso diario, pois quero que ele saiba o quanto o amo, mas ele tem de ser feliz assim como eu, e assim me despeço digo que vou viajar.
despedimo-nos com um doce beijo, o meu ultimo beijo.
janto com meus pais, de forma alegre, risos e palavras alegres, despeço-me, digo que estou cansada, um beijo no rosto de cada um, mando mensagem a amigos, desejando uma boa noite de sono, pois deu-me a saudade, ligo a minha melhor amiga e falo sobre seu namorado, sobre a revista que estamos a ver e despeço-me com um ate amanha.
deito-me na minha cama, olho para as estrelas da rua, nunca as vi brilhar tanto, vejo uma estrela cadente, e faço um desejo, quero morrer agora, a fecho meus olhos.

Thursday, October 18, 2007

males que veem por bem


por vezes agimos de boa fe, ou entao simplesmente seguimos o impuslo ou pensmos que é uma boa atitude, mas a razao nao importa, o que importa é que por vezes as nossas atitudes nao sao as melhores, nao no sentido de maguar os outros, mas sim a nos proprios, ou entao atrapalhamos nosss vidas, minha mae sempre me disse que nao nos devemos arrepender do que fazemos e é bem verdade.
sei isso pois é assim que vivo a minha vida, entretanto faço o que quero e estou preparada para as consequencias, nao so me aconteceu simplesmente estar de cabeça limpa por nunca por pontos de interrugaçao sobre (e se tivesse feito) e tambem porque no meio de mas decisoes aconteceram coisas maravilhosas. conheci uma pessoa por quem me apaixonei loucamente e sentimento esse que ainda bate de forma forte e louca, o que quero dizer com isto é que por vezes temos de nos atirar de cabeça, pois é a unica maneira de acontecer coisas fantasticas nas nossas vidas. deixe esse meu amor, apesar deser paixao e amor que sinto por ele, mas ainda bem que o fiz, pois prtecisava de me amar um pouco e viver a vida de outra maneira, e assim nao so vive como vi que op que sinto é verdadeiro, pois apesar de nao o ver ainda me reapaixono por elecom a mesma maneira.
lembrei-se quando axam que tomaram uma ma decisao olhem em volta e vejao as coisas boas que aconteceram por causa de tal acto supostamente errado

Tuesday, October 9, 2007

nostalgia

algo que muitas vezes sinto, o pq? nao sei, talvez porque algo nao esta bem, pelo menos sempre que sinto esta estranha nostalgia, vontade de ir ate a maquina do tempo e reviver alguns episodios é porque algo na minha vida vai mudar, nao é uma previsao pois sou eu que provoco as mudanças, nao sei porque mas é algo que sinto que tenho de fazer, algo em mim esta prestes a arrebentar, nao gritar e partir coisas mas sim me libertar de algo que me sufoca tenta prender minha circulaçao, nao gosto, sou umm bicho que gosta de liberdade, apesar de gostar de casa, mais nao sei

Wednesday, October 3, 2007


aqui estou eu, perdida na gruta sombria, nao sei como vim aqui parar, mas nao importa, a unica coisa que quero é poder sair daqui e assim poder voltar a bater as minhas asas, que agora estao presas nesta humidade e teia de aranha.

qual sera a saida, nao consigo ver bem nesta escuridao e falta de ceu, no escuro do bosque consigo eu passear pelas arvores e rochedos, mas aqui é me impossivel, perdia sensiblidade ao escuro, apenas tapo nminhas orelhinhas bicudas, pois os gritos de desespero e dor sao demaziado macrabos para mim.

mesmo sem os meus olhos verem consigo ver com meus ovidos, sim, consigo ver as expressoes de dor pelos gritos agunizantes, consigo ver as pessoas a gastarem as paredes para tentarem sair de tal inferno.ouço sapo feliz no seu lamachal, os morcegos a dançarem no meio de tal gritaria, pois p+ara eles nao passa de musica para seus ouvidos.sinto as teias pegadiças nos meus braços desguarnecidos, meu cabelo molhado por tal agua imunda de sais e terra ja esquecida pelo homem.

-SOCOOOOOOOOOOOOOOORRO, grito ja sabendo nao ter ajuda, nao sei como vim aqui parar, preciso de sair, porque nao consigo bater minha asas? porfavor preciso de ajuda.

contuo a andar muito lentamente, com medo de cair num poço sem fundo, sim porque ouvir seres a cair sem o som de imbate assusta-me pois ainda consigo ouvir os seus ecos aterradores.

-peço desculpa, disse-me uma voz estranha mas delicada, p+recisas de ajuda?

-sim tira-me daqui por favor. pedi eu de forma abismada e fremetica de alegria por poder vir ter ajuda.quem es tu?

Dragamm, o duende do minerais, estou a trabalhar, posso te ajudar, mas antes tens de me ajudar, para se abrir a saida para o exterior.

-sim claro, que posso eu fazer por ti?

-vem, anda comigo, da-me a tua mao, e segue-me.disse o Dragamm de forma muito afavel e simpatica. e assim fomos nos, por corredores estreitos e quase impossiveis de passar.

-va, descança um pouco, deves estar cansadissima, toma um pouco desta fruta, isto da-te energia. ao comer tal fruta citriana senti uma força acrescer dentro de mim, sentia-me com forças e pronta para trabalhar.

-que queres que faça, estou bem mais forte.

