Monday, January 25, 2010


Caminho por entre o pardo já seco, onde em tempos houve vida, tudo em minha volta esta seco, a terra já esta velha sem suportar a sua própria poeira.
Meu visto de linho outrora branco é agora bege mascavado de castanho da terra, esta rasgado, expondo assim o meu ombro e um pouco da barriga, parece provocante a racha que se encontra na perna e que sobe ate a coxa, mas não, foi apenas um galho que o rasgou.
Caminho desnorteada pelo sol frenético, meu trajecto não é recto, não pelo caminho mas sim devido a minha desorientação.
Sede, é o que tenho, calor é o que sinto, meu corpo sem se refresca por ele próprio pois em meu corpo já não se encontra água. Sinto-me cada vez mais fraca, meus tornozelos não se aguentam de pé, sinto-me a desfalecer. No horizonte vejo uma sombra muito esbatida, tem uma capa ou casaco comprido, não consigo perceber, apenas vejo uma mancha negra que se aproxima, mas ainda distante, sorriu pela esperança de um pouco de agua, mas não aguentei e assim cai inanimada naquela terra já árida.
Quando abro os olhos sinto minha pele molhada, não só o meu rosto mas todo o meu corpo, meu vestido esta ensopada, meu cabelo pesado pela agua.
Levanto-me muito rápido para ver onde estou, mas esta escuro e apenas consigo ver um pouco de luz que vem de um fresta de janela.
Deixo meus olhos se adaptarem para ver onde estou, estou numa cama aconchegante, vestida por uma manta azul estilo naval, as paredes estão pintadas de brancas e coberta por quadros, vou ate a janela e vou-lhe tocando, para saber a arte de a abrir. Consegui em volta vejo verde, relva, vejo agua, um riacho e sombras, muitas arvores.
Abro a porta e sigo o som da chaleira, não esta lá ninguém, apenas a chaleira que pede para que a tire do lume.
Vejo uma caneca com chá de camomila, despejo a agua para a caneca e sinto o cheiro calmante, doce e primaveril da camomila, mas sinto também o cheiro de biscoitos, estão a janela arrefecer, tirei um para o trincar, tinha fome.
Ouvi a porta da cozinha abrir e voltei a ver aquele volto, o sol por traz era intenço bloqueando a minha visão.
Lá estava ele, a sombra que me salvara era um ele, um jovem, talvez da minha idade, estava com um casaco de couro castanho já meio gasto pelo tempo. Tirou o seu chapéu e dessa forma pude avistar o seu rosto.
- Obrigada, obrigada por me teres salvo.
- não tens de agradecer, estavas desmaiada, não te podia deixar assim.
- porque estavas la?
- não sei, por vezes preciso de dar um passeio pelo seco, alucinar um pouco.
- eu perdi-me, perdi-me numa tempestade de areia, não faço ideia onde estou?
- Estas aqui.
Apontou para um mapa e eu fiquei abismada, tinha andado muito, nem me tinha dado conta. Estava a muitos km de distância da minha terra.
- Eu sou daqui, não sei como vim aqui parar, atravessei todo o deserto.
-Sim dai estares nesse estado. Tomei a liberdade de te molhar, estavas a precisar, mas não te preocupes usei uma esponja, não te toquei.
- Não faz mal, salvaste-me, não me importo que para isso me tivesses tocado.
. Teu vestido esta rasgado, posso te dar uma muda de roupa, não tenho é roupa de mulher desculpa.
- Não faz mal e agradeço, já agora pedia uma linha e agulha para o cozer.
- Sim claro essa racha já esta um pouco vincada.
Tentei aparar a racha com a mão para que ele não visse a pele da minha coxa.
Ele desviou o olhar e foi buscar uma roupa dele.
Estava grande sentia-me a boiar naquelas vestes. O cinto apertou as calças demasiado grandes e dei dobras nas pernas para não tropeçar, a camisa ficou grande mas assim escondia o tecido extra das calças, vesti um colete para só pela graça, para não me sentir tão descomposta.
Pedi um pouco de sabão e fui ate ao ribeiro, para lavar o meu vestido, puxei as calças para cima para poder mergulhar as minha pernas na agua, aproximei-me de uma rocha e para me sentar e poder esfregar o vestido, sabia-me bem ouvir o barulho da agua, já não me lembrava do seu som nem da sua frescura.
Quando acabei de o lavar fui estender e fui ajuda-lo com o almoço.
- Desculpa mas ainda não sei o teu nome.
- É verdade ainda não fomos apresentados.
Depois de me dizer o seu nome aproximei-me e comecei a descascar as batatas. Ele estava a fazer um guisado nunca tinha comido tal prato, mas o cheiro agradava-me.
Enquanto comíamos ele falava-me da sua terra, do que se fazia por la e explicou-me que voltar será muito complicado, visto que teria de andar por aquele deserto muitos dias, alias semanas.
Não sabia o que fazer, tinha de arranjar maneira de voltar para a minha família.
- o sol esta forte, já deves ter o vestido pronto. Eu vou ate ao celeiro, ver como estão os animais.
Fui apanhar o meu vestido e voltei-o a vestir, agora conseguia ver a sua brancura, estava mais composta, agora com a racha cozida e o ombro protegido.
