Friday, June 29, 2007

eclipse



olho para ti e imagino a minha boca sobre teus peitos, minhas maos nao deixam teu corpo fugir, vejo tua pele arrepiada sobre minha respeiraçao, sinto teus gemidos de prazer, teu olhar anestesiado mas desejoso por mais.


quando me tocas sinto que nao tenho fuga, minha pele se arrepia por sentir tua respiraçao, meus peitos se exitao por sentir teu beijo, perco o controlo de mim mesma e assim te olho com vontade de mais, mais desse opio que tanto me faz falta.

la estava ele, a olhar para a sua lua, e a despedir-se por breves momentos, momentos esses que tao a pouco sabem mas que tambem sao tao desejados. sempre ao anoitecer ele olha para ela e pensa: porque, porque me fui apaixonar por ti, nao te posso ter, nao te posso tocar nem mesmo falar. tua luz palida e fragil so me enlouquece mais, pois tenho vontade de te iluminar e assim ver um sorriso dessa pequena e perfeita boca.
sempre que o sol nasce ela se lamenta, ja cansada de uma noite de choro e angustia, por se encontrar sozinha na noite, sem a sua luz, sem o seu amor: porque nao te tenho, porque te quero, porque me fascinas? sem ti a minha vida nao teria lagrimas, mas tambem nao teria amor. queria tanto sentir teu calor meu amor, queria tanto poder te tocar, queria poder me fundir a ti e assim esquecer a noite e o dia. simplesmente ver as estrelas a teu lado, sentido-me protegida e acariciada.

o amor era tao forte que nada conseguia quebrar aquele amor, o tempo nao conseguia acalmar aqueles coraçoes quentes, a medida que os dias iam passando aquele amor ia ficando mais quente, ele so conseguia dar o calor como prova de amor, e assim ela como forma de lembrança ia intristecendo o dia, aos poucos os dias foram ficando mais pequenos, assim como as noites, todos se perguntavam sobre tal fenomeno, os dias mais pequenos, mas por muito estranho que parece-se o dia mais parecia noite, e a noite mais parecia dia.
um dia algo estranho aconteceu, todos olhavam com espanto, mas sem medo, algo de magico e belo se passava.
a lua aproximava-se lentamente do sol, a medida que o tempo ia aquecendo e as estrelas se iam vendo, as crianças apontavam sem pudor, de fenomeno tao belo, todos em silencio olhavam, ela olhava para ele e dizia, hoje esqueço o dia e a noite, hoje so me quero lembrar de ti. entao vem minha vida, vem ate mim, pois hoje te vou ter, hoje te quero e hoje mato as saudades, sentindo essa tua luz sobre mim, dizia ele com ar anesteziado e carente.
preciso do teu calor, preciso que me aqueças o coraçao, as lagrimas hoje nao faram parte do meu destino.
e assim a lua se fundio com o sol e o sol com a lua, todos assestiram a um acto de amor e magico.

1 comment:

Vanessa Lourenço said...

Acho que sou uma das estrelas observadoras...e gosto tanto de o ser...ver a Lua sorrir, nada mais peço, basta-me ver-te feliz...
Ilusória ou não...a felicidade fica-te bem...
Está lindo, minha fada lunar***