-calma, para me ajudares precisas de ver, toma este nectar, vai te dar visao e ai sim vais me poder ajudar. deu as minhas maos um frasco de vidro todo trabalhado que tinha dentro dele um cheiro estranho, menta com toque de chocolate e um ligeiro topque de rosas misruradas com margaridas, dei um golo e quando dei conta via as suas cores, verde claro com veios de amarelo e rosa cristalino, o azul parecia dançar no meio de tanta cor e alefgria, olhei para Dragamm e vi seu aspecto, o oposto da sua voz.

sua pele era verde palida, seu nariz bicudo e irregular, cheio de verrugas igualmente verdes mas com um toque avermelhado, suas orelhas eram enormes, com argolas de ouro a furar toda aquela area longicua, seus olhos eram grande e exprecivos, apesar de simpaticos trasiam com ele algum rancor e amargura, suas pestanas eram longas e vermelhas, nunca tinha visto nada assim.

seu corpo era pequeno, mas carregado de força e musculos defenidos, seu cabelo era ralo, e pretegido por uma boina amarela ja gasta. camisa sem alsas, nao porque assim foi feita, mas sim porque foram aarrancadas as mangas, talvez para lhe facilitar os movimentos. seus calçoes mais pareciam calças, devido ao seu baixo tamanho.

-olha a tua volta, e vê o explendor a que estavas proibida. olhei a volta e so via pedras e diamantes, como era belo aquele brilho e explendor.

-agora ajuda-me agarra nisto, deu-me um utencilio, agora com cuidado vai tirando pedra a pedra, e vai metendo neste cesto, e assim fiz, e enquanto o ajudava fomos falando, fui falando do meu mundo, do meu bosque encantado, dos meus amigos e das minhas historias, assim como ouvia as suas historias e encantos, desde novo que trabalhava na gruta, e que ja mal precisava de tal nectar, pois ja conhecia muito bem aquele labirinto fantasmagorico.

trabalhava la pois sua familia era comerciante de joias, e aquele era o seu oficio.

no fim de enchermos cinco cestos a terra começou a tremer, eu sentia-me assustada, mas o Dragamm segurou minha mao e disse:tem calma, esta na hora de ir embora, surgiu um buraco no tecto e com ele desceu uma escada, vem sobe, e agora agarra neste cesto, e assim fui o ajudadndo cesto a cesto, ate que el subiu e me deparei com outros duendes, igualmente verdes e expreçoes semelhantes, e um grande sorriso.

-aqui estas tui, no exterior, agora parte sim, vais ver que encontras o teu bosque encantado, despedi-me com um abraço e um beijo no rosto

assim fui eu, batendo minhas asas, sem saber como fui parar a gruta, mas tambem nao queria saber, a unica coisa que queria recordar era aquele meigo duende que me ajudou

Monday, October 1, 2007

angustia estranha


dentro de mim tenho algo estranho e devastador, vontade de chorar e gritar, algo esta dentro de mim, algo que me sufoca lentamente.não sei se é do corpo engripado que me faz ter estes sentimentos, estas sensações.
quero gritar e estrabuxar com o mundo, porque me acontece tal coisas e tais pensamentos, por vezes a vontade de matar é grande, de torturar e fazer sofrer.
quero que este ser saia de mim, quero repouso e mente sã.
quero algo que me faça feliz, que me complete e me faça sentir realizada.
vontade de chorar tenho muita, mas lágrimas estão secas, não sei se já chorei tudo a que tinha a chorar, mas não saem.
preciso de um abraço, de um consolo e de uma mão, não de piedade, nem de ajuda, apenas de apoio e carinho.
algo em mim esta para arrebentar

Thursday, September 27, 2007


vontade de escrever, mas tema, nao sei, nao o tenho, ando assim, vontade de falar sobre algo mas nao consigo pensar em nada, historias de encantar, coisas do meu ser, coisas que faça. nao sei sobre o que escrever, mas sei que tenho algo para partilhar.

