Thursday, January 7, 2010

Estavas de costas e aproximei-me pé ante pé para não sentires a minha presença, tapei-te os olhos e sussurrei ao teu ouvido, sorriste, ias-te virar mas não deixei, peguei numa tira de seda e vendei-te os olhos, puxei pela tua mão e indiquei-te o caminho.
- Onde me levas?
- Para o paraíso.
Deitei-te na cama feita com lençóis de linho coberta de almofadas, sentias o calor das velas assim como o cheiro de camomila, canela e hortelã
Teu olfacto estava apurado, mas queria apurar os outros sentido, todos menos a visão.
Despi-te a camisa para ver o teu tronco exposto, passei a minha mão ao de leve, para sentir a tua pele, estavas arrepiado com o toque dos meus dedos.
- Frio?
- Não, só arrepiado.
- Deixa, agora vais saber o que é frio.
Peguei num cubo de gelo e fui passando ao de leve no teu pescoço, fui descendo ate ao centro do teu tronco e fui descendo pelos teus abdominais ate chegar ao umbigo, os teus transmitiam frio assim como o movimento do teu corpo, mas logo decidi aquecer as partes gélidas com a minha língua.
Peguei num pedaço de manga e passei pelos teus lábios querias trincar aquele pedaço exótico e doce, mas não deixei, em troca deixei sentires a textura da minha língua.
Espremi a manga com os dedos, para que pudesses saciar um pouco da tua sede. Mas já não era isso que querias, querias sentir os meus lábios.
Deixei, mas não foi a tua boca que sentiu, mas sim o teu corpo que agora estava coberto com chantilly.
- Apetece-me algo doce.
Disse em tom malandro.
Coloquei chantilly no teu punho e lentamente com os meus lábios fui o limpando, a minha língua ajudou, era um ponto sensível que não sabias ter e eu estava divertida a ouvir a tua respiração ofegante.
Minha boca foi subindo ate que chegou a parte interior do cotovelo. Passei minha língua, mas logo a suavidade passou a um pouco de dor, pois não resisti em apertar meus dentes para sentir o teu corpo.
Subi ate ao teu ombro e passei a minha língua suavemente por todo ele para poder sentir o doce do chantilly misturado com o salgado do teu corpo.
Ordenaste que parasse, já estava s a ficar impaciente.
- Mas tenho de te limpar!
- Não quero.
- Xiu. Disse sussurrando no teu ouvido enquanto ouvias o pingar de agua.
Tinha mergulhado uma pequena toalha em água morna com cheiro a malvas e estava a torce-la. Mas deixei alguns pingos para poder ver as gotas quentes sobre o teu corpo. Peguei na toalha e fui passando-a lentamente pelo teu tronco enquanto as minha mãos te massajavam.
- já senti muita coisa, agora quero te sentir a ti.
Tiraste a venda e quando me agarraste paraste, estavas espantado a olhar para mim, parecia que nunca me tinhas visto, estavas hipnotizado com o meu olhar, com a minha boca, com o meu peito e as minhas curvas.
Deitaste-me mas não me possuíste com força, beijaste todo o meu corpo com delicadeza enquanto que as tuas mãos me despiam a camisa negra de cetim. Meu corpo estremecia com o teu toque, era calmo mas presente, tua boca macia mas lasciva. Minhas mãos perdiam-se no teu cabelo. Minhas pernas já abertas sentiam-te próximo.
Implorava por mais, queria chegar a etapa final, tu não querias, querias ver angustia nos meus olhos, a mesma que outrora sentias e acenaste com a cabeça.
Mas eu sabia o que fazer para te ganhar.
- Quero que te venhas.
Mas enquanto disse tais palavras minha anca subiu fazendo pressão no teu ponto fraco.

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