Fui ate lá, ele estava de tronco nu e suado, estava a tratar dos seus cavalos, estava sentado e conseguia avistar as suas costas definidas. Aproximei-me de um balde e molhei um pedaço de trapo.
- Estas suado, deixa-me limpar-te.
Passei o pano pelas suas costas e ele inclinou a sua cabeça para traz, via o seu pescoço, não sei o que me passou pela cabeça, mas limpei também as suas costas.
Levantou-se e aproximou de mim, não deixando sequer um palmo de distância.
Suas mãos tocaram nos meus ombros, senti a sua masculinidade, mas não pela força, não me magoou.
Olhei para ele com olhar perdido mas desejoso.
Aproximou os seus lábios aos meus, mas não me beijou, apenas sentiu o toque dos meus.
Minha boca estava semi cerrada, mas desejosa por mais.
As suas mãos logo largaram os meus ombros e passaram levemente sobre o meu busto, desapertou o cordel do vestido que ajuda a proteger os meus seios, tocou com força o que me fez tremer ainda mais.
Minhas mãos sentiam as suas costas e logo subiram para lhe acariciar o pescoço.
Puxou pela mão e levou-me ate uma arca velha encostei-me a mesma enquanto lhe beijava o peito e sentia as suas costas. As suas mãos estavam perdidas nos meus cabelos enquanto sua boca me beijava o pescoço.
Puxou a minha cabeça para traz para poder ver melhor os meus peitos e beijo-os, os seus beijos misturavam-se com mordidas, minhas pernas iam-se abrindo lentamente enquanto ele me ajudava a sentar.
Encostei-me para traz enquanto ele me ia tirando o vestido dos ombros, deixou me assim exposta, mas não me importava o que eu queria era sentir a sua boca no meu corpo. Ele leu-me os pensamentos, foi beijando todo o meu corpo, enquanto que as mãos se perdiam nas minhas pernas.
Suas calças estavam desapertadas, não sei se fui eu ou ele quem as desapertou, estava demasiado excitada para pensar. Minhas pernas já o tinham entre elas, sentia o nas partes intimas, o seu roçar deixava-me louca, sentia-me molhada, minha respiração estava a ficar ofegante, queria que ele me penetrasse.
Mais uma vez a minha lente foi lida e sentio-o a entrar dentro de mim, senti prazer com aquele gesto, senti-me completamente penetrada pelo seu pénis, mas sentia que queria mais, não queria calma, queria força no seu acto, inclinei-me para ele ficando assim cara a cara, seu olhar era de malícia, queria-me comer com força, passei minha língua pelo seu peito, enquanto que minhas mãos dançavam nas suas lombares, provocando arrepios na sua pele e dessa forma mais desejo. Abri bem as minhas pernas, para ele perceber que estava a vontade, que podia usar a sua força, minhas mãos passaram pelas suas nádegas para mostrar a força com que eu queria ser penetrada.
Fiz um olhar selvagem, como se fosse um animal em caça.
Ele empurrou-me para o cimo da arca de forma a que ficasse deitada, mas levantei as minhas coxas enquanto que ele se preparava para se por em cima de mim. Voltou a penetrar-me e desta forma com mais força, não consegui evitar o gemido de prazer com aquele acto bruto e animalesco, soube me bem.
Ele possuiu o meu corpo quase como uma violação, mas eu permitia, eu atiçava com o dançar das minhas mãos, gemidos de prazer e movimentos corporais. Sentia-me a serpentiar enquanto ele me possuía, sentia-me a ser comida, nunca alguma vez tinha sido assim tão apreciada.
Ele estava quase a vir-se, mas pedi que não, calma eu disse, queria que durasse mais, estava a ser bom, não queria estragar, pus-me sentada em cima dele para poder sentir melhor o seu pénis dentro de mim e fui me mexendo delicadamente em forma circular, para poder sentir tudo, queria que todas as minha partes o sentissem. Estava mais calmo, sentia pela seu respiração, lentamente fui voltando com os movimentos mais fortes, mais propricios para a sua ejaculação, suas mãos não paravam de sentir o meu corpo, este já estava a ficar vermelho com os seus amaços.
Sentia-me como uma cadela com o cio, queria apenas ser fodida por ele.
O meu corpo já começava a dar sinais de fim de brincadeira, minha pele começara a ficar mais sensível, senti que estava prestes atingir o clímax, ele viu pelo meus olhos e movimentos o que lhe deu algum gozo, pois assim sabia que podia gozar a vontade sem qualquer problema e assim vir-se para dentro de mim, virou-me deixando-me por baixo dele e assim usou toda a sua força, eu não parava de emitir sons satisfatórios enquanto ele me comia, parecia uma bicho, um animal louco, eu não sentia dor, pelo contrario, prazer, eu só sentia prazer perante tais actos selvagens.
Estava quase eu sentia, estava quase a vir-me, mas não era a única, vi que ele também estava prestes a vir-se.
Um som longo grave saiu da minha boca, meu corpo estava hirto de tanto prazer, sentio a vir-se para dentro de mim enquanto ele ainda gemia de prazer. Cai sobre mim, cansado e rindo-se de tal sexo.

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