a minha volta tenho apenas seres muito queridos, que têm algo para me dar em troca de algo que so eu lhes posso dar, nao digo com isto que sou perfeita, nem pensar, apenas sei que tenho algo que outros seres nao têm, e é isso que pessoas buscam em mim, da mesma forma que tento absorver um pouco de outros seres.
meus pais, tao diferentes mas tao queridos, com cada um consegui aprender, e assim muldar o meu ser.
minha mae conseguiu mostrar a importancia de um bom sorriso e paciencia para com martires e convencidos, com meu pai aprendi que nem sempre posso estar calada, e o quanto a minha opiniao tem importancia para o mundo, nao so porque o posso mudar mas sim tambem porque sou parte dele, logo tenho esse direito.
com meu pai aprendi que nao me posso limitar com pouco, que tenho de seguir em frente e ir a busca de mais, com a minha mae aprendi que nada vem ate mim, e sou eu que tenho de lutar.
meus pais ensinaram-me a tomar as minhas decisoes, e que tenho de saber arcar com elas, pois fui eu quem escolheu.
minha mae disse-me uma vez algo que nunca esqueci: Bárbara, so te podes arrepender de uma coisa, do que nao fizeste, e tem sido assim que eu tenho vivido, e sempre sem arrependimentos.
minha tia beta, ensinou-me o carinho e a ternura, o carinho que se deve dar aos nossos amados, e as simples palavras de carinho. nao tao terna como ela mas nunca esquecendo de dar um beijo de carinho sempre que apetece ser dado.
a minha vanessa, um ser lindo e magico, que criou em mim algo estranho, a necessiade de cuidar e proteger, de consular e ser consulado, nela nao ouço o que quero, mas o que deve ser ouvido, o acordar para a realidade ou viajar pelo meu pequeno mundo imaginario. como ela posso rir e chorar, com ela posso partilhar tudo, pois sei que me vai enteder e ajudar caso seja necessario, muitas vezes é melhor que a minha almofada, pois da-me respostas, mesmo quando nao as consigo descobrir.
nela vi coisas em mim que nao sabia que as tinha, força para lutar e vencer. nela esta o meu equilibrio, tanto o meu lado parvo como o serio.
a minha marta, ser que me transmite confiança e realismo, apesar de uma pitada de fantazia, para embelezar um pouco a vida que por vezes é negra e sombria, com ela a sempre um sorriso, sarcasmo e divertimento sadico, eu sou assim, ela liberta em mim esse lado negro e feliz.
a minha raquelita, com ela torno-me obsescura e sombria, mas de forma comica e divertida, com ela torno-me perversa, nem que seja para poder acompanhar a sua linhagem de ideias porcas.
a minha primuxa raquel, com ela aprendia a ser fria nas alturas certas, pensar muito bem antes de agir, mas quando necessario gritar e dizer palavroes, pois a calma esgotou-se, a sua racionalidade por vezes espanta, mas pela positiva, pois vejo que ha-de se pensar, muito antes de dar uma chapada de troca.
o meu MAGNIFICO SOUSA, peço desculpa pelas maiusculas, mas é necessario, pois ele é muito importante para mim, acompanha-me a anos, e agora nao o tenho perto, com ele falo de tudo, com ele faço M** e cometo lacunas, uma pessoa que sei que me protege, mesmo quando nao é preciso, mas é dele, com ele descobri um pouco do meu lado cabra, mas sem medo, pois eu sou assim e nao ha nada a fazer. faz-me rir com historias e parvoeiras, isto quando nao faço parte delas. que saudades meu amigo, sinto a tua falta, nao por estar mal, pois nao o estou, mas porque estou bem e queria-te aqui a meu lado, tanto que se passou e ainda nao pode te dizer as novidades que nos tiravam noites de sono e davam conversas animadas na companhia de cerveja ou sangria puxada.
joao, nao me esqueci de ti, gostei muito de te conhecer, de ler as tuas su-realistas historias e jogar jogos estranhos na tua companhia, contigo sinto-me bem, nao penso em nada, pois nao sei como consegues bloquear uma parte do meu cerebro, o racionalismo e a logica, apenas me riu e brinco, sem contar com as lutas ganhas por mim, devido a minha nao logica de: isso nao vale.
uma pessoa que nao esqueço, nao como outras mulheres, o julio, sim, digo isto porque a quem nao se esqueça dele devido ao seu charme e beleza, eu nao esqueço dele devido a suas palavras e conversas tidas comigo. ele fez-me ver que sou capaz de tudo, que posso ter o que quero e que sou uma vencedora, fez-me escorrer lagrimas, nao de tristeza mas sim de apoio, pois nas suas palavras vi o quanto sou importante, nao so para os que me rodeio como para os que virei a conhecer. um dia disse-me algo que tambem nao esqueci: o que é nosso os ratos nao roem, parece palerma tal frase, mas é uma simples e pura verdade. o que vai ser nosso vai ser e pronto, nao adianta fugir. apenas tenho uma coisa a dizer: muito obrigado.
sempre disse que nao me apaixonaria, quer dizer, ter daquelas paixoes loucas em que seria capaz de tudo, pois axava um acto louco e inracional, sem qualquer finalidade, mas houve uma pessoa que me fez mudar, sim agora vou falar de alguem que ja nao faz parte da minha vida, pelo menos do presente, pois do passado tem muito, tiago, alguem que amei muito, de forma gradual que chegou ao infinito, sei que nao tem fim o infinito, mas fui muito alem de um simples amor, com ele vi que nao faz mal amar, dar o nosso todo, pois em troca a sempre algo, nem que seja um sorriso eterno ou um olhar apaixonado, nele nao precisava de ver palavras, pois lia a sua mente.sabia o que queria, o que sentia e o que pensava, da mesma forma que a minha mente era lida e sugada.
como te amei e como ainda te amo. o que os olhos nao veem o coraçao nao sente, mentira, pois o sentimento nao passa, por vezes nao parece existir, mas nao passa de um adormecimento, pois mal dou conta o amor volta xeio de força e vitalidade.
e aqui esta, o que eu nao sabia o que dizer

