Monday, October 18, 2010

vejo-te com ela e riu-me, nao me crias ciumes nem colera, olho e sorrio, aproximo-me do meu companheiro e mordo-lhe a orlha, tu apertas a cintura do teu "love", patetico penso eu, o meu desejo o meu tesao sao apenas meus, de origem, o meu desejo pelo homem, e tu o que tens tu? nada, apenas nada, um vazio um desespero, queres atenção? toma, fica com ela, queres caprichos, leva, leva-os contigo, deixa-me no meu espaço, nao me desejes pois nao me vais ter, beijas-a a pensar em mim, nao se faz, incorrecto.
mas eu, eu beijo o meu companheiro com desejo, o meu simples desejo carnal, olho-te mas por curiosidade, querias nao é verdade, mas nao me tens.
peço uma bebida no balcao, mesmo ao teu lado, mas nao te falo, apenas olho e sorriu.
pensas que te desejo, que te quero, fingiste indiferente, pego na palhinha e meto-a na boca, logo te recordaste dos tempos falacios, mas nada, nao vais poder sentir o prazer atraves da minha boca, querias, anseias por ela, alias, pagavas, mas nao vais pagar, pois a minha boca hoje vai satisfazer outro homem.
teu amigo? ups, nao fazia ideia, juro que nao foi propositado.
vou me embora e sei que me segues com os olhos, balanço com elegância, sim ve o meu rabo a mexer, querias meter a mao? pagavas para lhe tocar?! muito bem, mas nao, o meu corpo vai ser tocado sim, mas nao por ti, por alguem que nao quer deixar fugir, alguem que realmente me quer comer, alguem que nao tem medo, um HOMEM, sim um HOMEM de verdade que me deseja.
desculpa estou no teu espaço, mas esta-me a saber bem, saberes que alguem me vai ter, que alguem me vai comer, alias, que alguem me vai foder.
vens ter connosco comprimentas o teu amigo e deixas claro que me conheces.
- conhecem-se?
- sim temos pessoas em comum nada mais.
minha resposta lixa-te, ficas literalmente fodido com a minha resposta, pensavas que diria que somos amigos e assim o teu amigo ja nao me quereria.
dessculpa mas quero ser fodida.
chamas a tua maiga, a mas que linda, tao bonita que ate fiquei com inveja, ou não, estou me a cagar para o teu pau de virar tripas.
- com licença, levanto-me e sigo para a casa de banho. vens atras de mim, puxas-me pelo braço enconstas-me a parede, perguntas enquanto passas os teus labios pelo meus pescoço.
- que fazes aqui?
- Vim ser comida.
sorris.
- não por ti.
afasto-me.
- vamos embora, pedi eu ao meu novo amigo.
- sim claro, vamos.
meu sorriso malicioso deixa claro o que quero, meu olhar ardente transborda sensualidade, olho para o lado e vejo-te danado, faço adeus com delicadesa e maldade e parto.
tu nao perdes tempo, gosto disso.
os teus dentes quase que me arrancam carne, mas sabe bem, tuas maos deixam marca, minhas rasto, puxo-te os cabelos, mordo-te os labios com suavidade e delicadesa, minha lingua sente os teus labios e tuas maos as minhas coxas. puxas-me para ti, queres sentir o meu corpo, estou perdida, quero-te, vem ate mim, quero-te, preciso de ti. preciso de sentir um homem agarrar-me, de sentir que sou mulher, que alguem me deseja, que alguem me use como objecto.
o teu telefone toca, nao para, axas estranho, vez o nome e comentas.
- mas que raio, o que este quer? mas pousas o telefone, nao queres saber o que ele tem para dizer, apenas me queres, eu sou a unica coisa que queres agora.
- atende. disse eu com curiosidade cabra.
- diz! agora nao posso.
mordo-te o pescoço o que o faz suspirar, beijo o teu pescoço bem junto ao telefone, para este beijo ser ouvido no outro lado.
- alguem esta chatiado, ho que pena, nao queria.
- desliga o telefone.
assim o fizeste, tiraste-me a roupa com rapidez, despi a tua com velocidade, quero sentir a tua pele, sentir os teus musculos, sentir o teu tesao.
penetra-me, so penso nisso.
podia te fazer um gosto, mas nao quero, nao quero saber de ti, o que eu quero é me vir, mas nao te estas a chatiar, o que tu queres é me penetrar, o que queres é te vir.
sintonia, sim estamos em sintonia, sabe bem saber que alguem me vai finalmente comer, que alguem nao me vai deixar pendurada, sabe bem saber que me vais foder.
ja esta, soube bem, eu gritei eu me vim, tu gritaste tu finalizaste. um doce carinho, sem nada de mais, o suficiente para os dois. vesti-me e despedi-me.
- obrigada.
aproximei-me do meu carro, estava aliviada, soube-me bem aquele simples sexo, sem brincadeiras e risadas, sem olhares e sem conversas ambiguas.
- que fazes aqui?
- fizeste sexo com ele?
- o que axas?
- diz-me que nao.
- queres que te minta?
- nao posso acreditar.
- quem te ouvir a de pensar.
- ele é meu amigo.
- e entao que queres que eu faça, ele sim quis-me comer e comeu.
- so porque ele queria?
- nao, porque tambem eu queria.
- axava-te diferente.
- e eu axava-te especial. as pessoas enganam-se nao é verdade.
tentei chegar ate a porta do carro, agarraste-me no braço e aproximaste a tua boca ao meu ouvido.
- queria-te, desejava-te, ansiava por te poder ter.
- nunca demonstraste isso, alias pelo contrario.
- sou um parvo, nao sabia o que fazer.
- parabens fizeste tudo o que nao devias. agora é tarde.
- será tarde? nao posso ter mais uma oportunidade?
- nao sei, o tempo dira.
- nao tenho tempo, responde agora.
teu corpo esta tao proximo do meu, tu sabes o que quero, sentes o vibrar o meu corpo, o tremer da minha respiração, a voz seca e ansiosa.
- deixa-me, peço-te deixa-me.
entrei no carro, arranquei e nunca olhei para tras. apaguei o teu numero e esqueci-te
adeus

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