Tuesday, May 26, 2009

sobre a lua um sonho se vive


Enquanto a jovem sonhava a janela, seus cabelos vermelhos dançavam com o vento, seu sorriso encantava as estrelas e o seu olhar brilhante cegava a lua.
Seu sonho era grande, e impossível aos olhos de muita gente, mas ela mantinha sempre a esperança e para isso sonhava com oportunidades vindas do céu.
Enquanto a jovem sonhava para norte um jovem sonhava para sul, pensava que nunca conheceria a tal, a rapariga dos seus sonhos, jovem, sincera e serena. A pessoa que acalmaria o seu coração, que o chamaria a razão e o levaria para o conforto do lar, onde flashes não atormentariam a relação, onde os cifrões não fossem a palavra de ordem, e a fama apenas um defeito.
A lua ao ver as lamúrias de um e os sonhos de outro pensou: E porque não, mal não vai fazer.
Para ela será um sonho vivido e para o jovem uma oportunidade.
Enquanto a jovem bocejava a Lua fazia as suas magias, e assim lançou sobre a jovem uma névoa disfarçada de pólen, e ao jovem antes de deixar cair uma lágrima lançou uma nuvem no céu, em forma de uma jovem, onde com a luz das estrelas este via uns cabelos ruivos.
Os jovens caíram no sono, e ambos se perderam nos sonhos, o que estes não sabiam é que o sonho era apenas um, onde suas almas se cruzaram.
A jovem estava numa casa, branca com portadas verdes e pequenos vasos pendurados pendurando pequenas eras e flores delicadas. Esta tinha vestido o seu vestido branco com flores na base, apertava ao pescoço e expunha suas costas, o comprimento do vestido era o suficiente para mostrar suas pernas torneadas mas delicadas e o seu decote era apetecido mas não oferecido.
Ao sair pela porta da cozinha deu ate um jardim, onde se via uma churrasqueira, relva, espreguiçadeira e uma pequena casinha de ferramentas. A jovem ouviu um barulho, mas não sentiu medo, apenas vontade de espreitar.
Afastou o seu cabelo para o lado, para seu olho não ser interrompido e sua orelha ouvir com clareza. Quando viu quem era caiu de espanto e assim fez com que as madeiras e ferros ali ao lado caíssem e chamassem atenção da pessoa que se encontrava.
O jovem depois de4 cair na sua cama acordou numa pequena casa de ferragem onde suas mãos estavam sujas de serradura, por momentos não percebeu onde estava, mas logo lhe fez sentido, pois viu um cadeirão de baloiço a precisar de lixa e de uma cobertura de tinta. Não perdeu tempo em acabar tal ofício, pois sentia-se bem, tinhas umas vestes descontraídas, calças de linho beges e uma camisa de linha de algodão branca. Sentia-se descontraído, apesar de o trabalhado exigir algumas gotas de suor.
Mas logo foi interrompido ao ouvir barulho de madeiras e ferro caírem sobre o chão.
Não hesitou em correr ate a porta e lá encontrou uma moça caída no chão, com um vestido branco com rosas vermelhas, ficou encantado com pouco que viu do seu corpo mas quando focou o seu rosto ficou perplexo, pois tinha visto esse rosto antes de adormecer na realidade cruel.
Ajudou a jovem a levantar-se enquanto esta escondia um pouco o seu rosto corado.
- Estas bem? Pergunto o jovem com receio pelo rosto da jovem.
- Sim estou. Sua voz suava trémula, mas o seu rosto mostrava encanto.
- Como te chamas?
A jovem disse o seu nome, mas mal ele ouviu essas sete letras acordou.
Ao abrir os seus olhos encontrava-se de novo na sua mansão, foi beber água para acalmar toda aquela emoção e pensou: tenho de te encontrar, preciso de te conhecer.
No dia seguinte mal os galos cantavam a jovem correu pela sua vila, precisava de libertar toda a emoção que sentira, pois o que tinha sonhado era algo mágico para os seus olhos, precisava de algo para lhe provar que realmente seria feliz.
O jovem não hesitou em seguir rumo a terra da jovem, pois pela sua voz ele sabia de que terra era ela, da sua, a mesma, nasceram em terras lusas e lá ele a encontraria.
Não perdeu tempo em seguir para sul, na esperança de encontrar a jovem.
O chegar não perdeu tempo, tinha de encontrar a casa, a dita casa que ele não vira mas sabia como era, dois andares, onde uma varanda reinava no ultimo andar e as portadas verdes contrastavam com as paredes brancas.
Ao olhar para um panfleto encontrou a dita casa, não hesitou em correr ate ela. Mas lá não encontrou nada, apenas um vende-se, mas mesmo isso não o fez parar e assim pegou na sua carteira e comprou a pequena casa.
No outro lado, a uns km de distância a jovem viu o mesmo panfleto e logo comprou um bilhete de camioneta e seguiu rumo ao casarão.
Ao lá chegar viu que esta já tinha sido vendida então sentou-se no passeio olhou para o céu e suspirou: bem ao menos sonhei. E sorriu.
Mas depois ouviu um barulho mais uma vez foi meter o bedelho, seguiu ate a pequena casa de ferramentas, encostou o seu ouvido e ao espreitar viu o mesmo rosto do sonho, perdeu o equilíbrio e caiu.
O jovem correu ate esta e ao olhar para o rosto da jovem sorriu.
Por momentos sorriram sem uma palavra trocarem, pois nas suas mentes tudo se passava.
Há noite a Lua olhou para os dois e sorriu: agora sim podem ser felizes

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