Wednesday, September 26, 2007

para ti pequena sereia



muito nadava aquela sereia, cabelos de ouro claro que mais pareciam delicados fios de princesas, olhos fortes mas ternos, onde o seu azul por vezes se cofudia com o mar de coral, suas escamas verdes claras e cristalinas onde se via o reflexo da prata calma e seu busto era guardado por duas conchas coral.
pobre sereia, nao tinha vida facil, seus amigos, pequenos seres do mar pediam constate auxilio a tal beleza, pois ela guardava e protegia o seu reino.
reino do mar, onde ela era princesa, haviam gingantescos corais, cheios de pequenas janelas que guardavam seus amigos e queridos.
o mar era calmo e claro, mas ate la haviam polvos e remoras.
entao a ligeia ia nadando pelo reino, buscar alimentos e outros afins para os seus queridos.
todos os dias, depois do sol penetrar o mar, a doce ligeia (dona de uma doce sonoriadade). ja cansada descansava nos seus aposentos, onde manjava juntamente a seus pais, reis de tal mundo magico e das suas 13irmas, todas igualmente belas mas sem o seu cativante e bondoso sorriso, olhar igualmente grande mas sem a sua grandiuzidade e brilho hipotizante.
equanto ouvia as bislhotisses das suas cansativas irmas, sua boca ia bocejando enquanto seus olhos iam cerrando e sua mao brincava com a comida enquanto a outra tentava freneticamente segurar sua cabeça ja pesada.
deu um salto enquanto sua cabeça começava a cair.
-LIGEIA, deu sua mae um grito. sereia bela mas de traços fortes, seu cabelo era camarelizado e seus olhos verdes como as algas vivas e grandiozas. suas escamas eram como rubis, nao so pelo seu forte vermelho, como tambem pelo seu brilho.- es sempre a mesma coisa, brincas todo o dia pelo reino, sem te cuidares, e depois da nisto.nem com as tuas irmas confraternizas, nem um sereio tentas arranjar. ja me começo a cansar desse teu lado rebelde e sem responsabilidades.
-deixa-a, ela faz o que desejar.
- es sempre a mesma coisa, sempre a proteger a tua filha. disse a rainha ja de olhar irado e fulminate.
ja para o teu quarto. va, vai, ve se metes as ideias no lugar.
la foi a cansada ligeia, de forma quase arrastada. quando chegou a umas portadas de rosa forte uns guardas, golfinhos de carregadas feiçoes e de armaduras douradas abriram tais portas e la dentro algo de transcedental havia la dentro.
repartimento de forma estrelar onde no centro repousava uma cama de ferro amarelo claro que era vestido com sedas esmeraldas dobreadas por ouro forte esumptuoso.tal dorsel tinha tule turquesa composto por pequenas perolas a cair sobre o chao, que era pisado por pequeas pedras rosariaas e cochas nectarianas.
seu tocador prateado tinha pequenos cristais possuidores de doces e frutosas isencias, as logicuasjaelas estavam vestidas com pendentes de busios que cantavam melancolicamente, enquanto dançavam com a calma corrente.
ao deitar-se no seu leito de sonhos magicos abriu uma pequena caixa, braca com pequeas flores de liz azulao claro e suir ate ao tampo que tinha com pequena portinhola uma fada de ouro maciço.
e ao abrir tal delicado objecto via-se musica de cheiro de menta e morango e sair, seu som relaxava sua forte pulsaçao e seu olhar ja ruborizado. e assim ao ritmo de tal cheiro calmante acalentou. e assim partiu para outro mundo, mundo esse que so existia nos seus sonhos, onde apenas havia sossego e calma, onde se via cheiros fortes e alegres, onde se sentia cores propotentes e vibrantes e onde se cheirava toques suaves e macios.
seu rosto sentiu um calor, acongegante e cativante, o que sentia todas as manhas, e assim conseguia sempre forças para o seu novo dia. mas algo de estranho se passava nessa manha. nao conseguia entender tal ansiedade, vontade de derramar pequenas lagrimas pelo seu delicado rosto.
chegou ate a grande ala, onde se avistava uma infinita mesa, cheia de grandes delicias e sucos revigorantes.
sentia-se bem naquela solidao, pois era algo que estimava apesar de serem escassas as oportunidades.
depois de tal reconfurtante manjar preparou-se para mais um dia desenfreado, pegou na sua sacola de seda escarlate de reflexos dourados e partiu pelo reino, mas algo se passava, sentia o cheiro do medo, via os aromas do terror, e a angustia no peito, mas forte como sempre nao se fechou no quarto protegido.

num canto, no meio de algas e rochas estava um polvo, de 7tentaculos, um ja ferido e de olhar mau e pesado, sua beleza perdia-se no meio de tanta malicia e malvadez, procurava uma opurtunidade, queria magua a doce ligeia, aquela doce sereia que apenas ajudava seus amigos, enquanto esperavapacificamente, pois seu plano ja estava ajendrado.encamenharia a doce ligeia ate um sintio esulado e cheido de rochas e espigoes e ai, lancharia sua tinta negra para poder agarra-la com seus tentaculos e assim e matar.
-isso, vai, vai em direçao ao vale perdido, porque ai vou te poder apanhar, disse o polvo para si mesmo, convictuo de que iria apanhar a desprevenida sereia. quando a ligeia se aproximou de um coral, para apanhar alimento, o polvo aproveitou a oportunidade de lançar sua tinta viscosa sobre ligeia e mal sentiu o mar agitado devido aos seus movimentos bruscos e abriu seus sete tentaculos e agarrou com toda a sua força a ligeia.

enquanto olhava para sua lista de afazeres a ligeia foi se aproximando de um vale muito mal afamado, o vale perdido, pois la nao se via nada, apenas escuridao e tinha de ter muito cuidado pois haviam muitos espigoes e rochas cortantes, enquanto se aproximava ia sentido algo estranho, pareciam que algo ou alguem a contrulava, mas ja começavaa pensar que aquilo era fruto da sua imaginaçao, mas quando menos esperava, perdeu a visao, sentia uma densa camada sobre ela, que lhe abrandava os movementos de panico, aquele cheiro era ruim, trazia com ele maldade e desespero, mas nao ficou por ai, logo de seguia sentiou uns braços agarrarem com brutaliddae e de forma quase fatal.
mas ela conhecia muito bem aquele vale, entao concentrou um pouco da sua força e emporrou tyal ser contra uma rocha carregada de espigoes, e assim conseguio sentir seus movemntos novamente leves, mas sentia tambem dor, pois, ao tentar se livrar espetou uma ponta afiada na sua anca, e assim se ferio, mas os seus instinto foi maior, e ao ver quem lhe queria atacarnadou logo para o cimo do oceano, onde sabia que a luz maguaria mais tal polvo.
ao vir ao de cima pensava se salva, mas nao, tudo aquele sentimento nao passava de adrenalina, pois sem dar conta uma nao se avistava, 100pes, 20 velas grandes e esmeralda, voavam em sua direçao, as suas forças ja eram poucas, e mal nadar ela conseguia, quando tentava ir ate ao fundo foi culhida por uma rede, de cordas aspras e grossas, que rasparam na sua ferida, fazendo-a guinchar, de tal forma alto e agudisante que o mar ficou agitado, os peixes se afastaram, e a rede sedeu um pouco, mas nao o suficiente para se libertar. ja sem forças e com medo suas energias partiram e assim ficou o seu corpo sem vida apenas presente e pesado.

