Thursday, March 25, 2010

NADA, EU SOU

Minha mae me perguntou: que tens?
ao que eu respondi com um sorriso doloroso: Nada.
nao menti, pois realmente nao tenho nada, nada mesmo e é isso que me magoa, nao tenho nada pois nao devo ter direito a tal, quase 1/4 de seculo e nao tenho nada, sem razao de sorrir, sem razao de viver, sem razao de lutar. Lutar pelo qué, se a nada eu tenho direito!
sempre quis saber a razao do meu ser, mas nao a encontro, nao quis ver o que a vida me tentava avisar: nao vais ter nada, nao tens direito, nao tens direito ao amor, ao prazer a alegria ou felicidade. ès como uma sombra do nosso mundo, uma ajuda de consciencia de algumas pessoas, o insentivo delas e por vezes o seu sorriso, mas só isso. Não tens direito a nada pois és um nada, um simples nada, nem zero para estatisca serves.
foste um erro, o fechar de olhos de Venus, nada mais, alma perdida neste mundo sem destino, alguem que sente, talves mais que um comum mortal mas por puro erro.
Vais saber o que é o prazer carnal o desejo, a vontade de amar, de dar e receber alGo, vais querer ser mae, vais querer ser amante, desejada e talvez amada nem que seja uma vez, mas nao o vais ter, vais desejar tudo isto mas em vao.
vais desejar deixar a tua marca no mundo, mas és apenas uma brisa fria, o bafo sofucante do verao, a chuva chata do inverno.
sou um nada

Thursday, March 11, 2010




caminho pela rua, esta frio mas não o sinto, apenas o sei pelo bafo que sai pela minha boca.
meus pés sentem as pedras da calçada, pois meus sapatos de verniz negros estão nas minhas mãos.
os cachos do meu cabelo estão agora lisos devido há chuva de minutos. meu vestido não perdeu o seu rodado, mas esta pesado pela agua chovida. ajeito-o para não me cair, pois não tem alças.
nesta noite tanta coisa se passou, como se de meses se tratassem não sei explicar.
meu coração esta vazio mas pesado, estranho eu sei, mas quando o nosso coração tem alegrias levita e quando não tem nada se enterra, como se obrigasse nosso corpo a cavar a sua própria sepultura.
caminho pela cidade, cidade portuária com historias escondidas e por contar, paixões quebradas pelas descobertas, bons vivas que davam engodo as moças inocentes, velhos amantes que não se poderão casar e assim se escondem no cais para poderem fazer amor.
essas historias acabaram, agora o amor tem outra forma, alias acabou.
caminho e penso que nunca fui amada, que queria saber como é ser amada, saber que alguém por nos faz tudo, que por nos chora por luta, que por nós morre.
caminho com o corpo tremulo, não de frio mas de choro, as lágrimas venceram, a dor e tristeza esta a querer sair do meu corpo por falta de espaço.
doi este desmame doi muito, pois inrompe pelo meu corpo sem aviso.
vejo na cidade olhares de vagabundos, homens com chi«eiro nausiabundo sem dentes que sorriem para mim, nao por simpatia mas porque me veem como um pedaço de prazer, tento correr, fugir para me salvar, mas bato numa pessoa que me agarra nos ombros, eu grito como medo e pavor sem antes de o olhar.
- andei a tua procura.
ali estava ele a pessoa por quem chorava, fugia dele para nao sofrer pois ele nao me queria.
-deixa-me.
afastei-me dele pois nao o queria perto, fazia-me mal, nao sabia o que pensar.
-afasta-te de mim, nao me baralhes, estou confusa, nao sei o que se passa. vai, deixa-me em paz.
- nao te posso deixar, tambem eu estou confuso e depois de teres fugido pensei que nao me querias, mas preciso de ver no teu olhar.
- tu nao les os meus olhos, nunca conseguiste ou se conseguiste nao viste o que querias, por isso deixa-me deixa-me de vez, nao me baralhes. vai te embora.
- NAO.
pgou no meu braço e puxou-me com ele, nao me deixava, marcou meu braço pois eu dei luta e queria ser solta, queria me afastar dele, nao o queria ver mais, queria, mas ... estava confusa, nao queria me magua.
- eu sabia, eu sabia que me ia maguar quando vim para esta festa, deixa-me deixa-me ir embora.
- nao conheces isto, nao te posso deixar aqui.
- por favor deixa-me.
- Ja disse que nao.
- eu nao sei o que quero nem o que queres, por isso deixa-me
- eu tambem nao sei o que quero, para espera, nao te vas embora assim.
consegui me soltar e corri em direção ao cais, bati no corrimao com força e vi o rio, so pensei, deixa-me ser livre, fui subindo como se de escadas tratassem e inclinei-me para a frente.
soltei as minhas maos e cai no mar.

Wednesday, March 10, 2010

ADEUS

passou, é o que posso dizer, pior é intreorizar tal pensamento.
Custa, sim custa, nao é amor, nao é isso, apenas é uma frustação pois pensei que isto fosse mais longo ou mais intenso, mas nao foi nada disso, foi uma desilução isso sim, paciencia o que nao nos mata torna-nos mais fortes, o pior é nao saber como me vingar, causar alguma inpressao, tristeza ou mesmo deixar alguem furioso, para poder sentir na pele o que eu sinto.
simplesmente nao se faz, nao devia ser assim.
isto devia ter acado depois de um beijo, de roupa rasgada e gemidos de prazer, devia ter deixado marcadas as suas costas, sentir os seus dentes na minha pele, arrepiar-me com o toque das suas maos, e nao assim.
devia ter te podido olhar com intensidade, olhar assustador de tanta intensidade e desejo. deviamos ter suado juntos enquanto me comias.
magua, sim magua, mas nao pelo que parece obvio, nao por amor, pois isso nao ha, mas por outra coisa.
pensava que eras diferente, assim como eu, mas enganei-me, es pior que os tipicos que fazem a corte de forma diabetica. pois nao es assim mas logo passa, nao se faz nao sou um boneco.
assim me despeço, ainda nao te vais aperceber da minha despida, mas mais tarde vais ver, mas ai ja vai ser tarde.
ADEUS