srentia seu corpo seco, e cansado, seu rosto tapava a luz que entrava por uma pequena janela.-onde estou, dizia a pequena ligeia de voz termida e exausta.ao olhar em redor, viu-se dentro de um pequeno aquario, onde seu tronco estava ao descoberto, seu cabelo estava seco, nao entendia tal sensaçao, as paredes eram tabuas de madeira negras e pesadas, aquela pequena janela tinha um pedaço de trapo ja rasgado que mal tapava tal densa luz.
ao olhar para o lado é que viu um prato com supostas iguarias, que mais pareciam restos e degestos.
-com licença, posso entrar, disse uma voz do outro lado da porta fechada.
-sim, onde estou, pergoutou logo a pequena assustada sem pensar em muito mais, quero ir para casa, disse ela de forma seria e assustada.
-desculpa mas posso, o meu capitao nao o permite, disse um jovem de traços fortes mas amigavei, sua tes era morena do sol, seus braços fortes e defenidos, e seu olhar cativante e amavel.
-preciso de ir, meus pais esperam-me, tenho de ir, por favor.
-ja disse que nao posso, peço desculpa mas nao posso, meu capitao quer-te levar-te para terra, diz que vai ganhar dinheiro contigo, desculpa, nao queria que tivesses esse triste fado, eu bem tentei, mas nao passo de um simples marujo.dizia o jovem de voz tremula a medida que se aproximava de ligeia.
coistada, apenas lagrimas saiam dos seus olhos olhos cor de mar, suas facers estavam vermelhadas, nao da falta de agua mas sim devido a tristeza e lagrimas por ela choradas, quando o marujo ja estava proximo ela agarrou-se a ele, e assim chorou, chou, ate nao aguentar.
-.meu capitao o mar esta estranho, as novem carregadas e as ondas muito fortes, nao percebo nunca vi o mar assim. disse um marujo que no mastro estava apoiado, e avistava o horisonte de longe.
-desce, vamos ter de atracar, disse o capitao, ser alto e forte de olhar propotente e serio, ar de malicia nos seus olhos, assim como sifroes.vamos, todos a trabalhar, vai ser uma grande tempestade, nao quero que nada de mal aconteça ao meu tesouro meio peixe, dizia de forma bruta enquanto uma gargalhada grave saia de sua boa.que se passa ali adiante?
-meu capitao, parecem trompas de agua, nunca avistei nada assim. disse outro marujo de forma tremula, enquanto se tentava abrigar no nada.
-VA, A MEXER, QUERO ESTE BARCO MUIT BEM ATRACADO, gritava o capitao ja com medo pela sua vida.
duas tropas gingantescas aproximavam-se de forma frenetica e arrasadora, enquanto eram seguidas por mais 13 pequenas trompas, o barco agora banava com força, ao ritmo de pancadas freneticas, nao eram as ondas mas sim golfinhos de olhar zangado e feroz, o ceu estava estranho, nao estava negro, como se havia de esperar de uma tempestade, estava sim rusado, que mais se aproximava de vermelho, as novem carregadas chocavam entre elas, criando grande coprrentes de energia que ameaçavam a nao.
_que se passa? disse o jovem marujo enquanto tentava proteger a fragil ligeia.
-sao meus pais, vieram salvar, va rapido ajuda-mer, tens de me carregar.
-o marujo olhou para seus olhos e disse:-claro minha princesa, vou te salvar, e assim deu-lhe um beijo na testa enquanto cerrava seus olhos de forma amorosa e calorosa.ligeia retribuio com um olhar doce e amistoso.
-va nao a tempo a perder, e assim foi, o jovem carregou a ligeia, com força e equilibrio pois as trompas ameaçavam virar o barco e os raios pegar fogo a todo aquele pedaço de madeira.
ja no atrium principal o jovem marujo foi avistado pelos oceanos, e com ela a pequena ligeia, e assim de forma louca e rapida o marujo jogou a pequena ate ao mar, onde nadou ate ao fundo, hidratando sua pele e sarar suas ferida, quando veio ao de cima, a tempestade passou, os golfinhos acalmaram e as tromas desaperecem, parecia que nada daquilo tinha passado.
-OBRIGADO, SALVASTE-ME A VIDA, VEM UM DIA ATE MIM, PROMETO MOSTRAR O MEU MUNDO ENCANTADO, disse a pequena ligeia com uma lagrima no rosto, lagrima rosa, de alegria e segurança.
e assim foi ela, de volta ao seu mundo, com sua famila e guardas, que tanto a amam e estimao

Thursday, September 20, 2007

a terra nao para de girar e com ela vou eu, com mudanças de vida sem tempo para assentar. um pouco de calma faria bem, talvez este redupiar de acontecimentos abrandasse um pouco.
sem tempo para a cabeça foi agora dado ao corpo, que de forma energetica vai ganhando novas formas. o coraçao começou agora a bater apenas para uma pessoa, eu, sim chegou a hora de pensdar em mim e nao nas consequencias dos outros.
assim esta a minha vida, num turbelhao, algo mudou, mas eu nao, contiuo a mesma, a menina doce que apenas quer ser feliz e ter os seus amigos sempre a seu lado.
esta menina apenas que ver outros mundos, outras formas de pensar, esquecer algumas partes do passado, e outras manter, manter de forma viva e presente ou apenas recordar quando bater a saudade.
a minha vida mudou e com ela talvez a felicidade seja outra, assim como caras novas quem sabe, e assim conversas e lugares, quem sabe? eu nao sei, mas quero ter essa resposta, por isso aqui estou eu a mudar o meu passado para ter outro futuro,m mais leve espero eu, sem lagrimas e so sorrisos

Friday, September 7, 2007

por vezes perdida, sem nada em que pensar, apenas te quero aqui, junto a mim, nao sei o porque, pois lagrimas escorri muito por ti, mas tambem sorri, e senti-me viva.
ensinaste-me algo, a importancia de amar, e o quanto isso nos faz sentir vivos.
mas agora o que tenho? nadaa, apenas a recordaçao de um beijo ardente, de uma louca noite de paixao, assim como de um doce sorriso e um meigo toque.
como te quero, como fazes me falta, preciso de ter ter, de te tocar, preciso de ti para me sentir vgiva, mas agora nao te posso ter. sera que num futuro te poderei ter? nao sei, tenho medo de pensar nisso.

Monday, September 3, 2007


perdida, no vale encantado, onde apenas tenho a saudade como amiga, espero um reencontro, nao agora mas tardio, nao sei o que pensar, nem o que posso ter, pelo menos agora, nao posso nao quero.

preciso de saber que me amas, e que me queres, e que lutaras por mim, assim como sempre lutei por ti.

minhas asas por momentos tiveram presas, era incapaz de voar, mas agora lentamente vou batendo minhas asas, nao por nao te ter, mas sim porque te quero, mas nao agora.

tantas arvores que me aconhem, deixando meu corpo fresco, enquanto o sol queima os outros seres.

a agua hidrata meu corpo, enquanto outros morrem de sede. as borboletas dançam em meu redor, deixando-me alegre, enquanto os outros seres vivem fechados na sua mente.

abre tuas asas, e dança comigo, sente a briza por baixo destas arvores plantadas pelo tempo, bebe esta agua que por muito ja passou e tem muito para nos ensinar. descansa tua cabeça, vive o momento e esquece o teu futuro, pensa no teu presente de como prazeroso pode ser.

esquece os outros seres, que apenas querem sugar a nossa alegria, que querem a nossa vida e em troca dar a sua dor, dor de nao amar, de nao saberem o que é beijar com paixao, de desejar alguem com intencidade, nem saberem ler os olhos.

como te conheço, como sei o que queres dizer quando mordes teu labio inferior, mordiscar teu indicor, enrular tua lingua para cima, ou simplesmente olhares para o horizonte.

sei o que me dizes sem abrires tua boca, sei o que queres quando te deitas a meu colo, assim como buliscas minha bocheicha.

vem, parte comigo para este mundo de fantasia, esquece os seres maus, que te querem por para baixo. nao me importo de nao te ter, de nao poder voar contigo, mas apenas quero que voes, e vejas como é belo o mundo visto daqui. sorri com felicidade, vive com intensidade, pois apenas podemos voar uma vez, faz com esse vouo dure uma internidade, de longe estarei para te ver.

beijos meu anjo, esta fada sofre porque nao te pode ter, ambos com asas e destinos tao diferentes, eu serva da natureza, que apenas aqui estou para trar dela e viver nela, tu, anjo dos humanos, que serves para acompanhar o homem e nao os seres ocultos. vejo-te, e tu ves-me?

vivendo algo unico


como me espanta este mundo virado, onde se ama quem nao merece ser amado.

o reino de emos invade o meu mundo, onde apenas uma chapada resolveria tais "tendencias" suicida.

vivo um mar de lagrimas que me corroe o coraçao,assim como rostso amigos, quero acabar com este rio salgado, que deixa marcas nos coraçoes.

vem vamos viver uma aventura, vamos correr pelos campos de alegrias, dançar no ceu da esperança, vem ate mim, ja estou a bater minhas asas, prometo que nao te deixo cair.

sei que custa e doi, eu ainda choro em silencio ou entao aos teus olhos, ainda tremo e tento seduzir, mas tambem tento esquecer, apenas por momentos tento viver outra vida, vida essa que nao teria, mas que agora tenho, e quero aproveita-la.

quero sorrisos novos a minha volta, e alguns velhos sempre acompanhar-me, quero carinhos e brincadeiras novas, quero viver uma vida nova.

mas acredita ainda espero que o passado volte, mas de forma diferente, uma historia nova onde apenas uma personagem vote a entrar, mas agora nao, agora quero viver esta vida que so posso viver agora e nao no futuro.

beijos meu anjo, como te adoro e quero proteger, lanço agora um pouco deste pó, esperando que a noite seja calma e serena

Friday, August 31, 2007

Friday, August 24, 2007

Thursday, August 23, 2007


por vezes perdida num mundo magico mas triste, onde todos têm olhos de agua e coraçoes de batimentos fortes, onde apenas a angustia é rainha, e onde todos nos somos seus servos.

por vezes as lagrimas escorrem seus rostos carregados, enquanto suas maos tentao consular seu corpo, que treme, nao de frio mas de desespero. todos se olhao a procura de ajuda e esperança, mas apenas há lagrimas em troca, troca de dores e sofrimento.

esperasse acordar de tal pesadelo, mas a dor é tanta que é impossivel fechar os olhos, e sair desse sonho mau.

confusoes batem na cabeça, enquanto o peito machucado tenta sarar suas velhas feridas.que se pode fazer, tentar voltar para o mundo real? apenas derramar lagrimas na esperança de se limpar a alma.

Thursday, August 16, 2007



enquanto caminhava pela vila encantada todos me sorriam e comprimentavam.mas algo me faltava, meu sorriso nao era o mesmo, algo faltava no meu coraçao, seu batimento era lento e sofredor.
minha mae (dona de grandes asas e possuidora de um belo rosto) tentatava me animar, dizia que um dia minhas asas cresceriam e eu poderia voar mais alto.
mas estava farta de tanta espera e falta de amor. ja cansada de sorrisos solidarios e palavras de contentamento decidi sair do meu reino, fui caminhando pelo bosque, onde o verde reinava acompanhado de petalas brancas e lilases, os raios do fogo do sol mal penetravam por entre os ramos mas mesmo assim maravilhava-me com o explendor daquela luminosidade, onde via o brilho das gotas de orvalho pendentes nas petalas avelã, onde via a delicadesa da rrelva enquanto a pisava com meus pequenos pes.via o som da agua cristalina enquanto corria meus braços quando tentava acalmar a sede da minha boca nectariana.
maravilhada com tanta beleza fui vendo o vento bater na minha face rosada enquanto meus longos cabelos grena dançavam ao ritmo de tanta beldade.
ja cansada e sem força joguei-me no chao, caindo lentamente sobre um prado de margaridas magicas, em que o comum amarelo se mistura com a braquidao com pitadas de rosa chamativo e azulao decimolado.
enquanto tentava acalmar meu fragil peito acompanhado por pequenos pessegos que tentavam se esconder num pedaço de sda esmeralda. ouvi uma flauta, melodia estranhamente melancolica e serena, onde se podia ouvir os passaros dançar, as flores a serem embaladas pela doce brisa, as nuvens brincarem por entre o tempo.
abismada com tal encanto fui seguindo o seu cheiro, menta polvilhada por canela, algodao doce coberto de crocantes pedaços de chocolate branco.. afastei uns ramos, arbustos de mimosas, que nao me deixavam sentir tal presença, mas mal ergui meu pequeno rosto deparei-me com algo, algo simples e complexo, algo belo e assustador.meus grandes olhos verde mel absorveram algo que nunca tinha presenciado.
ali estava ele, uma fada sem asas, cabelo cor do sol quando se poe, orelhas bicudas, faces vermelhadas, chapeu verde e bicudo, com fivela dourada acompanhar, calças ja fugidas com rasgoes a combinar, camisa mal vestida e desfraudada, mangas arregaçadas, como se fosse fazer algum oficio.
sua beleza abismou-me, fiquei sem voz, apenas sentia aquele cheiro, e via tanto encanto enaquanto o vento me deixava sentir o seu toque
ali escondida com medo de ser vista fui me aproximando, ate que fui avistada, uma raiz fez-me cair sobre a terra molhada.
uma mao surgiu, pronta para me ajudar, enquanto meu rosto envergonhado se erguia fui vendo de perto tal ser encantado, sorria para mim, com ar traquina e doce, minha pequena mao agarrou aquela mao maguada pelo trabalho, mas tambem macia.
-ola eu sou o Edoss, etu minha pequena fada, quem es? perguntou-me com sua voz mascula mas serena.
-eu sou a salamandra, mas nao uma fada, minhas asas ainda nao cresceram. disse eu com ar triste e envergonhado por tal situaçao.
-nao digas isso, tu es uma fadinha linda, descansa, vais ver que um dia tuas asas vao crescer, e tu vais poder voar bem alto, vais ate a lua, vais ver o noso mundo de pernas para o ar enquanto rodupias, vais molhar a ponta dos teus pes, enquanto danças sobre um reacho.enquanto me confortava com tais palavras o Edoss tirava meu cabelo fogo do meu rosto.-vem temos que tratar dessa ferida, e assim pegando-me com seus braços levou-me ate ao lago, onde me sentou delicadamente, e com cuidado foi jurrando agua sobre meu joelho, tirando lentamente a terra da ferida, e olhando-me com intensidade, e sem dar conta deu-me um beijo, beijo esse que criou borboletas na minha barriga, que me fez arrepiar e corar.
-desculpa, nao devia ter feito isto, eu sou um duende, logo nao te posso tocar.enquanto me dizia palavras que me predeficaram tentou largar minha perna, mas nao podia, pois nao deixei.
-tas a cuidar de mim, podes me tocar, eu deixo e tu queres. disse aquilo sem pensar, apenas queria sentir sua voz, ouvir o seu toque e ver as suas palavras.
enquanto trocavamos confiçoes e carinhos minha mae procurava-me, sabia o perigo que podia correr, por ser uma fada sem asas, entao voava pelo bosque, ate que aterrou e avistou-me.
-salamandra, sai dai minha querida, vem ate mim, deixa-a seu duende.dizia minha mae com força e medo por mim, ja agarrando sua varinha.
-NAO, gritei eu a minha mae.-estou bem, ele ajudou-me, cai e ele tentou sarar minha ferida, nao lhe faças mal, por favor para.falava eu com desespero enquanto meus olhos começavam a encher-se de agua salgada.
-sai do pe dele minha filha, ele é um duende, nao te pode tocar.
-voces fadas sao todas a mesma coisa, acham-se unicas, mas nos duendes é que mantemos as plantas vivas, nos é que tratamos delas.dizia o Edoss ja vermelho de raiva e angustia, enquanto minha mae me ponha atraz dela.
-nos é que as criamos, nos é que lhes damos forma e beleza. agora sai, deixa a minha filha.dizia a minha mae, estava num estado em que nunca a tinha avistado, sua tes branca estava manchada, suas veias salientes, e sua mao com muita força, força essa que me machucou e deixou marca.
-adeus, vou-me embora, nao quero discutir, tenho de trabalhar, adeus minha beleza, um beijo nesse rosto rosado, enquanto te toco nesses labios cor de pessego.enquanto se despedia uma lagrimas escorria no seu rosto.
-VAMOS VOAR ATE A LUA, PROMETO, UM DIA VENHO-TE BUSCAR, gritei eu, pois ja so via seu vulto.minha mae agarrou-me e levou-me pelos braços, voando por aquele lindo bosque, que apenas sentia minhas lagrimas caidas do ceu.
ja deitada na minha cama nao conseguia reagir, nem mesmo o som das conchas a dançarem na janela me animava, a minha colcha de arco iris dançante nao me consulava, o cheiro a ortelã nao me acalmava, simplesmente chorava, meu peito quase que rebentava de tanta força e angustia.
enquanto chorava minhas asas foram crescendo, tornando-se mais fortes e rubostas, o seu azul foi crescendo acompanhado por fios de prata, em que o vermelho se misturava com o fraco amarelo ja anteriormente misturado com o azul ceu.
enquanto chorava fui notando que algo de estranho se passava no meu quarto, os cortinados de seda rubi iam dançando ao ritmo de algo desconhecido, meus panos de parede de cetim fuzia deixavam-se embalar por algo estranho, enquanto meus buzios se perdiam no ar desconcertante.
admirada com tal efeito olhei para meu espelho de esmeraldas e safiras, longo e trabalhado, pequenas borboletas nadavam, peixes voavem e coelhos brincavam, na companhia de meu tecto estrelado, onde as estrelas aqueciam aquele espaço,
ao olhar para meu espelho vi algo que me admirou, via umas asas saidas de meu corpo, minhas costas agora para sempre protegidas, as lagrimas agora por mim choradas eram rosa, tinham com elas alegria e felicidade. tentei voar pela janela, mas estava coberta de teias, onde as aranhas olhavam para mim com tristeza, pois queriam a minha felicidade, corri ate a porta, mas tava encerrada, minha mae tinha atrancado, sete chaves para fechar meu quarto, nao sabia o que fazer, cai sobre minha cama e ali fiquei, a chorar e a gritar.-Edoss, Edoss, eu posso voar, tira-me daqui, vem comigo ate a lua.mas o cansaço era ja tanto que meu corpo adormeceu.
acordei com uma mao no meu rosto, abri meus olhos enchados e vi minha mae, ja tinha recuperado sua cor palida e sua belicadesa, beijou minha testa molhada e disse-me.
-Salamandra ja podes voar minha querida, ja podes voar por onde quiseres, vais poder encantar todos a tua volta, va toma este cha que te ajuda arranjar forças para tuas asas. era estranho aquele cha, era laranja com pitadas de ouro, acompanhado pelo cheiro de morango misturado com canela, seu sabor a pessego com pedaços de banana, estranho, mas muito bom, com ele sentia uma mistura de sentimentos, sabores e aromas, mas enquanto o bebia algo na minha cabeça ia desaparecendo, nao sabia o que, so sabia que algo deixara de fazer parte do meu pensamento.
la sai eu de meu quarto, fui voar para o ceu, todo aplaudiam e gritavam de alegria, ia lançando meus pos magicos por todo o reino, sorrindo maravilhada com aquela vista.
-o tempo foi passando, assim como as estaçoes, primavera, ja encanto a quatro estaçoes, como estou radiante.vou ate ao bosque voar um pouco por ali, sozinha, recordando a minha solidao.
enquanto voava tive vontade de aterrar e assim fiz, parei num prado de margaridas magicas, em que o comum amarelo se mistura com a braquidao com pitadas de rosa chamativo e azulao decimolado.
enquanto descansava um pouco ouvi uma flauta, melodia estranhamente melancolica e serena, onde se podia ouvir os passaros dançar, as flores a serem embaladas pela doce brisa, as nuvens brincarem por entre o tempo.
abismada com tal encanto fui seguindo o seu cheiro, menta polvilhada por canela, algodao doce coberto de crocantes pedaços de chocolate branco. ate que cheguei a uns arbustos, achei estranho aquela sensaçao, parecia que ja la tinha estado, foi quando vi, um gancho meu ali perdido, era esmeralda, nao me lembrava de la ter voado, muito menos ter pisado, estava estranha. entao enquanto ouvia a musica fui lentamente olhando para aquele ser, fada sem asas, e sem dar conta.
-Edoss. tinha-me saido aquele nome quando vi aquele rosto.
-salamandra, voltaste, e ja voas. disse ele enquanto se aproximava apresadamente e tentava segurar minhas frageis maos.quando senti o seu toque lembrei-me da minha ferida, de como me lavou o joelho, quando me olhou de forma intensa lembrei-me do seu beijo, e assim veio tudo a memoria.
-desculpa, mas minha mae tirou-me a memoria, deu-me um cha que apaga a memoria, tentei vir ate ti, mas estava encorralada, nao tinha como sair, como bater minhas asas, perdoa-me. enquanto explicava a minha ausencia, meu rosto ficou molhado, meu coraçao batia, e ele agarrava-me.
-deixa minha fada, o que interessa é que voltaste, estas aqui comido outra vez. aproximou sua boca a minha, e com medo e desejo voltou-me a beijar, minhas asas foram batendo, enquanto nossos corpos levitavam, e assim fomos ate a lua.